Uma mulher de Guanambi, na Bahia, levou um bebê reborn para ser atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. O caso revoltou pacientes que aguardavam atendimento.

Panorama:

O caso aconteceu durante a noite do último domingo (18) e a mulher, de 25 anos, é conhecida por ter “problemas de depressão”. Segundo familiares, ela comprou a boneca há cerca de um mês por R$ 2,8 mil. A mulher com o bebê reborn não foi atendida, mas o caso foi repassado à direção da UPA.

A polêmica do bebê reborn:

Para muitas mulheres as bonecas deixaram de ser objeto de arte, admiração e item colecionável. Muitas tratam como crianças de verdade, com rotina, banhos e passeios. Nas últimas semanas viralizaram nas redes sociais diversos vídeos de pessoas até furando filas de hospitais, estacionando em vagas preferenciais de gestantes por causa dos bonecos hiper-realistas. O casos explodiram de tal forma que fizeram deputados apresentarem propostas contra este tipo de atitude com penas de multas entre cinco e 20 salários mínimos.

Outro caso que chamou atenção foi o de uma advogada procurada por uma “mãe” interessada em entrar com uma ação judicial para obter a guarda de uma boneca hiper-realista, adquirida em conjunto ao ex-marido.

Ao “Balanço Geral”, a psicóloga Joana D’arc afirmou que quando o tratamento com as bonecas chega nesse nível, se torna uma forma delirante de substituição afetiva. Assista:

O que refletir:

Além da preocupação com a saúde mental dessas pessoas, é importante atentar para a saúde espiritual. Pois por qual outro motivo alguém trataria um boneco como filho, se não precisasse preencher um espaço no seu tempo ou dentro de si?

• “As pessoas têm vivido tão distraídas e entorpecidas, que mal conseguem perceber a realidade dolorosa do que se passa dentro de si mesmas. O silêncio e a quietude interior, tão importantes para a alma, para a reflexão e para o arrependimento têm dado lugar a uma intensidade de conteúdo de frivolidades que tiram o foco do que, realmente, merece a nossa atenção. As pessoas estão caminhando para o divertimento com a alma cheia de solidão, de culpa, de frustrações e de dores, sem perceber”, reflete a escritora Núbia Siqueira.
• “Saiba que nenhuma oferta de entretenimento será capaz de dar uma alegria duradoura e satisfatória. Você pode perceber que certas realizações são tão superficiais que se enjoa da roupa nova, do carro novo ou da viagem dos sonhos rapidamente. Mas, quem nasceu de Deus desfruta de um contentamento que não depende de circunstâncias e pessoas para estar bem. Isso acontece, porque a alegria que vem de Deus é sólida e não se apoia em fundamentos instáveis”, completa.

Faça isso:

Em conclusão, se você percebe que usa alguma situação externa para preencher o vazio interior, está na hora de experimentar uma alegria profunda e verdadeira. Participe dos encontros que acontecem nas quartas-feiras e domingos no Templo de Salomão ou na Universal mais próxima de sua casa.