Já lutando contra o câncer, ela foi diagnosticada com outra doença grave

A diarista Maria Silma de Oliveira, de 52 anos, enfrentou seus problemas de saúde com Fé e cabeça erguidas

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Em janeiro de 2022, a diarista Maria Silma de Oliveira, de 52 anos, percebeu que algo não ia bem em sua saúde. “Começaram sangramentos no nariz, algo que eu achava ser por conta de sinusite. Em seguida, houve episódios de desmaios – fui ao médico e foi constatado labirintite. Porém, começaram os sangramentos nas fezes – que persistiram por longos meses –, e muitas dores na hora de evacuar. Logo veio a primeira hemorragia”, conta Silma, como é conhecida. As fortes dores e todo o incômodo ocorreram por quatro meses, o que a levou a, mais uma vez, procurar ajuda médica. “Em uma das crises de sangramento fui ao pronto-atendimento e o plantonista falou que meu caso não era clínico e que não iria nem solicitar exames: era para eu procurar um proctologista, pois a suspeita que ele tinha era de câncer”, detalha.

Na época em que os sangramentos começaram, a filha de Silma fazia estágio na área de oncologia do hospital. “Então, ela começou a investigar mais sobre os sintomas. Quando realizei os exames, antes mesmo de voltar à consulta, pedi a ela para dar uma olhada e ver se ela entendia o que estava escrito. Como ela já estava familiarizada com os termos técnicos das doenças, já soube na hora, mas tentou me explicar de forma discreta sem falar nitidamente o diagnóstico. Ela disse que era melhor esperar o médico me falar com clareza. Na consulta, o proctologista foi ‘curto e grosso’, bem direto: o diagnóstico era de câncer, um adenocarcinoma colorretal. O tumor já estava no grau 2, com cinco centímetros. Não me falaram porcentagem de cura especificamente, mas sim que fazendo o tratamento corretamente e cirurgia eu poderia ser curada.”

BATALHA
Para o tratamento foram indicadas 25 sessões de radioterapia e 33 de quimioterapia. “Durante o tratamento fiquei muito mal, senti fraqueza muscular por conta das sessões de radioterapia e muitos enjoos por conta da quimioterapia; tive muitas reações por causa das medicações. Perdi peso e fiquei muito fraca; procurava comer comidas mais leves, como sopas, pois outros alimentos me davam enjoo. Fui sujeitada à cirurgia para retirada do tumor.” Por sete meses, Silma chegou a usar bolsa de colostomia (que exterioriza parte do intestino grosso por meio da parede abdominal).

Porém, com o passar dos dias, ela passou a sentir muitas dores nas costas, na perna direita e no estômago. “Não estava aguentando andar direito de tanta dor”, observa. “Fui ao pronto-atendimento, me deram injeção para dor e resolveu na hora, mas depois as dores voltaram novamente. No retorno com o médico, exatamente um mês depois da cirurgia, questionei o cirurgião sobre as dores no estômago e ele passou medicação. Mas comecei a vomitar de dor. Voltei ao pronto-atendimento, realizei exames de tomografia e ultrassonografia e constataram duas pedras na vesícula, que dobrou de tamanho de tão inflamada que estava. Nesse mesmo dia, fui transferida novamente ao hospital para realizar a retirada. Ou seja, fiz duas cirurgias em um mês.”

A FÉ EM CENA
Há 20 anos na Universal e obreira pelo mesmo período, Silma recorda que, assim que soube da doença, ficou “muito assustada, mas crendo que lutaria com todas as forças. Não descartei o tratamento dos médicos, e cri que Quem estava à frente era o Próprio Senhor Jesus cuidando de tudo. Eu não tive dúvidas em nenhum momento, pois sabia em Quem eu creio e que Ele iria me trazer a cura”, aponta.

O tratamento durou aproximadamente um ano. “Eu coloquei a minha Fé em ação e falava a Deus que minha vida estava nas mãos dEle, mas que não aceitava aquela doença, pois está escrito que Ele levou sobre Si todas as nossas dores e enfermidades (Isaías 53.4). Fui fazendo o tratamento e o uso da água consagrada a Deus na Universal aos domingos e em toda sessão de quimioterapia também. Quando realizei novos exames, em julho deste ano, não constava mais câncer algum – e creio que o que tinha que ser feito a medicina fez, mas que Deus entrou com a cura. Uma das coisas que até os médicos ficaram estarrecidos, sem entenderem, foi como não fiquei careca com 33 sessões de quimioterapia e 25 sessões de radioterapia. Mas eu tinha determinado isso com Deus”, narra.

Para tantas pessoas que ainda não creem em milagres e no que Deus pode fazer, Silma observa ser prova viva disso: “costumo dizer às pessoas para nunca desistirem de usar a Fé, independentemente da situação. Para mim a Fé é tudo, tanto que a Palavra de Deus fala que é impossível agradar a Deus sem Fé. Hoje estou bem, graças a Deus, e minha saúde está restaurada. Realizo todas as atividades do dia a dia e no trabalho normalmente. Não tenho mais dores, nem sangramentos, pois fui liberta do câncer. Não foi fácil, mas perseverei e permaneci”, finaliza.

SOBRE O CÂNCER COLORRETAL

O câncer de cólon e reto abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon, e no reto, que corresponde ao final do intestino. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, que são lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. É tratável e, na maioria dos casos, curável ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. A estimativa mundial para o ano de 2020 apontava mais de 1,9 milhão de casos novos de câncer de cólon e reto, correspondendo ao terceiro tumor mais incidente entre todos os cânceres.

Os principais fatores de risco estão associados ao comportamento, como sedentarismo, obesidade, consumo regular de álcool e tabaco e baixo consumo de fibras, frutas, vegetais e carnes magras. Outros fatores de risco estão associados a condições genéticas ou hereditárias, como doença inflamatória intestinal crônica e histórico pessoal ou familiar de adenoma ou câncer colorretal, e ocupacionais, como exposição a radiações como, por exemplo, raios X.

Os cânceres de cólon e reto apresentam alto potencial para prevenção primária, com a promoção à saúde por meio de estímulo a hábitos de vida e dietéticos saudáveis, e secundária, a partir da detecção precoce.

Fonte: Instituto Nacional de Câncer (INCA)

Cura total pela fé

Você também pode usar a fé e obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.

No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: cedidas