“Eu trabalhava muito, mas só passava necessidade”

Conheça a história de Marineuza Rodrigues e saiba como ela teve a vida transformada pelo Altar

Imagem de capa - “Eu trabalhava muito, mas só passava necessidade”

Hoje, a empresária Marineuza Rodrigues Moreira, de 54 anos, tem condições de adquirir o que deseja e é bem-sucedida. A vida dela, porém, nem sempre foi assim. Ela conta que quando era criança, em Parambu (CE), passou por muitas privações e, por isso, sofreu muito na infância: “aos 7 anos, eu e meus nove irmãos trabalhávamos na roça com uma enxada nas mãos. Quando não tinha água, andávamos cerca de quatro quilômetros para buscá-la e voltávamos com as latas na cabeça. Chegando em casa, na maioria das vezes, não tinha alimento. Quando tinha arroz, era a melhor coisa do mundo. Em períodos de seca chegamos a comer cobra frita”.

Na esperança de ter uma nova vida, aos 18 anos, Marineuza se mudou para São Paulo com um rapaz com quem estava se relacionando.

Contudo, ao chegar na capital, ela descobriu que alimentava uma ilusão: “eu achava que em São Paulo tudo seria resolvido. Engravidei no primeiro mês e morava em um barraco onde as fezes do barraco vizinho passavam por baixo do chão de madeira. Então, dependendo da maneira que pisávamos, sujávamos nossos pés. Havia mau cheiro dia e noite. Eu trabalhava muito, mas passava necessidade”, relata.

Em São Paulo, Marineuza teve três filhos, fruto de dois relacionamentos que não deram certo. Quando ela se separou do ex-companheiro com quem morava no barraco, não recebeu nada dele e, por isso, se viu obrigada a alugar uma casa para viver com seus filhos.

Uma das lembranças do período em que não conseguia obter nem o que comer é que chegou a pedir ossos em um açougue. Ela revela que só conhecia o sofrimento e que seu corpo somatizava toda a dor na alma que ela sentia com o surgimento de várias enfermidades: “eu tive depressão profunda, síndrome do pânico, labirintite e cistos nos seios e nos ovários. Eu era um poço de doenças”, afirma. Foi dessa forma que, em 1998, Marineuza chegou à Universal, depois de receber um convite de um grupo de evangelistas.

A Fé está disponível para todos, mas não é para todos
“Cheguei doente, desempregada, passando fome com os meus filhos e despejados da casa onde morávamos”, relembra. Ela conta que, ao frequentar as reuniões de libertação, se livrou da depressão e de todas as doenças. No entanto foi ao ouvir o homem de Deus falar da Fé sacrificial no Altar e da possibilidade de mudança de vida que ela, enfim, despertou.

Ela detalha qual a atitude que tomou: “foi na Fogueira Santa que Deus me pediu meu tudo, não foi o homem. Eu acreditei no poder de Deus, me lancei e me desfiz de tudo o que eu tinha. Vendi até roupas e calçados e, se fosse preciso, eu ficaria sem nada, porque quando Deus pede não há dúvida. Inconformada, ainda vendi bolos na rua para completar meu voto”.

Espírito Santo em primeiro lugar
Marineuza destaca que foi nesse sacrifício no Altar, em 2016, que ela pediu que Deus a fizesse à imagem e semelhança dEle. Naquela ocasião, ela queria, acima de tudo, ter o Espírito Santo para que pudesse conquistar uma vida completa. Então, não demorou para que, em um domingo, ela fosse batizada com o Espírito Santo. A partir daí, a vida de Marineuza passou a ter direção.

Ela relata como tudo ocorreu: “uma alegria invadiu o meu ser. Deus me achou aquele dia e fez de mim uma nova pessoa. Eu já não tinha medo nem vergonha de nada. Três dias depois, com a direção de Deus, pedi demissão do meu trabalho e, com apenas R$ 800, aluguei uma casa e montei uma escolinha infantil”.

Ela se recorda que ouviu de amigos e familiares que era melhor procurar um emprego porque aquele empreendimento não daria certo. Entretanto ela tinha certeza de que não trabalharia mais para ninguém porque Deus estava com ela.

Marineuza explica como foi sua trajetória: “não tive ajuda do governo nem de ninguém. Eu sabia que não iria simplesmente cuidar de crianças, mas que ali seria a minha empresa. Hoje somos prósperos, felizes e comprei meu apartamento com mais de 30 itens de lazer no condomínio. Não passamos mais fome – pelo contrário, temos do bom e do melhor. O açougue em que eu pedia ossos é onde hoje compro carnes para fazer doações. O Altar transformou inteiramente a minha vida”.

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Mídia FJU