Fiéis católicos resistem a padres ideológicos
O episódio teria acontecido na paróquia da Paz em Fortaleza (CE). Entenda
No dia 4 de julho, domingo, o padre Lino Allegri, de 82 anos (de ideologia esquerda), da Paróquia da Paz, localizada na capital Fortaleza (CE), durante a missa fez o seguinte comentário: “estamos passando por este momento em que já tivemos mais de meio milhão de mortos, e a pessoa que está no cargo máximo do País se diz cristão, mas não prova ser”.
O padre disse ainda que o presidente Bolsonaro é “indigno” de receber a eucaristia. Em outras palavras, Lino atribuiu ao presidente a culpa pelas mais de 500 mil mortes por COVID-19 no Brasil.
Diante disso, um grupo de fiéis simpatizantes ao presidente mostrou-se incomodado com a postura do sacerdote, que na visão deles estava fazendo do púlpito um palanque político.
Já no domingo seguinte (11), durante a missa em homenagem ao padre Lino Allegri, na mesma paróquia, enquanto as notas em apoio a ele eram lidas, um cidadão cearense foi expulso da igreja, após manifestar-se, indignado, dizendo: “… este padre [Lino Allegri] transformou o altar em um palanque político”, se referindo ao episódio ocorrido anteriormente.
Logo em seguida, os fiéis se alinharam – em uma espécie de barreira – e pediram que o homem “respeitasse” a Igreja e saísse do local. Alguns presentes também gritaram “fora, Bolsonaro”.
Em um vídeo que circula na internet é possível ver que, em momento algum, o homem agride ou ofende o padre. Ele apenas pronuncia sua indignação diante do desrespeito ao local que escolheu para professar sua religião. As críticas, entretanto, não foram bem-vindas. Acuado, o homem teve que se retirar.
Histórico esquerdista
Após a missa, no entanto, oito pessoas solicitaram ao padre que não mais se manifestasse dessa maneira. Conforme o próprio pároco declarou ao jornal local O Povo, eles “disseram que não estavam de acordo com o que eu tinha falado em relação ao presidente da República, que ele é um cristão e um bom presidente, e que eu deveria rezar por ele”.
O pároco afirma que, pelo menos outras quatro vezes, membros de sua igreja lamentaram o posicionamento político ideológico ser realizado durante a missa. Esse comentário demonstra a linha ideológica seguida pelo padre, que se diz cristão, mas defende a agenda de esquerda, agenda essa que considera que há democracia em Cuba e Venezuela, chama inclusive de presidente os ditadores desses países.
A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), porém, utilizou a situação para afirmar que as manifestações de insatisfação pelos pronunciamentos esquerdistas da igreja são atitudes típicas “de apoiadores de ideologias identificadas com a violência”.
Até o momento, porém, não foi registrada nenhuma violência contra a igreja em questão ou seus membros.
Ato democrático?
Após os episódios, áudios que circulam no WhatsApp afirmam que o padre elogiou o Partido dos Trabalhadores (PT) durante a missa. O próprio PT postou em seu site que “fiéis e militantes promoveram atos de resistência democrática em uma igreja em Fortaleza (CE)”.
Na verdade, porém, não houve qualquer ato democrático.
Esse é um dos sinais de que a esquerda é contra o Cristianismo. Conforme foi explicado em uma edição especial do programa Entrelinhas, o Bispo Renato Cardoso alertou e debateu com os convidados sobre os 7 motivos pelos quais um cristão não deve ser de esquerda, e um deles é que a esquerda toma de volta a liberdade que Jesus pagou com a vida para nos dar.
E finalizou, deixando uma reflexão a todos: “cristãos de verdade estão acima de esquerda e direita, porque eles ouvem a Palavra de Deus. Ela é a diretriz, o vetor.”
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