“Minha vida se tornou um abismo”

Thamires Andrade enfrentou ansiedade, brigas com os pais e vazio interior. Saiba como ela superou esses tormentos

Imagem de capa - “Minha vida se tornou um abismo”

A jovem aprendiz Thamires Andrade, de 22 anos, nasceu em Atibaia, no interior de São Paulo, e foi criada na capital paulista. Ela conta que teve uma infância feliz, mas as coisas mudaram quando ela se tornou adolescente.

Em casa, ela passou a conviver com brigas constantes na família. “De extrovertida e alegre, eu me tornei uma pessoa tímida e nervosa. Eu nutria ódio pelos meus pais e não conseguia ter diálogo com eles. Fui crescendo e tentando preencher aquele vazio que invadiu meu interior. Tentei com amizades, redes sociais, jogos, relacionamentos, mas tudo era em vão.”

Aos 16 anos, ela diz que passou a se automutilar na tentativa de tornar física a dor que sentia na alma, mas só conseguiu acumular cicatrizes. Segundo ela, a tristeza que sentia era tão profunda que ela até deixou de acreditar em Deus. “Eu sempre dizia ‘Deus não existe e se existe eu O odeio tanto quanto Ele me odeia’. Eu era rebelde até com Deus.”

Com essa postura de descrença, ela conta que sua vida foi ladeira abaixo. “Minha vida se tornou um abismo. Eu já não conseguia dormir e tinha muitas crises de ansiedade. Me sentia sozinha em qualquer lugar que estivesse, mesmo cercada de amigos e familiares. Parecia que eu estava sempre sozinha e minha sensação era de que ninguém se importava comigo”, diz.

Foi com esses sentimentos que, em 2019, ela passou a pensar em suicídio. No mesmo ano, sua mãe começou a frequentar as reuniões na Universal e a usar a Fé em favor de Thamires. “Eu queria me livrar da dor e da tristeza que só aumentavam, então passei a me cortar porque desejava a morte e não apenas ter um alívio. Eu odiava a Universal e até persegui minha mãe por conta da Fé que ela professava. Até que um dia ela me mostrou o vídeo de um testemunho na TV que mexeu comigo: eu me identifiquei com uma moça que tinha se livrado da depressão. Ao assistir ao vídeo, percebi que se houve solução para a vida dela também haveria para a minha”, relata.

Foi assim que ela começou a frequentar a Universal. Thamires conta que já nos primeiros dias conseguiu dormir, passou pelo processo de libertação nas reuniões de sexta-feira e se livrou dos sentimentos que a faziam desejar a morte.

No entanto, ela pontua que só conheceu a verdadeira felicidade e superou o vazio depois de receber o Espírito Santo: “2020 foi o ano da minha vida, pois eu estava decidida a ter um encontro com Deus. Eu me preparei, pedi perdão e me libertei das mágoas que tinha. Busquei o Espírito Santo com sede até que O recebi. Naquele momento, Ele me falou ‘não temas, Eu te conduzirei’. Uma alegria permanente me inundou e tive certeza de que não estava mais sozinha”.

Ela garante que, a partir disso, se tornou uma pessoa feliz. Hoje ela tem um bom relacionamento com os pais e, ao contrário de antes, o que mais deseja é viver para falar aos que sofrem sobre o poder transformador da Fé no Senhor Jesus.

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Arquivo pessoal e Demetrio Koch