Força e coragem: nunca foram tão necessárias

Os dias maus perturbam a Humanidade e, diante de tamanha imprevisibilidade, muitos se rendem às incertezas. Como, então, conseguiremos suportar?

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Na medida do possível, a Humanidade busca se observar e dar nomes às várias fases de sua existência. Daí esbarramos em uma história dividida em períodos que passam pela Pré-História (com as eras da Pedra Lascada, Polida e dos Metais), pela Antiguidade, pelas Idades Média, Moderna e, por fim, a Contemporânea. Nessas temporadas com inúmeros capítulos, a da Grécia Antiga, por exemplo, trouxe os nomes de Sócrates, Aristóteles e Platão, enquanto no movimento do Renascimento surgiu o de Nicolau Maquiavel e o na Reforma Protestante o de Martinho Lutero.

Em busca da disseminação do conhecimento, como forma de enaltecer a razão, surge o Iluminismo, quando o homem procurou rechaçar o socorro vindo do Alto e percorrer o próprio caminho para alcançar uma verdade extraída de “suas próprias forças”. Mas, afinal, quais forças seriam essas? As que estão em nós mesmos. Quais esforços, verdades e competências que poderíamos colecionar? De qualquer forma, chegamos em 2024 diante da mesma carreira histórica que segue grifada por acontecimentos incontáveis.

Nos últimos anos, especialmente, temos assistido e nos surpreendido com muitos fatos que absolutamente ninguém poderia prever. Somos consumidos quase imediatamente por notícias em uma velocidade que quase não nos impressiona mais. Contudo parece que os assuntos negativos nos assombram de uma forma diferente nessa virada de década. Ainda estamos nos primeiros suspiros de um novo ano e uma certeza que podemos ter é que as tragédias nunca ficarão velhas demais nem se restringirão às páginas dos noticiários antigos. Quanto às novidades, dificilmente serão tão novas assim.

UM VÍRUS E UM SISMO
Foi em um 31 de dezembro de 2019 que as autoridades chinesas enviaram um alerta para a Organização Mundial da Saúde (OMS) expondo casos de uma suposta “pneumonia” na cidade de Wuhan, cuja causa até então era desconhecida. No dia 3 de janeiro de 2020, foram reportados 44 novos casos suspeitos da pneumonia misteriosa, mas foi no dia 7 que se ficou cara a cara com a identidade do vírus que tomou conta das manchetes do planeta: o novo coronavírus, responsável por disparar globalmente a covid-19. Desde então, não houve descanso da comunidade científica em mapear o sequenciamento genético daquela ameaça considerada sem precedentes. E os números começaram a justificar a preocupação: a primeira morte associada ao Sars-CoV-2 foi registrada em 9 de janeiro e, no dia 30, a China já contabilizava 9.692 contaminações e 213 mortes.

O vírus começou a se alastrar pelo mundo e, desde então, o que se quis a todo custo foi impedir que os casos aumentassem. O primeiro registro no Brasil foi em 26 de fevereiro e, em março, a Itália já era o segundo país com o maior número de notificações, atrás apenas da China. Logo, a reação mundial clamou por algo que pudesse frear esse inimigo invisível e, assim, cada ser humano se aproximou de termos como “isolamento”, “distanciamento social” e “lockdown”: era o mundo experimentando o “novo normal”. No dia 5 de maio de 2022, estimativas da própria OMS apontavam que o número total de mortes, descrito como “excesso de mortalidade”, associadas entre 1 de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2021, foi de aproximadamente 14,9 milhões.

Mas não foi apenas a pandemia que estremeceu a história da Humanidade recentemente: os terremotos também tiveram um papel importante. No primeiro dia do ano de 2024, o oeste do Japão entardeceu com um terremoto de magnitude 7,6 na escala Richter. Até o fechamento desta edição, as autoridades e o governo de Ishikawa estimavam haver mais de 200 mortos e centenas de desaparecidos. Quase 30 mil pessoas foram abrigadas pelo governo e algumas enfrentaram escassez de alimentos, água e até de sistema de aquecimento adequado, visto que é inverno na Terra do Sol Nascente.

No dia 9 de janeiro, 60 mil casas estavam sem água e 15 mil sem eletricidade quando um novo terremoto de magnitude 6 atingiu o país, seguido de uma réplica de 3,9. De qualquer forma, o sismo de 1º de janeiro já é considerado o mais grave do país desde 2011, quando o Japão foi atingido por um terremoto, um tsunami e um desastre nuclear na usina de Fukushima, que fica a 260 quilômetros ao norte de Tóquio. Vale mencionar que em fevereiro de 2023, o terremoto considerado como um dos mais letais dos últimos anos aconteceu em uma madrugada no sul da Turquia. Foi quando o chão tremeu por um minuto e quarenta segundos – tempo suficiente para deixar um cenário devastador e uma tragédia com mais de 50 mil mortes na Turquia e na Síria. Em 8 de setembro do mesmo ano, um terremoto de 6,8 na escala Richter, no Marrocos, provocou o abalo considerado o mais forte dos últimos 120 anos no local. Quase três mil pessoas morreram.

