Movimento faz campanha de conscientização contra abuso sexual

A cada hora são notificados três casos de violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil

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No Brasil, o mês de maio é conhecido como Maio Laranja e representa um marco no enfrentamento e na prevenção ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

Engajado na campanha, o Movimento Sócio Abrigo (MSA) – uma iniciativa do programa social Universal Socioeducativo – desenvolveu uma atividade de conscientização para os menores abrigados na Casa das Cores, localizada em Santo Antônio de Jesus, na Bahia.

Atualmente, são notificados três casos de violência sexual contra crianças e adolescentes no País a cada uma hora, de acordo com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República.

MateMaterial a de conversa são ferramentas utilizadas por uma pedagoga para transmitir a mensagem da importância da autoproteção. O objetivo é ensinar as crianças sobre os limites do próprio corpo e do corpo do outro.

“Acompanhar as campanhas nacionais que defendem os direitos das crianças e dos adolescentes é primordial para o nosso trabalho”, explicou Odevan Carmo dos Santos, responsável pelo programa social na Bahia. “Diante do alto índice de exploração sexual e abuso, não poderíamos ficar fora da campanha”, afirmou.

Naira Araújo, coordenadora da Casa das Cores, disse que a instituição de acolhimento abriga menores em situação de vulnerabilidade e violência. “Quero ressaltar a importância do Movimento Sócio Abrigo em nossa instituição. O MSA realizou diversas atividades e abordou o tema de maneira didática e educativa e com uma linguagem específica para cada faixa etária”, elogiou.

Criado em abril de 2019, o Movimento Sócio Abrigo é mantido pela Igreja Universal e visa ajudar na inclusão social de crianças e adolescentes em situação de acolhimento em todo o Brasil e em mais dez países.

O MSA promove cursos, palestras, atividades esportivas, artísticas e culturais para auxiliar no desenvolvimento saudável dos abrigados.

Mensalmente, 9,7 mil voluntários do programa social atendem 3,5 mil crianças e adolescentes.

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UNICom / Cedidas