‘Janeiro Branco’ levanta debate sobre saúde mental na pandemia

Período de isolamento afetou o enfrentamento das pessoas em relação a questões como a depressão e a ansiedade

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Durante o mês de janeiro uma questão ganha destaque entre a população: os cuidados com a saúde mental. No Brasil, há oito anos, uma campanha denominada ‘Janeiro Branco’ enfatiza, levanta o debate e leva conscientização sobre a problemática. Neste ano, a ação busca promover uma concordância pela saúde mental em meio à pandemia.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) chama atenção para a importância dos cuidados com a saúde mental, que vem sendo ainda mais afetada no período. Em março do ano passado, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) já advertia, em artigo publicado no ‘Brazilian Journal of Psychiatry’, que a pandemia traria uma  onda relativa às doenças mentais.

Não apenas no Brasil, mas no mundo todo — e abarcando todas as faixas etárias — pesquisas alertam sobre o problema. No Reino Unido, por exemplo, um estudo apontou que as crianças estão sendo afetadas. Pesquisa do Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra registrou aumento de 20% de atendimentos para a saúde mental infantil durante a pandemia em relação a 2019.

depressão criançasSegundo o Royal College of Psychiatrists, principal organização profissional de psiquiatras do Reino Unido, o isolamento social e o fechamento das escolas estão sendo relacionados ao aumento recorde do número de crianças e adolescentes com casos graves de saúde mental. Atualmente, uma em cada seis crianças no país sofre com problemas relacionados à questão.

Depressão e ansiedade

Os dados referentes à saúde mental refletem como o cenário da pandemia, provocado também pelo isolamento e outras limitações, afetou o enfrentamento das pessoas em relação a questões como segurança e estabilidade. Ademais, casos de saúde mental provocam reflexos na economia, ao causar afastamento do trabalho e caracterizar muitas vezes a pessoa como incapaz.

A depressão, por exemplo, é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a doença mais grave na humanidade, e afeta 4,4% da população mundial. Dados da OMS relatam que o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas (5,8%). É também o país com maior prevalência de ansiedade no mundo (9,3%).

A prática da fé

O Bispo Edir Macedo ao falar sobre a depressão, explica que “a sensação de vazio profundo é a maior dor do depressivo. Os sintomas da depressão começam com a dúvida, em seguida vem o medo, o vazio, a tristeza profunda, a agonia e vai por aí afora”.

Ele reitera que a depressão é o estado de angústia, insegurança, falta de esperança: “A depressão é o estado de desespero da alma”. Ainda segundo o Bispo, “tratar da depressão é tratar da alma (…) ouvir a Palavra de Deus; meditar nas Sagradas Escrituras, enfim, absorver o Espírito da Bíblia”.

A saber, um estudo realizado nos Estados Unidos em 2020 mostrou que as pessoas que mantiveram a prática de sua fé permaneceram saudáveis em relação à saúde mental durante a pandemia. Saiba mais clicando aqui.

Participe de uma reunião

Por isso, se você sofre com depressão, ansiedade, angústia, ou conhece alguém que padece destes males, todas as sextas-feiras acontece a reunião da Sessão do Descarrego. Vá ao Templo de Salomão, na Avenida Celso Garcia, 605, bairro do Brás, zona leste de São Paulo. Ou encontre o endereço de uma Universal mais perto de você.

Ademais, você pode também entrar em contato com o projeto “Depressão tem Cura“. Solicite um atendimento ou uma visita pelo WhatsApp (11) 3573-3662 ou enviar uma mensagem pelo Instagram do grupo. Não deixe de buscar ajuda.

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Colaborador

Redação / Fotos: Getty Images