Mãe você conhece a força que tem?

Mesmo que pareça que o choro por um filho a enfraqueça, há algo que, se colocado em prática, mudará toda a sua família. Entenda

Hoje, 8 de maio, comemora-se no Brasil o Dia das Mães. É uma data em que muitas delas se encontram com seus filhos, fazem almoços em família e ganham presentes. Contudo muitas choram por verem seus filhos sofrerem as consequências de suas más escolhas.

Com certeza, muitas trocariam qualquer presente para vê-los transformados. Se este for o seu caso ou de uma mãe próxima a você, saiba que existe um ponto final para essa vida de desprazer. O Senhor Jesus pode lhe conceder isso, pois Ele conhece o sofrimento de uma mãe, como está registrado em Lucas 7.11-17: “E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão. E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o que fora defunto assentou-se, e começou a falar. E entregou-o à sua mãe. E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo. E correu dele esta fama por toda a Judeia e por toda a
terra circunvizinha.”

Essa mulher só conhecia a dor, pois já tinha perdido o marido e depois seu único filho ainda jovem. Porém, durante o cortejo do seu filho morto, ela viu o Senhor Jesus vir ao seu encontro, compadecido dela, dizer para que ela não chorasse mais e, em seguida, mudar totalmente o destino de sua família.

É da mesma forma que, atualmente, o Senhor Jesus se compadece de uma mãe que caminha pelos “cortejos” da vida de um filho. Como aquela viúva, uma mãe pode ver seu filho “reviver” quando encontrar o Senhor Jesus, ao buscá-Lo em Sua Casa: a Igreja. Aliás, a Igreja do Senhor Jesus faz também o papel de Mãe para todos que chegam até ela. Cada Igreja é a Mãe espiritual que ensina o caminho da Salvação e também os princípios éticos e morais que, muitas vezes, algumas pessoas não aprenderam em suas casas. É por meio desta Mãe espiritual também que é ensinada a Fé que, quando colocada em prática, traz resultados.

Os olhos da Fé
Em entrevista à Folha Universal, o Bispo André Cajeu, responsável pelo trabalho evangelístico da Universal no Estado do Rio Grande do Norte, falou de como sua mãe sofria quando ele era adolescente. “Eu carregava uma maldição hereditária de vícios e inúmeros conflitos. Eu chegava em casa bêbado e drogado, a ponto da minha mãe ter que me dar banho por eu não conseguir parar em pé. Mas, um dia, ela assistiu a um programa da Igreja na TV, foi à Universal e aprendeu sobre a Fé que produz resultados”, conta.

O Bispo se recorda que a mudança de comportamento de sua mãe chamou a atenção dele. “Antes disso, ela dava sermão, gritava comigo, mas, depois, quando eu chegava drogado, ela estava com um sorriso no rosto e me tratava bem, como se eu já estivesse transformado. Suas palavras, atitudes e reações fizeram toda a diferença”, declara.

Dilce Victor Mello, de 83 anos, mãe do Bispo André, afirma que, naquela época, chorava muito pelo filho, mas que, assim que conheceu sua força pela prática da Fé, viu a transformação completa dele. “Eu orava, levava as fotos e roupas dele para serem consagradas e o entreguei no Altar. A partir daí, eu não me desesperei mais. Assim, ele se converteu ao Senhor Jesus e se tornou um ganhador de almas. Desde então, ele me enche de orgulho e de alegria”, ressalta.

O Bispo André salienta que o uso da Fé racional fez com que sua mãe obtivesse o resultado que desejava e que nenhuma mãe pode se deixar levar pelos sentimentos. “O sentimentalismo é uma das coisas que mais impedem a ação de Deus nos filhos por meio de suas respectivas mães. Antes, minha mãe se ajoelhava implorando com lágrimas para que eu mudasse, mas como isso seria possível se havia um demônio dominando a minha mente, o meu corpo e a minha alma? Eu continuava na mesma situação. A Fé que minha mãe aprendeu a exercitar na Palavra de Deus a fazia crer nas promessas e confiar no caráter Divino de que, apesar de seus olhos verem o contrário, Ele cumpriria o que prometeu”, explica.

Com base em sua experiência, ele deixa um conselho para as mães: “tenham plena convicção de que Aquele que prometeu é fiel para cumprir (Hebreus 10.23). Basta crer, perseverar e exalar o Senhor Jesus por intermédio da sua conduta e do seu comportamento cristão, com amor aos seus filhos que são problemáticos”.

A perseverança, aliás, contribui para que o milagre aconteça, como no caso da mulher cananeia que pedia insistentemente que Jesus libertasse sua filha, como está descrito em Mateus 15.28: “Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.” Isso quer dizer que, se a resposta que você quer ainda não chegou, não desanime. Insista até que seu milagre aconteça, como mostram as histórias das pessoas a seguir.

