Más escolhas…péssimos resultados…

O seu momento atual é fruto das atitudes que você tomou no passado e, para romper um ciclo de erros, é preciso abandonar o caminho de facilidades e optar pelo sacrifício. Parece que isso não tem lógica, mas é a única forma de ter uma vida sem sofrimentos

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A ciência traduz os fenômenos da natureza em fórmulas e conceitos e, dentro de seu universo, está a Física, que, segundo o dicionário, estuda “as propriedades das matérias e as leis que tendem a modificar seu estado e seu movimento”. Uma dessas leis é conhecida como o princípio da ação e reação (terceira Lei de Newton), que define que toda ação gera uma reação oposta de mesma intensidade.

Tudo na vida é assim. Por exemplo, as ações de uma pessoa resultam em reações na vida dela. Se as atitudes dela forem boas, os resultados também serão. Contudo, se suas atitudes forem ruins, não há como ter consequências diferentes. O problema é que muitas pessoas não pensam nas consequências quando fazem suas escolhas e, por isso, levam uma vida repleta de sofrimentos.

Quantos homens ou mulheres colocam a família de lado em busca de uma aventura com amantes? Quantas pessoas entregam suas vidas em uma mesa de apostas? Sem contar aquelas que buscam popularidade se envolvendo com drogas, bebidas, prostituição ou em ações criminosas. Só que, quando elas menos esperam, são surpreendidas.

Caminho das facilidades
É mais confortável, claro, escolher trilhar um caminho de facilidades para satisfazer os desejos pessoais. Só que é praticamente certo que essa rota traga consequências negativas, como vemos em inúmeros casos.

Recentemente, Lorraine Romero, de 19 anos, conhecida como Gatinha da Cracolândia, foi presa em São Paulo sob a acusação de tráfico de drogas. Ela morava em um condomínio de classe média, tentava se firmar como modelo, estava matriculada no curso de Direito em uma universidade particular e exibia em suas redes sociais uma vida de sucesso, mas tudo isso, de acordo com a acusação, era fruto de sua vida no tráfico. Segundo escreveu seu irmão Lorruam Bauer em sua página no Instagram, depois da morte do pai, Lorraine “se envolveu com pessoas erradas”.

O poder do livre-arbítrio
Muitas pessoas agem sem pensar no amanhã porque pensam que, a qualquer momento, obterão o socorro Divino. Sabemos que Deus é onipresente, onipotente e onisciente, mas Ele não interfere nas decisões humanas. No programa Inteligência e Fé, o Bispo Renato Cardoso lembrou que Deus não é um super-herói que socorre uma pessoa sem que ela ao menos peça a ajuda dEle e que, da mesma forma que o princípio da ação e reação é eficaz no mundo material, é também para chamar a atenção de Deus.

“Toda ação começa com o ser humano. Deus já fez a parte dEle: deixou Sua Palavra, Seu Espírito, o Nome do Seu Filho, enviou Jesus para nos dar todo direito e acesso a Ele e nos deu a inteligência. O ser humano tem a faca e o queijo na mão, mas Deus não pode cortar esse queijo e comer. É sua responsabilidade buscar a Deus e, para isso, é necessário fé, humildade e esforço”, detalhou o Bispo. Leia, a seguir, histórias de pessoas que compreenderam isso e abriram mão das ações negativas que só resultavam em sofrimento.

Resultado do crime
Na juventude, as baladas chamaram a atenção de Alex Candido da Silva, (foto abaixo) de 33 anos, mas a curtição ficava ainda melhor para ele quando era acompanhada de bebidas e drogas. No entanto o que começou como mera diversão se tornou uma verdadeira prisão: Alex ficou preso à maconha, à cocaína e à prostituição. “Eu achava que estava só curtindo. Bebia e usava drogas, carregava armas e, bêbado e drogado, dirigia os veículos. Era um caminho sem volta e, por causa dos vícios, desfiz até meus casamentos.”

Alex já tinha se casado três vezes e, em mais uma tentativa de ser feliz, ele se casou com Ana Claudia Couto Sato, de 39 anos. Ela, além dos vícios, guardava um passado marcado por traumas causados por um relacionamento abusivo. “Me envolvi com o crime quando conheci meu primeiro marido. Ele também era desse mundo, mas, quando se envolveu com drogas, me ameaçava e me agredia. Quando fui me separar dele, ele atirou três vezes na minha direção na frente dos meus dois filhos e, depois disso, entrei em depressão.”

