Um estudo realizado pela faculdade de Psicologia Clínica das Universidades do Arizona, Columbia e Oklahoma (todas dos EUA) demonstrou que pais que incentivam os filhos e são gentis obtêm melhores resultados.

Nesses casos, as crianças, além de obterem boas notas na escola, ainda sentem-se mais felizes em todos os âmbitos da vida. Isso evita o desenvolvimento de doenças como depressão e transtorno de ansiedade. Ademais, melhora a autoestima das crianças.

Em contrapartida, pais que criticam os filhos, especialmente em relação à vida escolar, criam crianças com altos índices de estresse. Pior: a pressão dos pais sequer faz com que os alunos tenham boas notas. Essas crianças também costumam ter má qualidade de vida, sendo irritadiças e sem autoconfiança.

Outro destaque da pesquisa está no que os pais valorizam: aqueles que dão mais importância à bondade dos filhos, criam crianças felizes e engajadas nos estudos.

Já os que costumam exaltar o futuro sucesso financeiro ou a necessidade de entrar em uma Universidade de ponta criam filhos desajustados e com saúde mental prejudicada.

Saiba incentivar

A diferença entre os dois grupos de crianças encontrados pelos psicólogos americanos parte da maneira com que os pais incentivam. Evidentemente, todos se preocupam com o futuro bem-estar dos filhos. Porém, alguns pressionam as crianças, prejudicando a vida escolar delas. Outros são gentis, auxiliando no desenvolvimento dentro e fora da escola.

O Pastor Alberto Ferreira, coordenador nacional do grupo Força Teen Universal (FTU), ressalta que “as fases da infância e da adolescência exigem que os pais saibam dialogar com seus filhos”:

“O bom diálogo é importante. Também é importante a cooperação dos pais nos estudos. Conversar cordialmente e com sinceridade é essencial. Os pais devem mostrar aos seus filhos a importância dos estudos, mas com gentileza. Pela experiência que tenho trabalhando com os adolescentes vejo que pais que ajudam com gentileza a seus filhos nos estudos contribuem, sim, para a obtenção de boas notas”.

O educador ressalta que, por meio do diálogo, é possível estabelecer limites para as distrações e ajudar a manter o foco das crianças. Telas, por exemplo, podem ser utilizadas em determinados horários e de determinadas maneiras, sempre visando o bem do filho.

Outro ponto destacado pelo Pastor Ferreira é a criação de uma rotina durante a quarentena. Ter horário determinado para a alimentação, os estudos e a recreação auxilia no bom desenvolvimento das crianças.

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