O Ministério da Saúde (MS) acaba de anunciar que gestantes e mulheres que tiveram filhos até 45 dias atrás fazem parte do grupo de risco para a COVID-19. De acordo com o informe, os cuidados devem ser os mesmos de outras pessoas em grupo de risco.

Ainda não há um estudo conclusivo sobre o efeito da doença sobre pessoas nessas situações, mas o MS se baseia em vírus parecidos, como o H1N1.

“As gestantes e puérperas são mais vulneráveis a infecções e, por isso, estão nos grupos de risco do vírus da gripe”, informou o MS à imprensa. Estudos científicos apontam que a fisiopatologia do vírus H1N1 pode apresentar letalidade nesses grupos associados à história clínica de comorbidades dessas mulheres.

Sendo assim, para a infecção pelo COVID-19, o risco é semelhante pelos mesmos motivos fisiológicos, embora ainda não tenha estudo específico conclusivo. Portanto, os cuidados com gestantes e puérperas devem ser rigorosos e contínuos, independentemente do histórico clínico das pacientes.”

Em São Paulo, por exemplo, o governo ainda mantém as gestantes e puérperas fora do grupo de risco. O que pode ser um erro fatal para essas mulheres.

Proteção às mulheres

A medida do MS visa proteger a vida de mulheres. Ela complementa outra iniciativa do Governo Brasileiro que também busca o bem-estar e a saúde – física e emocional – das brasileiras: a atualização do aplicativo Proteja Brasil.

Para evitar o crescimento da violência doméstica durante a quarentena, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, divulgou que, a partir de agora, poderão ser realizadas denúncias pelo próprio app. Inclusive é possível enviar fotos e vídeos.

Clique aqui e saiba tudo sobre o app Proteja Brasil.