“Me despedi porque achei que morreria”

Lauriany Américo foi ao hospital para tratar do rompimento do apêndice e descobriu que era portadora de uma doença considerada incurável

Com dores na região lombar e do lado direito do abdômen que ficavam cada vez mais fortes, além de sentir enjoo e vomitar, a analista de recursos humanos Lauriany Américo, hoje com 27 anos, chegou ao hospital e logo descobriu que se tratava de apendicite. A cirurgia e a recuperação seriam simples, se não fossem as complicações e uma nova descoberta.

Ela tinha 25 anos quando seu apêndice se rompeu. “Isso causou uma forte infecção e perdi alguns centímetros do meu intestino. Os médicos falaram que não havia o que fazer. Eu ficaria dois meses internada para me recuperar da cirurgia e da infecção e teria de usar a bolsa de colostomia por vários anos.”

A cirurgia lhe rendeu 18 pontos na barriga, dos quais 12 se abriram. Ela precisou de antibióticos para combater a infecção e ajudar a fechar os pontos. Internada, as dores não cessaram e Lauriany não conseguia se alimentar. “O desespero e a dor foram tão intensos que chamei minha mãe e meu marido e me despedi. Eu achei que morreria. Foi uma experiência que não vou esquecer jamais. Perdi dez quilos em menos de um mês”, recorda.

Apesar da situação, ela confiou no Deus que conheceu na Universal havia dez anos e sua mãe Irany Américo de Bastos, doméstica de 50 anos que compartilha da mesma fé, intercedeu por ela.

Um novo diagnóstico
“Eu estava no hospital há nove dias sem comer absolutamente nada. Minha mãe levou a água consagrada escondida em um vidro de remédio e, assim que a tomei, senti minha força ser renovada. Levantei, tomei banho, parei de usar a sonda na bexiga e consegui me alimentar. O médico nem acreditou quando me viu porque eu parecia outra pessoa. No dia seguinte recebi alta”, revela.

Mas a alegria não durou muito. O médico informou que ela teria que continuar com a bolsa de colostomia e que, no momento da cirurgia, notou que parte do seu intestino apresentava alterações que se assemelhavam à doença de Crohn. Lauriany teria de se submeter a exames e a um tratamento.

Sem nunca ter ouvido falar da doença de Crohn, ela se entristeceu ao saber do novo diagnóstico. “O médico disse que é uma doença que não tem cura e que o tratamento e a qualidade de vida da pessoa são ruins. Além disso, conviver com a bolsa de colostomia, para mim, era um pesadelo”, comenta.

Ela se submeteu a exames de sangue, fez raio X, endoscopia, colonoscopia e duas biópsias que confirmaram o diagnóstico.

Doença de Crohn

É uma doença inflamatória crônica do trato gastrointestinal provocada pela desregulação do sistema imunológico. Ela pode apresentar sintomas como diarreia, cólica abdominal, febre e, às vezes, sangramento e perda de apetite e de peso. O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue e de imagem.

O tratamento da doença de Crohn tem o objetivo de reduzir a inflamação, controlar os sintomas e oferecer qualidade de vida, mas ele não garante a cura. Ele consiste no uso de medicamentos, reeducação alimentar e, em alguns casos, cirurgia para remoção de parte do local atingido pela doença.

Fontes: Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD) e Ministério da Saúde

A resposta definitiva
Graças à sua fé e à de sua mãe, Lauriany se recuperou da primeira cirurgia e estava decidida a lutar contra aquele novo diagnóstico. “Eu saí do hospital, mas os pontos ainda estavam abertos, com a bolsa de colostomia e ainda com uma doença que não tinha cura. Tinha que ser eu e o Altar”, diz.

Fora do hospital, Lauriany continuou usando sua fé por meio do propósito da gota do milagre (no qual a água é consagrada) e, por iniciativa própria, fez um voto com Deus. Ela se entregou completamente no Altar. Sua intenção foi se colocar na total dependência de Deus e mostrar a Ele que nela havia a fé da cura de todas as enfermidades que viria por Seu intermédio.

As complicações da cirurgia para retirada do apêndice foram superadas e, menos de um mês depois, ela repetiu os exames do segundo diagnóstico. Não havia nenhum sinal da doença de Crohn, mas o médico não acreditou. Ele alegou que era impossível e solicitou uma nova biópsia, que confirmou a cura. “O médico chamou uma equipe para analisar os exames, depois disse rindo que eu não tinha nada, que não havia necessidade de que eu continuasse com a bolsa de colostomia e marcou a cirurgia para retirá-la.”

Ela retirou a bolsa de colostomia seis meses depois do início do uso, quando o prognóstico inicial era de que teria de utilizá-la por, no mínimo, dois anos.

Lauriany sabia que aquela era mais uma prova de que a sua fé tinha sido percebida e que Deus tinha feito o milagre em sua vida: “Deus supriu tudo e, o melhor e mais importante, me concedeu a cura! Tenho uma saúde melhor do que tinha antes. Nem parece que fiz cirurgia. Não tenho nenhuma sequela, somente a cicatriz que não me importo de mostrar porque é um sinal de que eu venci tudo aquilo”.

Deus está disposto a fazer a todas as pessoas que O buscam o mesmo que fez a Lauriany.

Cura total pela fé

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Colaborador

Laís Klaiber / Fotos: Arquivo Pessoal e Mídia Goiás