Mesmo em meio à pandemia, mais de três mil pessoas são batizadas no Brasil

Ações foram realizadas pelos voluntários do UNP durante o propósito de visitação

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Em março de 2020, foi confirmado o primeiro caso de Covid -19 no Brasil. Na época, um homem de 61 anos, que havia viajado à Itália, apresentava os sintomas do vírus. Ele foi internado em São Paulo, recebeu o devido tratamento, mas o vírus continuou a circular no país e rapidamente se espalhou.

Após um ano de pandemia, o Brasil sofre com a crise em leitos de UTI em hospitais e com a falta de oxigênio provocando a morte de milhares de pessoas.

Diante deste cenário, as portas de comércios, escolas, empresas entre outros tiveram que fechar, e milhares de pessoas se encontram em dificuldades financeiras, e muitos têm buscado soluções para enfrentar os desafios impostos pela pandemia.

Mas, por pior que seja a situação, é preciso prosseguir, e a melhor forma de conseguir forças é encontrar o lado bom das adversidades, é encontrar a fé.

Lado este que é explorado, constantemente, pelos voluntários do UNP (Universal nos Presídios), que desde o inicio da pandemia têm se dedicado em ajudar os que se encontram encarcerados, bem como os seus familiares.

Propósito da visitação

No último dia 21 de março, o grupo realizou a terceira etapa do propósito de visitação, que abrange, desde 2020, os familiares de detentos, os quais, durante este período de isolamento social, não podem receber visitas presencias.

As famílias cadastradas pelo grupo passaram a ter um acompanhamento social e espiritual. E exclusivamente neste mês de março, além de doações, os voluntários do UNP também levaram a Palavra da Salvação, propondo aos que desejassem o batismo nas águas.

A Palavra de Deus diz: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. (Mateus 16.15 ao 16).

De acordo com informações do grupo, pelo menos 67 mil pessoas em todo Brasil foram alcançadas pela Palavra de fé, destas, mais de 3 mil foram batizadas com as águas consagradas no batistério do Templo de Salomão.

Na oportunidade, o Pastor Clodoaldo Rocha, atual responsável pelo trabalho do UNP no Brasil, ressaltou a importância deste tipo de ação, face ao que a humanidade está vivendo.

“Desde o início da pandemia, intensificamos o trabalho de acompanhamento aos familiares de presidiários, que na sua grande maioria tem enfrentado dificuldades básicas, além dos problemas de saúde. Com isso, muitos acabam em depressão, que é um problema na alma. E sabemos que este tipo de problema não é resolvido com remédios, mas, sim, com a fé”, comentou.

E acrescentou:

“Levamos a proposta da vida nova sem vazio, sem angústia, porém, o preço a ser pago é abrir mão desta vida velha, sepultando-a por meio do batismo nas águas. Neste dia 21 de março, pastores e suas esposas, e obreiros (as) realizaram o batismo de pessoas debilitadas com enfermidades, acamadas e do grupo de risco, que tiveram a oportunidade da salvação”, disse.

É importante ressaltar que: em todo o país, os voluntários do UNP respeitaram os protocolos de higienização e de prevenção à Covid-19.

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Colaborador

Sabrina Marques / Fotos: Cedidas