“Minha vida era direcionada por aqueles demônios”

Thais Teles conta que vivia atormentada por espíritos desde a infância, não conseguia dormir e pensou até em suicídio. Saiba como ela se libertou do sofrimento

Imagem de capa - “Minha vida era direcionada por aqueles demônios”

A neuropsicopedagoga Thais Renata Teles de Sousa, de 25 anos, hoje transmite alegria a todos ao seu redor, mas nem sempre foi assim. Nascida na cidade de São Paulo, ela foi criada pela mãe e pela avó materna. Thais conta que tudo corria bem até o dia em que, ainda na infância, ela foi “oferecida a forças espirituais em um ritual satânico feito por uma vizinha”.

Daí em diante, ela comenta que passou a sofrer fortes perturbações. “A tristeza fazia parte dos meus dias, eu ouvia vozes, via vultos com frequência e sentia uma presença me acompanhando em todos os momentos. Eu me sentia aprisionada, mas não conseguia pedir ajuda. Eu era obrigada a obedecer aos pedidos que aquelas vozes me faziam, era ameaçada e sentia muito medo de punição. Quando eu não obedecia, eu apanhava dos espíritos”, afirma.

Thais explica que tentava manter a aparência de uma criança alegre e normal, mas, para as pessoas do seu convívio, era notório que ela não estava bem, embora ninguém soubesse o que fazer a respeito dos seus problemas. “Minha mente era dominada por pensamentos ruins o tempo inteiro, o que me causava pânico. Eu sentia o meu corpo pesado e a sensação de que algo me segurava. Aqueles pensamentos foram se intensificando e me afastando cada vez mais da realidade. Eu era atormentada dia e noite e minha vida era direcionada por aqueles demônios, que diziam o que eu deveria ou não fazer”, relata.

Na adolescência, ela declara que o teor das vozes mudou e que se relacionava com um demônio: “o sofrimento da infância ficou pior, eu manifestava com entidades, todo o meu corpo doía e o desespero na minha alma era grande. Passei a ter visões e a receber todos os tipos de espíritos, não conseguia mais dormir, não tinha paz e já não suportava tanto sofrimento”.

Plano diabólico

Persuadida pela voz que dominava sua mente, ela chegou a pensar em suicídio. “A voz dizia que eu só seria feliz se acabasse com minha vida para viver com ela, mas antes eu precisava executar meus familiares e até recebi orientações de como deveria matá-los. Fiquei abalada, pois não queria fazer aquilo”, diz.

Fim das perturbações

Foi nessa situação traumática que, em 2014, aos 15 anos, Thais foi convidada por uma amiga para participar de uma reunião na Universal. Ela aceitou o convite e se recorda que naquele dia se sentiu bem, mas foi “castigada pelos espíritos” ao chegar em casa. Apesar disso, ela não desistiu de buscar ajuda. Participando das reuniões de libertação, realizadas às sextas-feiras, T ais diz que entendeu que havia uma ação maligna em sua vida.

Para superar o sofrimento, ela passou pelo processo de libertação. “Passei a orar pedindo a ajuda de Deus e senti uma força dentro de mim. Aprendi sobre a fé e a vencer aqueles demônios. Descobri que precisava me entregar a Deus e me encher da sua Palavra e só assim a minha mente foi transformada”, revela.

Depois de oito meses, quando já estava livre das perturbações, Thais se batizou nas águas. A seguir, ela fez propósitos de jejuns e orações para receber o Espírito Santo. “Passei a buscar a Presença dEle incansavelmente. Eu jejuava, orava de madrugada e lia a Bíblia todos os dias para me alimentar das coisas de Deus. Em um domingo pela manhã, enquanto buscava o Espírito Santo, Ele desceu sobre a minha vida e a dor, o vazio e os anos de sofrimento se tornaram distantes. Eu fui tomada por uma alegria imensurável e pela certeza de que o Senhor Jesus estava comigo. Hoje sou feliz de verdade. Encontrei a paz para a minha alma e, desde então, passei a viver em obediência a Deus. A Palavra dEle é a Voz que me guia”, finaliza.

 

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Colaborador

Kelly Lopes / Foto: Cedida