UM CERTO 24 DE FEVEREIRO
Com perspectivas cada vez mais distantes de um cessar-fogo, a invasão da Ucrânia pela Rússia deve completar dois anos no próximo dia 24 de fevereiro. No início de janeiro deste ano, 500 mísseis e drones foram lançados contra o país em apenas cinco dias, em um dos maiores ataques aéreos da guerra iniciada em 2022, quando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizou o que descreveu como uma “operação militar especial”, o que deu início ao maior conflito bélico desde a Segunda Guerra Mundial. De acordo com o Departamento de Crimes de Guerra da Ucrânia no Gabinete do Procurador-Geral, até agosto do ano passado, aproximadamente 10 mil civis foram mortos e mais de 15 mil pessoas ficaram feridas. Contudo, uma projeção das Forças Armadas dos Estados Unidos, publicada no jornal The New York Times, é de que o número de óbitos teria atingido 120 mil. Somados, os números de mortos e feridos dos dois países seria de quase 500 mil.

Em 7 de outubro de 2023, um sábado e final de um feriado judaico, o grupo terrorista Hamas liderou um movimento cruel e desumano. Enquanto milhares de foguetes foram disparados de Gaza, militantes armados iniciaram ataques por terra, fizeram reféns, sequestros e cometeram barbáries. O conflito que se perpetua, por conta de tamanha carnificina, trouxe de volta as lembranças do Holocasto. O mundo ficou chocado com tamanho terror.

O CLIMA ESQUENTOU
Ao mesmo tempo que a tensão esquentou nesses países, o clima do planeta não deixou para menos e também subiu. Em 2023 os efeitos das mudanças climáticas assolaram o mundo. Em novembro, os termômetros da cidade de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, marcaram 44,8°C – a maior temperatura registrada no Brasil até então. Enquanto isso, cientistas do observatório europeu Copernicus apontaram que novembro do ano passado foi o sexto mês consecutivo de recordes de calor no planeta, o que fez de 2023 o ano mais quente de toda a História.

Meses de clima quente e seco também implicaram em ondas de incêndios florestais. Além disso, estiagens severas, chuvas intensas, inundações históricas e furacões devastaram muitas cidades. Em setembro, por exemplo, inundações repentinas mataram mais de 2,3 mil pessoas somente na cidade costeira de Derna, no leste da Líbia; já na Califórnia um ciclone com fortes chuvas deixou pelo menos 17 mortos. No Brasil, um ciclone extratropical chegou ao Rio Grande do Sul (RS) e deixou mais de 5 mil pessoas desabrigadas. Estima-se que mais de 350 mil pessoas foram afetadas nesse evento que se tornou o maior desastre natural no Estado nas últimas décadas.

ESTAMOS ESPANTADOS?
Qual tem sido a sua reação diante de todo esse desespero? Além das calamidades e tragédias, muitas pessoas começaram este novo ano com marcas antigas, como traumas, mágoas, falência, dívidas, divórcios e decepções. Como, então, encontrar forças para se reerguer? À Folha Universal, o Bispo Guaracy Santos, que está à frente do trabalho evangelístico da Universal do Rio Grande do Sul, esclarece que “nada disto é novidade para os que creem na Palavra de Deus. Tudo isso já estava profetizado para o Final dos Tempos e, infelizmente, a maioria das pessoas não leva a sério. Tanto as pandemias quanto as guerras, o amor de muitos esfriando e outros tantos fenômenos já estão previstos e daqui até a volta do Senhor Jesus, não tenha dúvida, vai ficar muito pior. O mundo não vai melhorar para conspirar a favor de ninguém! Em Lucas 21.10-19, tudo isso fica muito claro”, afirma.

O Bispo diz que existe algo infalível para se tornar forte: “ter o Espírito da fortaleza dentro de si”. E adverte ainda que “para encontrar essa força maior, temos que O buscar com fervor”. Em Isaías 11 está descrito que o Espírito do Senhor é de sabedoria, de entendimento, de conselho, de fortaleza, de conhecimento e de temor. Ou seja, a força que humanamente não seria possível só pode vir dEle. “Distinguimos quem tem esse Espírito de quem não O tem pela facilidade com que consegue ter a direção do Alto para encontrar uma saída. Quem tem o Espírito Santo consegue uma solução para cada problema e, quem não O tem, ao contrário, consegue um problema para cada solução. O que os difere é a maneira de reagir aos ventos contrários, pois aquilo que faria qualquer outro desistir o torna forte dada a força que há nEle. Ele passa pelas mesmas tempestades que os outros, mas não perde a paz nem a confiança”, esclarece.