Depois de um livramento, ela despertou
As cariocas Rosimar da Conceição Rosa, doméstica, de 45 anos, e sua filha Juliana Rosa Amancio, (foto abaixo) auxiliar de professor, de 22 anos, revelam que a harmonia que desfrutam em sua relação hoje é fruto da Fé de Rosimar.

Ela conta que a filha cresceu frequentando a Universal e foi criada segundo a Palavra de Deus, porém, aos 17 anos, ela mudou: “a Juliana passou a fazer tudo o que não fazia antes. Ela me desobedecia, ia para baladas e boates, era namoradeira, saía com as amigas e só voltava para casa de madrugada ou só no dia seguinte.

Quando eu falava de Deus, ela ficava chateada e passava dias sem falar comigo. Na época, eu fazia propósitos, orava e dizia: ‘Senhor, ela é Sua e foi apresentada em Teu Altar’”, recorda.

Rosimar viu a situação piorar quando a filha passou a trabalhar como modelo. “Ela ficou orgulhosa, mentirosa e dona de si e eu me tornei uma desconhecida para ela. Certos dias ela me ignorava e isso para uma mãe é muito duro, mas continuei na Fé, sempre estendendo a mão a ela, orando e determinando que ela seria do Senhor”, afirma.

Juliana lembra de suas ações: “comecei a beber e a fazer tudo para mostrar aos outros que eu podia ser igual a eles. Se minhas amigas tinham um relacionamento, eu também queria ter; se bebiam, eu também queria beber”. Ela sabia do sofrimento de sua mãe e, por conhecer a Palavra de Deus, pensava em parar com suas atitudes erradas, mas ainda dava prioridade a suas vontades: “em todos os lugares aonde eu ia para me divertir, eu me lembrava das palavras da minha mãe e me perguntava o que aquele momento traria de bom para mim. Eu sabia que, se morresse, a minha alma estaria no inferno, mas, eu continuava afrontando minha mãe”.

Até que, em uma das suas saídas escondidas, Juliana recebeu um livramento Divino que a fez refletir: “estávamos em um carro todos bêbados e quem dirigia entrou na contramão em direção a um ônibus que, depois, freou. Só me vinham na mente as palavras da minha mãe me alertando sobre a Salvação. Passou um filme na minha cabeça de como eu era feliz com Jesus”, revela.

Não demorou para que, em 2018, Juliana buscasse a Deus na Universal. “Eu me entreguei a Jesus, tive o meu encontro com Deus e recebi o meu bem mais precioso: o Espírito Santo. Agradeço a Deus por minha mãe ter lutado por mim e agora nós temos uma ótima relação. Hoje, ela pode confiar em mim.”

Rosimar conclui que hoje sua filha é sua grande amiga. “Não foi da noite para o dia que a mudança aconteceu, mas com muita luta, oração e confiança em Deus. Houve uma transformação total nela, não apenas de aparência, mas de caráter. Hoje ela é obreira da Casa de Deus e servimos juntas ao nosso Senhor”, afirma.

“Uma mãe de joelhos faz com que o filho permaneça de pé”
Alguns filhos insistem em não dar ouvidos aos conselhos das mães e acabam pagando um alto preço por isso. No entanto a intercessão de uma mãe provoca milagres. Prova disso foi o que aconteceu com o gerente de loja Gabriel Queiroz de Albuquerque Vicente, (foto abaixo) de 31 anos, filho da pedagoga aposentada Neide Queiroz de Albuquerque Vicente, de 65 anos.

Neide conta que ficou viúva quando Gabriel tinha 15 anos e que viu o filho se afundar nas drogas. “O Gabriel foi criado com muito amor e era uma criança tranquila. Porém, depois da morte do pai dele, descobri que ele estava consumindo maconha. Eu não sabia lidar com aquela situação e sofri muito”, diz.

Foi nesse período de preocupações que Neide foi evangelizada e passou a frequentar a Universal. Foi assim que ela aprendeu o poder da Fé. “Eu orava, jejuava e passava noites em vigílias por ele. Muitas vezes, eu saía aos domingos pela manhã para ir à igreja e o encontrava no caminho voltando das noitadas. Foi uma luta muito grande, mas eu pedia a Deus para que guardasse a vida dele”, conta.

Por um tempo, Gabriel passou a frequentar a Universal com a mãe, no entanto, ele não teve um real encontro com Deus e, depois de uma desilusão amorosa, ele mergulhou nas drogas de novo. “Quando me frustrei, me afastei de Deus e mergulhei ainda mais fundo na cocaína, na maconha e nas bebidas. Eu queria resolver todos os problemas usando drogas e vivia em função delas. Passei dez anos nessa situação”, narra.

