Mega Dance Musical 2025: confira a quarta edição do evento
A celebração ocorreu no Ginásio do Ibirapuera, na capital paulista. Saiba mais
Neste sábado (17), ocorreu a quarta edição do evento Mega Dance Musical 2025 promovido pelo grupo Força Jovem Universal (FJU).
O panorama:
- A celebração ocorreu no Ginásio do Ibirapuera, na capital paulista, começou às 14h e foi conduzida pelo Bispo Celso Junior, responsável pela FJU (foto abaixo).
- Ao todo, foram inscritas 12 companhias de dança que participaram de uma grande competição.
- O intuito do evento é incentivar o talento de jovens por meio da arte. Contudo, as apresentações não são vazias de significados, elas trazem mensagens que falam muito sobre o universo jovem. São tratados temas como: problemas emocionais, baixa autoestima, influência da sociedade, entre outros. Além disso, os estilos dos musicais eram diferentes uns dos outros, trazendo muita originalidade e criatividade para as apresentações.
- Dentre os jurados, estavam: Fernanda Chamma, diretora artística e coreógrafa; a atriz e cantora Mharessa; Paola Crosara, atriz e coreógrafa; e os atores Caio Vegatti e Murilo Cezar (intérprete de Paulo, na superprodução “Paulo, O Apóstolo”).
- Entre os intervalos, o Mega Dance Musical 2025 contou com o agito da Banda FJU, que trouxe músicas já conhecidas do público.
- O acontecimento especial foi transmitido em tempo real por meio do Univer Vídeo e do canal da FJU no Youtube.
- Por fim, vale destacar que plataforma Univer Ensino trouxe informações para os participantes sobre a educação à distância. E a loja Arca Center também esteve presente.
- Ao todo, cerca de 15 mil pessoas compareceram ao Ginásio do Ibirapuera. Mas a mesma edição do evento ocorreu por todo o Brasil.
“Nenhum relacionamento começa do zero”:
- O casal Bispo Renato e Cristiane Cardoso – apresentadores da programação “The Love School – Escola do Amor“, exibida pela Record – também participaram do evento. Eles deixaram uma mensagem para o público a respeito de relacionamentos amorosos.
- “Quando somos criados, herdamos os erros e acertos dos nossos pais. Às vezes, o seu pai errou com a sua mãe e você pagou por aquilo. E, sem ter culpa, você não tem referência do que é ser ‘pai’ ou ‘marido’. É importante você entender que nenhum relacionamento começa do zero, porque entender isso vai evitar que você entre em um relacionamento de maneira errada”.
- Semelhantemente, Cristiane observou: “às vezes, você pensa assim: ‘mas e o amor? Eu amo. E eu já decidi que não vou fazer igual ao meu pai ou mãe. Eu não vou errar’. Mas você precisa saber de uma bagagem que está no seu inconsciente. Às vezes, são coisas que você nem tem noção”.
- Ela explicou que mesmo crescendo em um lar estruturado, a pessoa constrói bagagens que são trazidas para o relacionamento amoroso nas fases seguintes da vida. “Quando você não entende este fato, você já começa perdendo”, completou.
Cuidado com o que o mundo ensina:
- Igualmente, o Bispo Renato avaliou: “uma das grandes mentiras que o mundo conta, especialmente para a juventude, é que você tem que namorar bastante, tem que beijar muitas pessoas, você tem que curtir e conhecer muita gente para não ficar parado com uma pessoa que, de repente, não é aquela que você vai gostar por toda a sua vida. Mas você não se dá conta de que quanto mais pessoas passam pela sua vida, mais aumenta a sua quilometragem. E, quando você começar aquele relacionamento com aquela pessoa que você, realmente, sonha, você já vai chegar rodado – em todos os sentidos (principalmente, no emocional). E quanto mais você traz para o seu relacionamento essas bagagens (de ter sido traído, trocado), mais complicado você vai ser como pessoa e mais anestesiado (ou seja, insensível), você será”.
- Assim, é por isso que, nos dias de hoje, as pessoas tendem a evitar um casamento e procuram ter uma vida solitária.
- Além disso, uma pessoa que cresce sem uma referência de pai ou mãe não tem informações de como se relacionar de maneira amorosa. E, com isso, essa pessoa tende a buscar fontes em diversos outros lugares (que, por vezes, são modelos errados do que se fazer diante da vida).
- “A gente aprende com o que a gente vê. E, se a gente vê em casa um exemplo errado do que é ser homem ou mulher, a gente vai procurar ser aquilo também”, alertou Cristiane.
