Influenciados por tudo, menor por Deus

Em busca de respostas, muitas pessoas escutam todo tipo de conselho, mas têm mantido os ouvidos fechados para os ensinamentos da fé

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Se tem algo que todo ser humano deseja é se sentir feliz, tanto consigo mesmo quanto com tudo aquilo que o cerca. E o que não faltam nos dias de hoje são “vendedores de felicidade”. Apesar de ser impossível comprar a satisfação e a realização pessoal, muitos usam discursos encorajadores para influenciar os outros a seguirem os mesmos caminhos que os seus para que tenham como recompensa uma dose de felicidade.

Esse tipo de influência, somada ao desejo de pertencimento, leva ao chamado efeito manada, em que os indivíduos seguem determinadas tendências porque a maioria está fazendo isso. “O ser humano tem uma necessidade natural de pertencer. Desde sempre, estar em grupo é uma forma de se sentir aceito, seguro e validado. O problema é que, muitas vezes, as pessoas acabam seguindo modinha ou o que está sendo falado e divulgado sem parar para refletir se aquilo realmente faz sentido para elas”, explica o psicólogo Djalma Oliveira.

Nesse processo de estar seguindo a tendência do momento, as pessoas estão ficando cada vez mais parecidas umas com as outras e a própria personalidade vai se perdendo. É possível ver esse fenômeno quando falamos de aparência física, formas de se vestir e até na maneira de arrumar a casa ou de falar. As características pessoais têm se perdido e o pior é que quem vive pulando de tendência em tendência, ao se ver sem uma referência para seguir, tem grandes chances de entrar em uma crise de identidade. Afinal, imitou tanta gente que acabou perdendo a si mesmo no caminho.

A resistência para o que é bom 

É interessante notar que muitas pessoas até caem em golpes por acreditarem em discursos vazios que oferecem fórmulas mágicas para mudar de vida ou se sentir mais feliz, mas desconfiam quando o assunto é Deus e Sua Palavra. Cheias de questionamentos, dúvidas e julgamentos, elas acabam culpando o próprio Deus pelos infortúnios da sua vida e resistem aos ensinamentos da fé que poderiam transformá-las de verdade.

“Seguir o que gera prazer imediato é mais fácil, porque não exige mudanças profundas. Já se abrir para Deus envolve olhar para si mesmo, encarar as falhas, repensar escolhas e abrir mão de certos comportamentos, o que gera desconforto. É mais cômodo continuar do jeito que está do que encarar um processo de transformação”, diz Oliveira.

Nesse contexto, inevitavelmente surge o questionamento: as pessoas realmente querem ser felizes ou só dizem isso da boca para fora? Todos nós somos dotados de inteligência e determinação e, por isso, quando verdadeiramente queremos algo, pagamos o preço que for necessário para obtê-lo. No caso da felicidade, a única forma de alcançá-la verdadeiramente é por meio da fé na Palavra de Deus. Esse caminho já foi trilhado e confirmado por inúmeras pessoas. Por que fugir dele?

O mundo tenta convencer o maior número de pessoas de que as Escrituras Sagradas estão ultrapassadas, como se os ensinamentos de Deus não fizessem mais sentido nos dias de hoje, mas, ao mesmo tempo em que a sociedade descarta princípios eternos, crescem o vazio interior, a confusão de valores e a busca por sentido na vida. A Palavra de Deus é a Verdade, que se renova a cada dia e dá ao ser humano a esperança de uma vida plena.

Em alerta

Outro ponto importante para quem busca a felicidade verdadeira é perceber como consome o próprio tempo. Enquanto as redes sociais sugam a energia e estimulam a comparação, a Palavra de Deus dá forças para viver e direção para alcançar uma vida abundante aqui e, principalmente, na eternidade. Apesar de estarmos inseridos num mundo virtual, é importante que estejamos em alerta para que esse mundo não se alimente do que é real em nós.

Oliveira dá outras sugestões: “Busque se conhecer, entender as suas emoções e os seus limites. Além disso, aprenda a questionar os conteúdos que consome on-line e deixe de viver no automático. Desacelerar, refletir e se conectar mais com os seus próprios valores fazem toda a diferença para não cair nessas armadilhas”.

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Colaborador

Cinthia Cardoso / Foto: gorodenkoff/getty images