Neide enfatiza que, apesar de ver o tempo passando, ela não deixava de crer que o milagre aconteceria e orava pedindo a Deus que criasse situações para que o filho se voltasse para Deus. Então, no final de 2019, após um susto, o jovem tomou a decisão mais assertiva de sua vida: “como eu usava muita cocaína, eu tive um derrame pleural (acúmulo de líquido entre os tecidos que revestem os pulmões e o tórax) e fiquei internado. Passei por um procedimento para retirar o líquido do pulmão e o médico disse que se eu tivesse demorado mais duas horas morreria afogado em terra firme. Eu tive muito medo e, ainda no hospital, me apeguei a Deus”, relata.

Neide, mais uma vez, recorreu ao sobrenatural: “eu levava a água consagrada para ele e orava ainda mais. Meu filho cheirava mal, ficou muito magro e usava dois drenos, mas eu sabia que Deus estava agindo”. Após um mês de internação, ele recebeu alta e buscou ajuda na Universal. “Eu entreguei minha vida para Deus e me libertei dos vícios. Hoje, sou um novo homem e tenho um casamento abençoado. Agradeço a minha mãe por ter insistido por mim”.

Neide se recorda que sua luta durou 15 anos: “foi necessária a perseverança e hoje meu filho é o que sempre desejei que fosse”. Ela revela qual é o segredo: “uma mãe de joelhos em oração faz com que o filho permaneça de pé”.

“Com a força do braço, eu não resolveria”
Hoje as corretoras de imóveis Suelane Sousa Carvalho, de 41 anos, e sua filha, Marina Bernardo Carvalho dos Santos, (foto abaixo) de 21 anos, contam que os interesses comuns delas ultrapassam a profissão, mas que nem sempre foi assim. Elas revelam que, por um tempo, já tiveram até que se afastar uma da outra.

Suelane é mãe de quatro filhos e Marina é a primogênita. Ela conta que os criou frequentando a Universal, mas algo aconteceu: “a Marina era uma criança tranquila, estudiosa e que me ajudava muito em casa, mas, quando ela completou 12 anos, esfriou na Fé e não me obedecia nem me respeitava. Ela mentia muito, saía dizendo que ia para a escola, mas ficava bebendo com os amigos. Então, brigávamos muito e ela me via como sua inimiga”.

Suelane relata que passava muitas noites em claro por causa da filha e que chorava com medo de que algo ruim acontecesse a ela. “Quando a Marina tinha 13 anos, eu não tinha controle sobre ela. Ela saía e eu ficava desesperada sem saber onde ela estava. Eu ainda não tinha entregado minhas preocupações a Deus”, admite.

Marina lembra do período em que se afastou da mãe, mas também do quanto sofria longe da Presença de Deus: “eu dei muito trabalho para a minha mãe, até que ela não aguentou e eu me mudei de São Paulo para a Bahia para morar com o meu pai. Só que lá eu piorei. Eu tinha um relacionamento muito conturbado, era traída e sofria muito, até que terminei. Assim, todos os dias eu tinha que beber para tentar preencher o vazio que eu sentia. Além disso, eu consumia maconha”.

A saúde física de Marina refletia seu estado interior. “Eu estava com paralisia do sono, amnésia alcoólica e gastrite nervosa, por causa do uso de álcool. Com isso, emagreci dez quilos”, diz. Contudo, enquanto Marina estava na Bahia daquela forma, sua mãe desenvolvia e praticava a Fé inteligente. Ela conta o que fez: “eu entendi que, com a força do braço, não resolveria nada. Então, eu fazia todos os votos de Fé pela família, ungia os pertences dela, orava de madrugada e, nas reuniões na Igreja, aos domingos, eu tocava no assento da poltrona e determinava que ela estaria sentada ao meu lado”, descreve.

Após cerca de um ano longe da mãe, Marina voltou para São Paulo e o comportamento da mãe chamou sua atenção. “Eu via minha mãe sempre buscando por mim e seu carinho e cuidado comigo me faziam pensar no amor de Deus. Então aceitei o convite de voltar para a Igreja e buscar ajuda.”

Frequentando as reuniões, Marina teve a chance de recomeçar. “Eu me batizei nas águas, me dediquei na busca ao Espírito Santo e O recebi. Essa é a razão da minha alegria. Hoje, tenho paz, sou completa e não preciso de nada para me preencher, porque eu tenho o Senhor Jesus. Agora, meu relacionamento com a minha mãe é maravilhoso.”

Suelane, atualmente, tem prazer de falar de sua filha: “pela Fé, minha filha foi transformada e hoje é uma obreira abençoada e casada com um homem de Deus. Juntos, eles cuidam de jovens que passam pelos problemas que ela passou”. Ela menciona um versículo bíblico que despertou sua fé naquela época e que pode fazer o mesmo com todas as mães que sofrem por seus filhos: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16.31). Portanto, se você tem chorado em sua casa, faça como essas mães: busque o Senhor Jesus e apoie a sua Fé nEle.

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: getty images, arquivo pessoal, Mídia FJU-Pendotiba/RJ, Mídia FJU-Cine Carioca/RJ, Mídia FJU-Rochdale/SP