Eu virei a Mulher Abóbora
Leila de Souza se afastou dos ensinamentos que recebeu e perdeu as rédeas de sua vida
Leiliana Lima de Souza, ou Leila, como gosta de ser chamada, é dona de casa. Ela tem 38 anos e é casada com o motorista Bruno de Souza, de 35 anos. Os dois moram com o filho deles, Breno, de quatro anos, em Salvador (BA). Quem vê a foto dos três sorridentes nos jardins da Catedral da Universal não imagina as adversidades que ela viveu até encontrar a felicidade.
Na adolescência, ela se afastou de Deus, apesar de ter participado da Escola Bíblica Infantil (EBI), do grupo jovem e de ter sido obreira por um ano. “Eu entreguei o uniforme e fui conhecer o mundo. Me apaixonei, fugi de casa e engravidei aos 16 anos. Tudo acabou quando descobri que ele era dependente químico. Voltei para a casa dos meus pais e a minha filha Steffanie hoje está com 22 anos”, diz.

Aos 18 anos, Leila teve outro relacionamento que também não vingou. “Engravidei e tive o segundo filho: o Uanderson, que hoje está com 18 anos. Com 21 anos, eu virei dançarina. Eu desfilava toda pintada nos trios elétricos nos carnavais de Salvador e dançava em várias bandas baianas. Era a época das ‘mulheres-frutas’. Fiz um show no interior e lá me deram o apelido de ‘Mulher Abóbora’. Fiz até uma tatuagem com o desenho do fruto”, revela.
Nessa época, Leila conheceu Bruno. “Ele era músico. Eu o conheci em uma sessão de fotos e passei a morar com ele. Eu vivia no maior inferno, pois ele era ciumento e me traía. Para não ficar por baixo, eu o traía também e quebrava tudo em casa. Até que chegou um dia que ele não me quis mais porque não suportava meu gênio nem a vida artística”, conta. Mesmo assim, eles mantiveram uma relação infeliz e repleta de idas e vindas.
Leila entrou em desespero. “Tudo se juntou com a perseguição que eu vivia no meio artístico, que é cheio de inveja. Eu era feliz no palco, mas, quando botava a cabeça no travesseiro, sentia tristeza e um vazio. Tive depressão, quis me matar, mas não tive coragem. Eu ouvia uma voz que me falava: ‘se você se matar não terá perdão e irá para o inferno’.”

Certo dia, em cima do trio, em mais um carnaval, Leila teve um pensamento: “se Jesus voltar agora, você vai para o inferno junto com todas essas pessoas ou não? Parei de dançar, fiquei pensativa e olhando aquele povo todo dançando com aquela falsa alegria. Eu tinha me afastado de Jesus, mas não tinha perdido um resquício de temor. De vez em quando, eu ia à igreja e levava o Bruno. Ele nunca tinha ido”.
Leila então se afastou de tudo que não agradava a Deus. “Fui buscando nas reuniões, orando de madrugada, fazendo jejum, me santificando e fazendo os propósitos. Hoje eu e o Bruno temos o Espírito Santo. Tenho essa certeza, pois consigo me controlar. Independentemente das guerras que vivo, tenho paz e consigo parar para pensar antes de agir. Não ajo pelo impulso da carne nem brigo mais com ninguém”, analisa.
Leila orienta a quem quer sair de situações semelhantes às que ela passou que procure uma Universal e ouça a Palavra de Fé. “Você sairá de lá com paz. Busque a Deus, pois Ele é o Único que pode curar sua dor e tirar sua depressão. Hoje em dia, o mundo está sofrendo desse mal e muitas pessoas estão desistindo de viver. Só o Espírito Santo é capaz de mudar esse quadro e ajudar a pessoa a ter equilíbrio e paz no corpo, na mente e na alma. Viver neste mundo sem o Espírito Santo é impossível”, conclui.
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