“Fiquei com medo do destino da minha alma”
Depois de se afastar da Fé, Aline de Andrade se afundou nas drogas e foi consumida pelo ódio e pelo desejo de suicídio. Saiba como um convite mudou sua história
Desde criança, a arquiteta Aline Araújo de Andrade, hoje com 30 anos, frequentou a Universal com seus pais. No entanto, ao longo da adolescência, o sentimento de não pertencimento ao ambiente da Fé despertou nela o desejo de “estar no mundo”.
Ela se aproximou de companhias erradas, mas foi aos 13 anos, após um abuso, que tudo mudou: “Virei a cabeça totalmente e a influência das más amizades envolvidas com o crime foi uma ponte para que eu não permanecesse na igreja. Comecei a buscar refúgio em raves (festas com música eletrônica) e baladas, a beber, a me prostituir e a usar drogas, como cocaína e ‘balinha’. Eu me sentia poderosa e queria mais do que estava vivendo”.
Entretanto, à medida que Aline se envolvia com o que o mundo oferecia, o vazio e os ressentimentos cresciam em seu interior. “Eu tinha muito ódio e planejava a morte de várias pessoas. Eu era angustiada, pensava o tempo todo em me suicidar e me jogar dos lugares”, relembra.
Aline conta que, para piorar a dor que carregava, viveu o luto pela morte de duas amigas próximas que foram baleadas em uma festa, uma fatalidade que também despertou sua preocupação: “Me senti no fundo do poço. Em todos os momentos eu pensava ‘vai chegar a minha vez’, mas eu não queria aquilo para mim”.
Depois de muitas frustrações no mundo, Aline recebeu um convite de seus pais para participar de uma reunião na Universal e, mesmo com resistência, ela aceitou. “Eu não queria ir, fui à igreja preparada para ir a uma rave depois da reunião. Quando cheguei lá, não entendi nada da Palavra que foi dada, mas a peça teatral apresentada pela Força Jovem Universal (FJU) naquele dia chamou minha atenção, pois era como se eles estivessem encenando a minha vida e o que eu vi me levou à decisão de ter uma vida diferente. Fiquei com medo do destino da minha alma, Deus me trouxe temor”, diz.
A partir daquele dia, Aline começou a frequentar os encontros da FJU, onde foi motivada a buscar uma nova vida: “Eu fui acolhida e o grupo me incentivou a ser melhor. Eu não fui julgada pelo meu passado, pelo contrário, encontrei pessoas que me ajudaram”.
Aline, então, iniciou um processo de renúncias para alcançar sua transformação completa. “Não foi fácil, mas eu estava decidida. Deixei amizades e relacionamentos. Eu passei a dizer ‘sim’ para Deus e ‘não’ para a minha carne, para as minhas vontades. Eu precisava conhecer a Deus de verdade, estava cansada daquela vida e de só ouvir falar dEle”, afirma.
Focada em seu objetivo de ser transformada, ela empenhou toda a sua força para receber o Espírito Santo, que lhe deu uma nova vida. “Tive vários amigos, fui a muitas festas e usei diversas drogas, mas nada disso se compara à paz e à alegria que o Espírito Santo me concedeu. Além disso, antes, eu sentia ódio pelas pessoas, mas hoje eu sinto amor por elas. Eu perdoei aqueles que me fizeram mal e não dou mais desgosto aos meus pais. Graças à misericórdia de Deus, hoje vivo uma nova história”, celebra.
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