Ana conta que passou cerca de um ano morando em um abrigo do governo e que, em razão dessa situação, só pensava em morrer. “Tentei me suicidar várias vezes e fui internada cerca de 70 vezes em clínicas para tratar a depressão. Eu tomava muitos remédios, mas nada adiantava. Para conseguir ter um pouco de paz, eu os misturava com bebida alcoólica”, comenta. Para piorar, seu sustento vinha do crime: “eu passava as madrugadas na rua roubando para sustentar os meus filhos”.

O casamento dela e Alex, duas pessoas viciadas e com muitos conflitos, resultou em mais sofrimento. “Não conseguíamos nos dar bem. O Alex era nervoso e impulsivo e eu também ficava nervosa, manifestava com espíritos malignos e tentava agredi-lo”, afirma Ana.

Apesar desse comportamento dos dois, eles desejavam mudar. Então tomaram uma atitude diferente e aceitaram um convite para participar de uma reunião na Universal. Frequentando a Igreja, eles começaram a ver as mudanças. A libertação de cada um não foi simples e exigiu perseverança, mas a decisão de ter uma vida diferente serviu de motivação para que eles passassem a obedecer os ensinamentos que vinham do Altar e a colher os resultados da Fé.

Depois do batismo nas águas, eles buscaram pelo Espírito Santo. “Mergulhei na fé, me lancei no Altar e tudo mudou. Me libertei dos vícios e conseguimos restaurar nosso casamento e tudo na nossa vida. O Altar não tem nos decepcionado e supre cada uma das nossas necessidades”, diz Alex.

Com Ana não foi diferente: a mudança das suas ações também modificou as consequências em sua vida. “Foram 37 anos de uma vida estragada, mas Deus mudou tudo dentro de mim. Hoje não tenho vício, depressão nem sequer tristeza. Sou feliz, fui batizada com o Espírito Santo e tenho outra vida. Não tenho mais vontade de morrer. Tenho é muita vontade de viver para ver meus filhos crescerem”, finaliza.

Perdida nas atitudes
Mesmo que as atitudes sejam tomadas por algum motivo que possa justificá-las, não é possível fugir das suas consequências. Foi o que aconteceu com Franciele Brito Silva, (foto abaixo) de 22 anos. “Eu me sentia desprezada pela família, vivia na casa dos outros e não tinha muito contato com meus pais e meus irmãos”, relata.

Essa situação vivenciada por Franciele foi o gatilho para que ela escolhesse um caminho que só lhe causou sofrimento. “Mudei do Piauí para São Paulo para morar com minha irmã e meu cunhado e brigávamos muito. Uma vez, em uma balada, um rapaz me falou que se eu fumasse maconha eu esqueceria meus problemas e eu fumei”. Só que, com o passar do tempo, o consumo da droga deixou de fazer efeito.

“Comecei a cheirar cocaína, a usar lança-perfume e a querer ficar bêbada. Quando eu me sentia cheia de álcool, vomitava para beber mais.”

Todas essas atitudes causavam um efeito contrário: em vez de lhe dar paz, aumentavam sua tristeza. “Comecei a me automutilar. Eu achava que a única forma de colocar para fora o vazio e esquecer os problemas era me cortando.” A situação se agravou quando, depois de uma briga, Franciele saiu da casa da irmã. “Eu não tinha para onde ir e fui morar com um rapaz que tinha conhecido, mas eu não gostava dele”, relata. Depois ela conheceu Antonio Airton dos Santos Silva, de 33 anos, que logo se tornaria seu marido, que a convidou para ir com ele a uma reunião na Universal. A princípio, ela se recusou a ir, mas depois foi vencida pela razão. “Eu falei para ele que não iria porque pensava que os pastores eram ladrões e ele me questionou o que eu teria para ser roubado. Então, raciocinei e percebi que realmente eu morava de favor e vestia até roupas emprestadas.”

Mesmo assim Franciele continuou desconfiada. “A minha opinião era que as pessoas que manifestavam com espíritos na reunião eram pagas. Então, fingi que estava manifestada. Um pastor foi orar por mim e me disse: ‘pode voltar ao normal, moça, porque você não está manifestada’. Aí vi que eu estava enganada.”

Decidida a ter uma nova vida, Franciele passou a fazer suas escolhas baseadas na Palavra de Deus. Ela se batizou nas águas, se tornou fiel a Deus e passou a obedecer aos ensinamentos do Altar. “Comecei a caminhar com minhas próprias pernas e, depois de um mês, tentei beber e não conseguia mais. A partir dali, eu nunca mais bebi nem me droguei ou me automutilei”, destaca.

