Março amarelo: Você sabe o que é endometriose?
Muitas mulheres ainda encaram os sintomas a cólicas menstruais
A campanha março amarelo traz um importante alerta à saúde da mulher como forma de conscientizá-las de uma doença responsável por afetar a fertilidade de milhões de brasileiras: a endometriose.
O que vem a seguir:
De acordo com informações da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a endometriose afeta 10% da população feminina no Brasil, sendo mais comum em mulheres em idade reprodutiva.
Por isso, a campanha Março Amarelo é realizada como forma de auxiliar na conscientização, de modo a diminuir o número de casos e complicações que podem causar infertilidade e até câncer de ovário em mulheres afetadas pela doença.
Sintomas:
Os sintomas da endometriose podem ser facilmente confundidos com simples cólicas menstruais, o que pode gerar atraso no diagnóstico.
- Entre os sintomas estão cólicas menstruais intensas e sangramento excessivo.
- Não é qualquer cólica menstrual que é endometriose, mas ela deve ser investigada.
- Irregularidade menstrual, dor durante a relação sexual e dificuldade para engravidar também devem ser observadas.
- Estudos mostram que pode levar até sete anos dos primeiros sintomas até o momento que a mulher procura tratamento.
- Mesmo adolescentes que menstruam há pouco tempo e sentem dor devem relatá-la ao médico.
Diagnóstico e tratamento:
- O diagnóstico é baseado em resultados de exames físicos, laboratorial e de imagem, como o ultrassom e a ressonância magnética.
- São opções para o médico responsável pelo acompanhamento da mulher com endometriose medicamentos como anticoncepcionais orais, injeções intramusculares, entre outros.
- Há tratamentos que podem ser usados como forma de oferecer conforto e alívio dos sintomas como a fisioterapia e a acupuntura. E para casos em que o tratamento clínico não apresenta resultados, o médico pode recomendar a cirurgia.
Vale a pena notar:
Com o avanço das pesquisas e a melhora progressiva da qualidade dos exames, a endometriose pode ser diagnosticada e tratada precocemente. Por isso, a prevenção se faz com hábitos saudáveis, que incluem alimentação equilibrada, atividade física e consultas regulares ao ginecologista.