O fim de mais um ano se aproxima e, como de costume, milhares de pessoas correm para fazer suas apostas nos jogos de loterias. O prêmio acumulado em milhões chama atenção e muitos ficam na esperança de se tornarem os mais novos milionários. Mas, será que tantos zeros podem, realmente, mudar a vida de uma pessoa?

Alguns casos mostram que não. Em 2002, Andrew Jackson Whitakker ganhou uma fortuna de 113 milhões de dólares em um sorteio especial de Natal. O homem já acumulava em sua conta cerca de 17 milhões, o que lhe somou 130 milhões de dólares.

Anos mais tarde, Andrew sofreu com vários processos, além de ter que trabalhar em dois empregos para sustentar a família.

Sorte passageira

Recentemente, a repórter espanhola Natalia Escudeiro pediu demissão ao vivo ao canal RTVE. Um bilhete premiado da loteria de Natal foi o motivo da atitude inesperada dela. Porém, o prêmio que ela achava ser de quatro milhões de euros, foi equivalente a 22 mil reais, pois o valor inicial teve que ser dividido por todos os demais vencedores – como ela. Ao saber que o prêmio não era o esperado, ela teve que se desculpar pelo ato impulsivo.

Mas, o que leva uma pessoa a agir desta forma?

O especialista em programação neolinguística, Eduardo Rocha, afirma que acreditar neste tipo de enriquecimento instantâneo é ilusão.

“Os jogos de azar reforçam a ideia de que temos sempre que ter uma fórmula mágica e fácil pra alcançar os resultados. Uma pessoa que deposita sua esperança em jogos pode alimentar uma ansiedade constante em ganhar algo, e isso não depende dela. Isso acaba destruindo a nossa capacidade nata de planejar o futuro com os ganhos que são frutos do nosso esforço”, disse.

Já o médico psiquiatra doutor Henrique Bottura alerta que o hábito de participar de apostas é extremamente perigoso e pode trazer sérias consequências para a vida do apostador.

“Essas pessoas que acabam desenvolvendo este comportamento de vício em aposta não param. Mesmo com as perdas, elas vão tendo, cada vez mais, necessidade de efetuar apostas maiores. Todo jogo de azar é elaborado pensando num modo de premiar o dono do jogo, e não quem aposta”, afirmou.

No geral, quem joga vai ter prejuízo financeiro. “As pessoas vão deixando de fazer coisas que, realmente, são importantes na vida, para focar toda sua atenção no comportamento de apostar. É uma ilusão achar que vai enriquecer e resolver todos os problemas da vida ganhando na loteria”, enfatizou o profissional.

De janeiro a setembro, a arrecadação com as loterias aumentou mais de 12 bilhões de reais, uma alta de 22,7% em relação aos 9 bilhões de reais no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Avaliação de Políticas Públicas, Planejamento, Energia e Loteria (Secap), do Ministério da Economia.

A sorte e azar andam juntos

O Bispo Edir Macedo ressalta que sempre que contou com a sorte, perdia. Até que um dia, o Espírito de Deus revelou a ele que tanto sorte quanto azar vêm da mesma fonte.

Isso porque Deus nunca prometeu sorte a Sua criatura. Antes, Ele a fez segundo Sua imagem. Isto é, com capacidade de raciocínio para saber plantar a melhor semente.

“O espírito que dirige a sorte é o mesmo que comanda o azar. O objetivo é manter suas vítimas dependentes dele. Algumas vezes, as deixa ganhar um pouquinho aqui, um pouquinho ali, para mais tarde tirar tudo. Assim, os mantêm reféns do vício. Pobre daqueles que desprezam o dom da sabedoria para decidir a vida na base da sorte”, destaca.

Não vos enganeis… aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Gálatas 6.7

Se você precisa de ajuda, faça a “aposta certa”: procure hoje mesmo uma Universal mais próxima de sua casa. Clique aqui e encontre o endereço.