Contudo ainda lhe faltava o Espírito Santo. “Em uma reunião, eu falei com Deus que se Ele não estivesse dentro de mim eu não conseguiria permanecer. Foi quando recebi uma paz muito grande e a certeza de que Ele era comigo. Foi uma mudança de dentro para fora. Eu não precisava mais falar que eu era da fé porque as pessoas percebiam a diferença em mim.”
Além da mudança interior, Franciele diz que alcançou muitas bênçãos: “sou feliz de verdade, tenho uma família unida, o amor dos meus pais, vou à casa dos meus irmãos e sou bem recebida por eles”, conclui.

Instrumento do mal
Por curiosidade, Leandro de Oliveira Carvalho, (foto abaixo) de 39 anos, começou a usar maconha. Apesar de sempre trabalhar e estudar, ele mantinha a vida imersa nos vícios. “Eu passei 18 anos da minha vida viciado em maconha, cocaína e bebidas.”

Com as drogas e as más influências, surgiram as oportunidades de fazer negócios no crime: “foi quando comecei a fazer o transporte de drogas”. Ele recebia pelo trabalho em dinheiro e em drogas, o que o ajudava a sustentar seus vícios. “Eu era um verdadeiro instrumento do mal. Ao longo dos anos na criminalidade, fui acusado de tentativa de homicídio, de formação de quadrilha, de estelionato e de falsidade ideológica.”

Seus crimes eram sempre acompanhados de muita violência: “meu apelido era Alemão, mas meus amigos íntimos me chamavam de Alemonstro. Eu tenho sete dedos da mão quebrados de tanto que eu brigava na rua, além da marca de um tiro”.

Vivendo nessa realidade, as perdas foram inevitáveis. Entretanto, mais do que a perda material, Leandro perdeu a confiança da família.

“Meu pai tinha medo de que eu o agredisse.” Ele conta que conseguiu ficar longe das drogas temporariamente, mas não tinha forças para permanecer sem elas. “Passei cinco anos sem usar cocaína e pensei que dominaria a situação, mas não foi o que aconteceu.”

O retorno aos vícios foi intenso, pois o consumo de cocaína era maior. Nessa situação, Leandro viu seu casamento ir por água abaixo. “Eu estava perdendo o meu casamento quando, em uma madrugada, assisti a um programa na TV que falava sobre a cura dos vícios. Fui com minha mãe à reunião, porque minha esposa não acreditava mais em mim.”

O primeiro passo para a reviravolta foi admitir que precisava de ajuda. “Eu entrei de um jeito e saí totalmente transformado. Uma Palavra veio do Altar e mudou a minha vida. Eu cri e confiei que o espírito do vício tinha saído e abracei a cura”, conta.

Leandro revela que, ao chegar à Universal, seu objetivo era ser curado do vício e que não tinha a intenção de permanecer, mas a participação nas reuniões despertou nele o desejo de conhecer a Deus. “Eu gostava da busca pelo Espírito Santo, então comecei a buscá-Lo. Em fevereiro de 2015, me batizei nas águas e em maio eu O recebi. Daí em diante meu casamento, minha família, minha maneira de ser e até o modo que as pessoas olham para mim mudaram.”

Com a vida restaurada, Leandro obteve novamente a confiança de todos. “Pedi perdão ao meu pai e reconquistei o respeito das pessoas.

Quando se tem o Espírito Santo tudo se encaixa”, diz. Atualmente, ele é sócio em uma marcenaria, todas as acusações contra ele foram retiradas e ele tem paz. “Hoje eu tenho uma vida que jamais esperei ter, principalmente porque consigo colocar a cabeça no travesseiro e descansar”, esclarece.

A decisão em suas mãos
Qualquer situação apresenta a você dois caminhos. Há um largo, que é percorrido, segundo o Bispo Edir Macedo, “pela pessoa que gosta de facilidades e não quer sacrifícios, não quer se esforçar e fazer a sua parte, que quer aproveitar a parte e o trabalho dos outros”; e o estreito, marcado pela obediência e trilhado por aqueles que querem se estabelecer. Qual é o caminho que você quer seguir? Saiba que suas escolhas determinam a sua vida por toda a Eternidade, já que a Salvação da alma também é uma decisão marcada pelo sacrifício.

Então, se você quer ter uma vida sem sofrimentos, escolha a vida com Deus. Siga a orientação dEle, contida em Mateus 16.24: “(…) Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”.

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Colaborador

Cinthia Cardoso - Fotos: Getty images, arquivo pessoal, Mídia FJU, Demetrio Koch