Além de ser forte para não se atemorizar com a situação seja ela qual for, o Bispo diz que “é preciso ser corajoso para partir para o enfrentamento, pois a vitória sobre as grandes lutas exige o combate a elas. Aos que já entraram o ano caídos, decepcionados, frustrados, traídos, trocados por outros e com grandes perdas, a receita para se reerguer é decidir que, a partir deste ano, não caminharão mais sem Deus”, aconselha.

APERTEM OS CINTOS!
Ao cientista inglês Charles Darwin se atribui o pensamento de que apenas os mais fortes sobrevivem. Assim, a força pautaria a sobrevivência. Em um mundo tão vil, de fato, a força é necessária, mas não uma força qualquer. Fisiologicamente falando, quando o músculo é exercitado, ele nos condiciona a estarmos fisicamente fortes: não à toa as recomendações à prática de atividade física que demanda força é unanimidade entre os especialistas, pois ela fortalecerá nossa saúde e nos dará autonomia para vivermos e envelhecermos bem.

No passado, uma cidade forte era aquela cujos muros ofereciam proteção e boa capacidade defensiva. A ausência deles, portanto, tornava qualquer espaço vulnerável. Vale lembrar aqui os tempos em que Neemias esteve no exílio para entender sua dor ao saber que os muros de Jerusalém se reduziram a ruínas e se mantiveram assim: “(…) pedi notícias (…). Disseram, finalmente, que as muralhas de Jerusalém ainda estavam caídas e que os portões que haviam sido queimados ainda não tinham sido consertados. Quando ouvi isso, eu me sentei e chorei. (…). Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade (…) assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo?” (Neemias 1.2-4, 2.3, NTLH).

Inacreditavelmente, os muros foram reconstruídos em 52 dias e, diante da coragem de reerguê-los, houve quem torcesse o nariz, como está escrito em Neemias 4.1-2: “E sucedeu que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito; e escarneceu dos judeus. E falou na presença de seus irmãos, e do exército de Samaria, e disse: Que fazem estes fracos judeus? (…).” . Fraco, do latim “flaccus”, é traduzido como flácido, mole, sem vigor; enquanto força, do latim “fortia”, é algo que nos faz capaz. Quanto à força que a Palavra Divina nos garante, ela é um poder que nos é dado pelo Seu Espírito para enfrentarmos tudo que surgir em nossa vida. Não à toa, tudo podemos em Quem nos fortalece (Filipenses 4.13) e, quando nos sentimos cansados e sobrecarregados, Ele nos dá o descanso (Mateus 11.28).

A cidade de Jericó “era uma fortaleza militar praticamente impossível de ser vencida”, observa o Bispo Edir Macedo na Bíblia Sagrada com suas Anotações de Fé. No entanto, a posse da Terra Prometida incluía tomar aquela cidade. Quanto a isso, “a estratégia era toda Divina. (…). Agindo assim, Israel atingiria o seu propósito: a queda dos muros de Jericó. A conquista da cidade mostra a diferença entre aquele que crê e o que não crê em Deus. Quem não crê se apoia na fortaleza que construiu.

Quem crê alcança o que lhe pertence, mesmo sem recurso algum. O que não crê vê os esforços de toda uma vida ruírem. O que crê, por obedecer cuidadosamente, vê nas ruínas oportunidades de recomeço”, escreveu o Bispo. Logo, a Josué, Deus aconselhou a não apenas ser forte, mas também corajoso (Josué 1.5-9). Afinal, é a coragem que externa a força que existe em nós.

No entanto, para ser forte e preparado, é preciso também se revestir da armadura Divina, como somos orientado em Efésios 6. 1,13: “Revestivos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes. (…) Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.” Vale lembrar o que o apóstolo Paulo disse aos efésios no versículo anterior: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.” No estudo da Armadura de Deus, iniciativa que ocorre na Universal, às quartas-feiras, foi observado que “não adianta vestir algumas peças da armadura.

Se Deus nos dá toda a armadura, é porque Ele sabe que precisamos usar todas as peças”. Ninguém sabe quando será o dia mau nem quanto tempo ele vai durar. Quando esse dia bater à porta, melhor será para aquele que estiver preparado, pois, diante de qualquer dificuldade, ele poderá resistir.

