Em meio à pandemia de COVID-19, o Brasil vem crescendo e dando sinais de melhora. O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou, na última quarta-feira (22), um relatório que apontou grandes perspectivas para o Brasil. Isso porque, segundo o FMI, “o desempenho econômico tem sido melhor do que o esperado” e isso acontece, em partes, “devido às respostas enérgicas das autoridades”.

Segundo o Fundo, o Brasil conseguiu recuperar o nível anterior à pandemia, no primeiro trimestre deste ano.

“Um mercado de trabalho em melhoria e altos níveis de poupança das famílias apoiarão o consumo e, à medida que a vacinação continuar, a demanda reprimida por serviços pessoais retornará”, diz o relatório do FMI.

Ainda segundo o Fundo, o crescimento econômico brasileiro deve ser de expansão de 5,3% do Produto Interno Bruto, o PIB, em 2021, e o Brasil deve crescer 5,3% este ano.

Além disso, o FMI divulgou que vê com bons olhos a atuação do Banco Central do Brasil ao manter um ciclo de alta de juros para combater a alta de preços ao consumidor.

“Diretores apoiam a atual (postura) de aperto da política monetária para enfrentar o aumento da inflação e manter as expectativas de inflação bem ancoradas”, disse o FMI, no documento.

Em sua coluna no jornal “Gazeta do Povo”, o jornalista Alexandre Garcia lembrou que “o FMI previra uma queda de 9%, ou seja, uma recessão de 9% do PIB brasileiro no ano passado. Mas o Brasil reduziu essa previsão pessimista para metade — caímos ‘apenas’ 4,1%”.

O jornalista ainda destacou que o crescimento brasileiro é esperado, também, por outra organização. “A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a elite da economia mundial) está prevendo crescimento de 5,2%. São dois órgãos de peso confirmando”, destacou.