“Eu sofria com perturbações”
Veja como Deise da Silva transformou sua vida depois de viver relacionamentos malsucedidos, usar drogas e tentar o suicídio
Deise Dias da Silva tem 35 anos, é pedagoga e casada com o técnico em tecnologia da informação Daniel da Silva Santos, de 33 anos. O casal, que mora em Salvador (BA), tem uma filha chamada Sabrina, de 4 anos. Quem vê a foto dessa família feliz não imagina o que aconteceu com Deise durante sua luta para se livrar de relacionamentos equivocados, vícios e depressão e consolidar sua vida. “Apesar de ser da Universal desde cedo, eu tinha uma sensação de abandono e achava que não era amada por ninguém, pois meus pais eram divorciados e eu queria preencher esse vazio”, conta.
Muito jovem, Deise acabou se envolvendo em um relacionamento abusivo com um homem casado. “Ele era violento e me oferecia apenas migalhas. Antes de conhecê-lo eu não bebia, não fumava, mas, quando comecei a trabalhar, conheci as drogas, como a maconha e o LSD. Quando ele disse que iria fazer uma viagem e desapareceu, entrei em depressão. Comecei a me relacionar com homens e com mulheres e achava que isso resolveria a minha situação”, diz.
Quando o rapaz reapareceu, marcou um encontro, mas a deixou esperando por horas. Deise conta que pensou em suicídio, algo que se repetiu em outros momentos de sua vida. “Eu tentei me matar quatro vezes”, recorda.

Um dia depois de ir ao motel com Deise, o rapaz acabou o relacionamento por telefone. Ela, que já não comia direito e chegou a pesar 45 quilos, ficou desesperada. “Eu tinha perdido o emprego e resolvi cortar os pulsos com uma faca, mas o telefone tocou bem na
hora, me assustei e desisti”, recorda.
LIBERTAÇÃO
Certa vez, depois de chegar em casa, a mãe de Deise a pegou pelo braço e a levou para a igreja. Deise tinha acabado de fazer mais uma tentativa de tirar a própria vida. “Chegando lá, eu manifestei com os espíritos. Eu sofria com perturbações dentro de casa. Minha mãe falava que eu não podia ficar sozinha, pois era um espírito andarilho que me levava pela rua. Passados alguns meses, eu fui me libertando.Veio uma Fogueira Santa e eu coloquei no Altar o restinho de dinheiro da rescisão do trabalho. Recebi o Espírito Santo na Fogueira Santa seguinte”, lembra.
Deise já conhecia o seu marido Daniel, pois os dois tinham namorado quando ela estava retornando para a Universal. “Como eu não sabia evangelizar direito, falei para ele que primeiro iria buscar a Deus e acabei o namoro e que se ele me quisesse teria de ser na Universal. Nesse processo, ele também foi para a igreja, acabamos nos encontrando e voltamos a namorar, desta vez sob os olhos de Deus. Nós nos casamos e temos a nossa filha. Sem Deus não conseguiríamos estar aqui hoje”, conclui ela, que é voluntária do grupo Depressão Tem Cura.
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