ELA SE ACHAVA A MAIORAL
Por muitos anos, a cabeleireira Sueli do Socorro de Sousa Ferreira (foto abaixo) foi conhecida como “loira black”. “Eu fui traficante e fazia parte de uma facção criminosa. Eu era a juíza no tribunal do crime”, diz. Contudo, por trás de alguém que mandava e desmandava, existia uma pessoa frágil. “As pessoas me respeitavam, mas o que não sabiam é que eu me sentia vazia. Externamente eu parecia forte, pois tinha dinheiro para pagar o que fosse preciso”, menciona.

Antes de se tornar a loira black, Sueli levava uma vida normal. “Eu tinha casa, profissão e conforto. Até que, um certo dia, recebemos o diagnóstico de que minha mãe estava com um câncer terminal. Em seguida, descobri que estava sendo traída e, então, minha mãe faleceu e eu me separei. Fiquei na miséria e só quis saber de bebidas e baladas. Foi quando conheci a maconha e a cocaína. Nesse tempo, recebi uma proposta para ser revendedora de crack e, como não tinha forças para trabalhar, considerei que tiraria dali meu sustento. Um dia fui pega vendendo drogas e, para tentar não ser mais reconhecida, pintei meu cabelo de preto. Daí surgiu o apelido loira black”, esclarece.

Quem via o estado em que Sueli estava dizia que não havia solução para ela. “As pessoas tinham nojo e vergonha de mim, inclusive meus filhos”, descreve. Até que ela conheceu a Universal. “Me envolvi com um viciado que comprava drogas de mim e ele me convidou para ir à Igreja. Ele soube que tinha uma reunião focada na nossa ‘área’, que era a Cura dos Vícios, e eu aceitei ir, mas não queria me entregar para Deus.” Ela conta que uma situação a levou a pensar diferente: “dias depois, três homens invadiram minha casa e ali começou a sessão de tortura com enforcamentos, chutes e tapas, a ponto de eu me urinar e me defecar toda. Naquele momento, sem forças, clamei a Deus em pensamento e pedi uma chance. Aqueles homens se foram e eu orei a Deus. Me levantei aliviada e me desfiz de tudo. Em seguida, me batizei nas águas e recebi o Espírito Santo e Sua força”, afirma.

UMA FORÇA MINGUADA
Já a professora Daniela Araújo, (foto abaixo) de 44 anos, conviveu com a depressão por mais de 25 anos. “Eu não tinha paz e convivia com pensamentos horríveis. Tomava cinco tipos de antidepressivos, tinha síndrome do pânico, síndrome do pensamento acelerado, ansiedade e tinha tentado me suicidar seis vezes”, conta.

Em 2016, Daniela sofreu uma queda a caminho do trabalho. “Fraturei o cóccix e fui perdendo os movimentos do lado esquerdo do corpo. Piorei muito em menos de quatro meses e tive de usar fralda. O médico falou que eu estava com artrose na coluna, no quadril e nos joelhos e também com hérnia de disco. Tomei muito medicamento para aliviar a dor.” Até que, em em março de 2018, ela ligou a TV nos programas da Universal e depois pediu que os filhos a levassem à Igreja. “Eu fui carregada por eles porque eu não tinha forças e andava com bengala, muleta, colete, colar cervical e tipoia no braço esquerdo. Depois de três dias frequentando as reuniões, eu já estava curada”, relata.

Daniela conta que, na época, fazia parte de outra denominação e ouviu algo que fomentou o preconceito dela contra a Igreja: “eu pregava, dirigia o coral e iniciei um curso de teologia. Em uma aula, o professor disse que a Universal era uma seita e imediatamente disse aos meus filhos que nós não iríamos mais”, diz.

Apesar de ser professora, ela ainda não tinha aprendido uma lição importante: que as dúvidas fazem a força se esvair e que, quando você precisa dela, pelo fato da força estar minguada, ela deixa você na mão. Em questão de dias, ela voltou a tomar medicamentos e levou um tempo para que, sem saída, ela reconhecesse o que fizera. Agora, quase seis anos depois, ela se mantém agarrada à Presença de Deus no lugar onde verdadeiramente encontrou forças para seguir em frente. Ela tomou para si, como se fosse emprestado, uma força que é infinitamente maior do que qualquer capacidade humana é capaz de dar. Vale ressaltar que todos nós podemos usufruir dessa força que o Próprio Deus nos permite ter. Se você a quer, procure a Universal mais próxima.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: Renphoto\gettymages /ArtistGNDphotography\gettymages / franckreporter/getty images / reprodução / D-Keine/getty images /Paulo Pinto/Agência Brasil / cedida / iantfoto/getty images / Demetrio Koch