Durante todo o mês de novembro, em alusão à campanha nacional pela doação de sangue, voluntários da Universal uniram-se em prol do abastecimento de hemocentros de todo o Brasil. A mobilização organizada pelo Grupo da Saúde Universal (GSU) contou com mais de 10,3 mil doações nas principais capitais. Uma vez que cada doação pode auxiliar até quatro pessoas, é possível que mais de 40 mil enfermos recebam as bolsas de sangue coletadas.

Além dos 26 Estados e do Distrito Federal, a ação voluntária também se estendeu a outros países, como Angola, Moçambique e Uruguai.

É preciso de mais
Dados do Ministério da Saúde indicam que, atualmente, 14 a cada mil brasileiros doam sangue regularmente – o equivalente a apenas 1,4% da população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que entre 1% e 3% da população de cada país seja doadora de sangue. Todavia, embora o Brasil esteja em conformidade com este parâmetro, os bancos de sangue nacionais ainda estão operando com estoque muito abaixo do ideal. O Estado de São Paulo é um exemplo: na última semana de novembro, os bancos de sangue paulistas operavam com bom estoque apenas de sangue dos tipos A+ e AB+. Os tipos A- e B+ estavam em nível de alerta. E o estoque de todos os outros tipos de sangue estavam em
estado crítico.

Assim como São Paulo, todos os outros Estados brasileiros e o Distrito Federal precisam com urgência de doações. Por isso é importante se integrar à essa causa, que é reforçada pelos principais órgãos de saúde e também por aqueles que se preocupam com o próximo.
“Sabemos que, nesse período do ano, o estoque no banco de doações de sangue tende a diminuir e é por isso que essa campanha nacional existe. Os principais focos são mobilizar e conscientizar para a importância de ser um doador de sangue e ajudar aqueles que necessitam”, relata o Bispo Eduardo Ribeiro, responsável pelo GSU no Brasil.

Conscientes da importância dessa atitude solidária, os voluntários dos grupos da Universal realizaram suas doações nos principais hemocentros do País. Em São Paulo, as primeiras doações se concentraram nos bancos de sangue dos hospitais Samaritano e Beneficência Portuguesa, além das unidades localizadas na região metropolitana.

Guilherme Carotenuto, de 28 anos, realiza doações frequentemente e conta a sua motivação para se unir à iniciativa: “é um privilégio doar esse elemento tão importante para a vida. Quando faço a doação do meu sangue, estou passando vida para quem precisa”.

Siga doando
O GSU atua ininterruptamente com ações de conscientização e auxílio aos enfermos e aos profissionais de saúde. Em relação às doações de sangue, neste ano, o programa social promoveu, em todo o Brasil, a campanha Julho Vermelho – Mês do Doador de Sangue, com o apoio de 9 mil voluntários que ajudaram a abastecer os hemocentros do País. Além dessa ação, várias outras foram realizadas ao longo de todo o ano. Em 2022, o GSU impulsionou mais de 27 mil doações de sangue e a perspectiva é que esse número seja ainda maior neste ano.

O trabalho não pode parar, pois as doações são fundamentais para salvar vidas. Por isso, vá hoje mesmo até a Universal ou ao hemocentro mais próximo e saiba como se tornar um doador.