Facebook permite pornografia infantil, mas bane cristãos

Empresa atribui conteúdo de abuso infantil a “falhas técnicas”

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O Facebook permitiu que milhões de vídeos e fotos de pornografia infantil seguissem circulando em sua plataforma durante todo o ano de 2021. De acordo com a empresa, isso aconteceu devido a falhas na tecnologia que exclui automaticamente esse tipo de conteúdo.

O caso só foi divulgado após inúmeras pessoas denunciarem esse tipo de conteúdo. Em resposta às denúncias, a empresa admitiu que o número de postagens como essas excluídas pela plataforma diminuiu consideravelmente desde o final de 2020.

No último trimestre do ano passado, foram excluídos “apenas” 5,4 milhões de conteúdos que exibiam abuso infantil. No primeiro trimestre de 2021 foram 5 milhões. A empresa não divulgou números parciais do segundo trimestre desse ano.

Embora sejam muitas as postagens ilegais bloqueadas, a verdade é que elas representam o menor número de conteúdo excluído pelo Facebook em muitos anos. Para efeito de comparação, o penúltimo trimestre de 2020 rendeu 12,4 milhões de bloqueios como esse.

Isso não significa que esse tipo de pornografia está sendo menos transmitido pelos usuários. Mas sim que o Facebook foi incapaz de excluir todas as postagens. A empresa afirmou:

“No quarto trimestre, o conteúdo acionado diminuiu devido a um problema técnico com nossa tecnologia de correspondência de mídia. Resolvemos esse problema, mas a partir da metade do primeiro trimestre encontramos um outro problema técnico. Estamos no processo de resolver isso e trabalhar para capturar qualquer conteúdo que possamos ter perdido.”

Ou seja: neste momento ainda há milhões de vídeos e fotos de abuso infantil na plataforma e a empresa nem sequer solucionou o problema para evitar que mais sejam adicionados.

Qual a prioridade do Facebook?

O número de postagens contendo discurso de ódio, bullying e assédio também diminuiu – provavelmente pelo mesmo motivo.

Em contrapartida, o número de postagens classificadas como “desinformação sobre COVID-19” e excluídas somou mais de 18 milhões apenas em 2020.

Muitas dessas postagens contendo “desinformações”, entretanto, nada mais são do que pensamentos contrários à ideologia pregada pelo próprio Facebook. Por exemplo: o ator cristão Kevin Sorbo foi censurado e declarou à Fox News:

“Eles vêm me censurando desde o ano passado. Me disseram que estavam propositalmente deixando apenas umas poucas pessoas verem as postagens que eu faço […] Isso é cancelamento total. Eu não posto coisas que querem causar tumultos ou causar brigas, raiva ou ódio. Eu posto coisas como: Vamos ter uma discussão sobre esse pessoal.”

Algumas das mensagens que causaram a expulsão de Sorbo nem sequer trazia uma opinião. Eram apenas questionamentos.

“Eu posto mensagens de médicos dizendo: ‘Ei, vejam o outro lado da questão da COVID-19’; ‘vejam o outro lado da questão da fraude eleitoral’ e ‘o que vocês acham?’. Basicamente, o que eu posto é isso. E isso é o suficiente para irritá-los e derrubar minha conta? Não sei. Adoraria receber uma resposta, acredite em mim”, afirmou o ator.

Até mesmo o então presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi banido por “desinformação” a respeito da COVID-19. O presidente brasileiro Jair Bolsonaro também foi puindo pela mídia social.

Enquanto essa perseguição a quem pensa diferente cresce a cada dia, a pedofilia segue tendo espaço no Facebook.

É por isso que alguns países, como a Polônia, trabalham para combater o comunismo das grandes empresas de tecnologia. Clique aqui e leia mais sobre isso.

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Redação / Foto: iStock