Jezabel, a rainha que levou a idolatria ao povo

Sucesso da Record TV, a série está disponível na plataforma Univer Vídeo

A novela com base bíblica Jezabel, exibida em 2019 pela Record TV, agora pode ser conferida na maior plataforma de streaming cristão, o Univer Vídeo, em formato de série, em 80 capítulos. Considerada uma macrossérie, a superprodução contou com cenas gravadas em Marrocos, um figurino épico com 6 mil peças e 4 mil acessórios, além da participação de mais de 5 mil figurantes no Marrocos e 3 mil no Brasil.

A série conta a trajetória da princesa fenícia Jezabel, interpretada por Lidi Lisboa. Registrada na Bíblia no livro de 1 Reis 16.29 e 2 Reis 9.34, a história da personagem se passa em Samaria, Israel.

Jezabel é uma mulher idólatra, má, calculista e sedutora, que se casa com o rei Acabe (André Bankoff) com o objetivo de impor ao povo israelita a adoração aos seus deuses pagãos. Os povos fenícios adoravam vários deuses, enquanto Israel adorava a Deus. Uma das exigências de Jezabel para que o casamento ocorresse foi que Acabe construísse um templo de adoração a Baal, considerado o deus da prosperidade e da fertilidade. Ela induziu o marido a adorar outros deuses em Israel e, dessa forma, os dois se tornaram responsáveis pela decadência moral e espiritual do povo naquela época. A idolatria se espalhou entre as pessoas, que abandonaram a Deus. Os israelitas fiéis a Deus eram poucos, pois a maioria aceitava as imposições dela. O profeta Elias (Iano Salomão) não acatava as ordens da rainha idólatra e, por isso, se tornou o maior adversário dela. Instruído por Deus, ele alertava o povo que, se a idolatria continuasse, haveria uma grande seca em Israel. Como represália, Jezabel ordenou a morte de todos os profetas de Deus e centenas deles foram assassinados pelos seus soldados. Contudo, 100 profetas escaparam, entre eles Elias.

Quanto mais Israel adorava Baal, mais mortes ocorriam e mais a miséria se espalhava. Deus não enviava chuva e o povo estava cego espiritualmente. Por meio da vida de Elias, o poder de Deus foi demonstrado diversas vezes. Uma delas aconteceu quando, revoltado com a idolatria do povo, Elias foi ao Monte Carmelo e desafiou 450 profetas de Baal e mais 400 profetas da deusa Aserá, que serviam a Jezabel (1 Reis 18.19).

O profeta não se acovardou perante o rei Acabe e, naquela ocasião, disse ao povo: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-O, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu” (1 Reis 18.21). Então, Elias lançou um grande desafio que fez o Monte Carmelo esquentar. Essa passagem bíblica, incluída em Jezabel, mostra como o Deus Verdadeiro responde a um clamor.

A história de Jezabel, Acabe, Elias e muitos outros personagens da série trarão muitas lições para os dias de hoje. A trama revela uma mulher autoritária e dominadora, que não via limites para impor suas vontades e usava outras pessoas, inclusive o marido, para fazer o que era errado, a ponto de Acabe ter sido o rei que mais desagradou a Deus até então (1 Reis 16.33).

Na Bíblia Sagrada com As Anotações de Fé do Bispo Edir Macedo, o autor destaca, em I Reis 16.33, que “Acabe achou pouco a perversão que seus antepassados praticaram e agiu de modo mais cruel ainda. Ele ignorou a Lei Mosaica, se unindo em matrimônio a uma pagã, se tornou um adorador de Baal e ainda permitiu que sua mulher ocupasse todo o Israel com santuários e sacerdotes pagãos (18.19). Além disso, construiu um poste-ídolo da falsa deusa Aserá e o colocou como símbolo da fertilidade em Samaria. Acabe provocou o Senhor, superando em iniquidade todos os reis anteriores. O Altíssimo, porém, preparava Elias para executar o Seu Juízo, como resposta às ações perversas do rei”. Tanto Jezabel quanto Acabe tiveram finais de
vida trágicos.

Para saber como essa história termina, confira a série Jezabel no Univer Vídeo. Nela, você vai entender os perigos da idolatria e das más influências, além de conhecer melhor o contexto bíblico e o caráter de um servo de Deus que não se curvou diante dos obstáculos.

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Edu Moraes