Justiça por meio da fé

O que a história das filhas de Zelofeade revela sobre como Deus responde ao clamor de fé

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No último domingo (15), aconteceu em toda a Universal o “Dia D”, o dia de colocar um ponto final em toda a injustiça. Milhares de pessoas clamaram pelo fim das injustiças financeiras, familiares, conjugais e na saúde. Além disso, o Bispo Renato Cardoso explicou como a fé faz a justiça divina acontecer.

A justiça pela fé:

A história das filhas de Zelofeade, narrada em Números 27, revela um princípio fundamental da relação com Deus: a justiça divina não é automática ou baseada em mérito humano, mas é provocada pela fé.

O contexto:

As cinco irmãs Malá, Noa, Hogla, Milca e Tirza pertenciam à tribo de Manassés, descendentes de José. Elas eram filhas de Zelofeade, homem justo que morreu no deserto sem deixar filhos homens. Pela lei vigente, a herança da terra prometida seria transmitida apenas aos filhos homens, o que significava que o nome de Zelofeade seria apagado da história.

As irmãs se apresentaram diante de Moisés e dos líderes de Israel para pleitear o direito à herança. Moisés levou a causa delas diante de Deus, pois não havia nenhuma lei que cobrisse aquela situação. O Altíssimo respondeu a favor delas e, além disso, estabeleceu uma nova regra: se um homem não tivesse filhos, a herança deveria passar à filha.

O princípio espiritual revelado:

Segundo o Bispo Renato Cardoso, a história revela que “o Criador sabia da situação delas, mas permitiu a lacuna na lei para provocar uma reação, uma atitude de fé. Ou seja, a justiça divina não é automática, ela exige uma manifestação da fé.”.

Assim como no sistema judicial humano, em que é preciso entrar com uma ação judicial para que um juiz avalie o caso, com Deus também é necessário entrar com ação de fé.

O melhor é que “a fé democratiza o milagre. Independentemente de quem você seja — homem, mulher, rico, pobre ou pecador —, a fé é o instrumento que torna todos igualmente capazes de provocar a ação divina. Se você é justo e tem sofrido injustiças, deve usar a fé para pleitear a justiça de Deus. Mas mesmo que você seja injusto, ainda pode se aproximar de Deus, não por justiça, mas por misericórdia”, completou.

A injustiça contra Deus:

O Bispo também aproveitou para ensinar que muitas pessoas são injustas ao deixar o Altíssimo em segundo plano em suas vidas e, por isso, sofrem.

“As pessoas colocam coisas e pessoas no primeiro lugar em seu coração e usam Deus como uma ponte, uma escada para solucionar problemas naquela área. Para a vida funcionar bem é preciso ordem, cada coisa deve ocupar seu lugar, do contrário, haverá bagunça, você fica perdido. Muitas pessoas estão com a vida de pernas para o ar por tirar o Senhor do primeiro lugar em suas vidas. Se Ele não é o primeiro em sua vida, algo ou alguém será. E não importa o que seja, lhe fará sofrer”, explicou o Bispo. Em seguida, convidou todos os que queriam organizar corretamente as prioridades em seu coração a colocar o Altíssimo no primeiro lugar.

Participe:

Aos domingos os encontros acontecem no Templo de Salomão, às 7h, 9h30 e 18h. Você também pode ir à Universal mais próxima de sua casa. Encontre o endereço aqui.

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Colaborador

Rafaella Rizzo / Fotos: Guilherme Branco