O que fazer com esta informação:
- Então, o Bispo Renato deixou o conselho: “o que você tem que aprender com isso? Cada um é único. Você tem o seu conjunto de experiências, de criação, de crenças, de amigos que impactaram as suas crenças (porque não são só os seus pais; e, por isso, muito cuidado com quem você se mistura). Você tem a internet gritando na sua cabeça ideologias que destroem a vida amorosa das pessoas. Então, você tem que saber que, quando você começar um relacionamento, você não vai começar esse relacionamento do zero. Logo, o que está dentro de você? Qual é a sua bagagem? E o que você pode fazer para se livrar da bagagem que não te ajuda e consertar as crenças erradas que estão na sua cabeça e lhe atrapalham em um relacionamento?”
- É por isso que você precisa se conhecer, antes de entrar em um relacionamento. Responda perguntas como: “qual é o meu histórico familiar?” “O que eu penso sobre o sexo oposto?” “Eu sou uma pessoa carente?”
- “Você quer um relacionamento puro e uma vida feliz? Você tem que mudar a fonte. Você não vai tirar da ‘infelicidade’ a ‘felicidade’; da ‘mágoa’ o ‘amor’. Você tem que mudar a fonte para Deus. Se você quer prevenir o sofrimento lá na frente, você tem que aprender sobre si mesmo e sobre como identificar quem você está escolhendo para um relacionamento. Quem vai te ensinar isso? É o próprio Deus, o teu Criador. Ele te criou e vai lhe dar esse discernimento”, concluiu o Bispo Renato.
- Participe das palestras da Terapia do Amor (TdoA), que ocorrem às quintas-feiras, no Templo de Salomão e aprenda ferramentas que vão lhe ajudar nesse processo tão importante para a sua vida. Igualmente, leia o livro “Namoro Blindado“, que traz um conteúdo específico sobre este assunto.
A impressão de quem participou:
- Caique de Jesus Santos, de 25 anos, de Guarulhos, participou pela primeira vez do Mega Dance. “O que mais me chamou atenção foi a atmosfera do lugar. É uma energia muito alta”, contou. Para ele, a mensagem das apresentações trazem um conteúdo interessante e que não é abordado em outros eventos já participados. Ele destacou que ver jovens unidos em torno de um propósito bom é algo difícil de se ter hoje em dia.
- Os irmãos Talita Freitas, de 31 anos, e Moisés Freitas, de 18 anos, também compartilharam a experiência (foto abaixo).
- “Eu já vim, outras vezes, ao Mega Dance e é um evento maravilhoso. E eu quis a companhia do meu irmão para vir comigo. O Força Jovem é o meu cantinho para desabafar, para ter amigos verdadeiros, gosto muito de estar com eles, porque eles se importam com quem você é”, contou Talita.
- “Minha irmã me chamou e eu decidi vir. Eu espero bastante desse evento (principalmente, pelas apresentações)”, disse Moisés.
Projeto Help esteve presente:
- O projeto Help, que auxilia jovens que enfrentam problemas relacionados à saúde mental, disponibilizou o “Cantinho do Desabafo”, que era uma área em que os voluntários se colocaram à disposição para ouvir quem desejasse conversar sobre o tema.
- Leandro William (foto abaixo), de 24 anos, é voluntário há 2 anos e participou dos atendimentos no Mega Dance. “Quando uma pessoa passa pela situação de tentar tirar a própria vida, é porque ela não consegue enxergar um caminho. E, quando você mostra um caminho e a pessoa o aceita, ela consegue ter esperança”, contou. “Eu venci a síndrome de borderline e a síndrome do pânico. Aos 8 anos, eu já passava por psiquiatras e tomava remédios fortes, por conta do abandono do meu pai. Apesar de amá-lo, isso gerou uma mágoa profunda em mim. Fui expulso da escola. Era uma criança extremamente agressiva. Tentei tirar a vida da minha mãe. Eu tive uma vida muito difícil. Mas eu consegui superar isso, quando compreendi que havia uma saída. E isto me motiva a levar essa esperança para outras pessoas”.
- Ele acrescentou: “eu perdoei o meu pai. Convivi com ele por dois anos. Quando as pessoas pedem o perdão, elas não podem pedir o perdão esperando que a outra pessoa mude. O perdão é para o seu passado ficar para trás. O meu pai continua sendo a mesma pessoa, mas eu aprendi a amá-lo da forma como ele é”.