"Eu queria morrer a todo custo"
Nicole Spedini encontrou na fé a força que nem amigos, nem relacionamentos ou vícios conseguiram lhe oferecer
A empresária Nicole Spedini, de 20 anos, frequenta a Universal há dois. Embora tenha recebido ensinamentos cristãos desde a infância, ela seguiu outros caminhos na adolescência. “Aos 11 anos, eu sofria com depressão e o sentimento de vazio. Me tornei uma criança isolada, pois não me sentia confortável em nenhum lugar”, diz.
Aos 12 anos, ela começou a praticar automutilação e explica por que fazia isso: “Era uma tentativa de ter alívio. Eu queria morrer a todo custo.” Dois anos depois, ela se viciou em cigarro. “Eu fumava cerca de dois maços ao dia. Depois vieram a bebida, as baladas e as tentativas de preencher aquilo que me faltava e que me doía. Busquei solução em amizades, em relacionamentos e os vícios só se intensificaram.”
Na fase mais crítica, dos 16 para os 17 anos, ela conta que não tinha mais vontade de viver: “Eu dormia até 20 horas e levantava só para ir ao banheiro. Eu vivia trancada no quarto, sem comer nem sair. Quando eu saía, era para trabalhar ou passar a noite em festas e bares”.
TENTATIVAS FRUSTRADAS
Ela tentou preencher o vazio de diversas formas: “Cheguei a me relacionar com homens e mulheres por achar que isso supriria o que me faltava, mas tudo só piorava.” Aos 18 anos, ela se sentia mentalmente limitada. “Só conseguia pensar que não era para eu estar viva. Eu era uma jovem vazia, me sentia sozinha e não via outra saída a não ser jogar a toalha.” Em seu último relacionamento, ela sofreu mais uma frustração. “Eu praticamente morava com a pessoa. Quando a relação terminou, decidi voltar para a Igreja.”
REDESCOBERTA DA FÉ
O retorno à Universal ocorreu por meio de um convite de sua mãe. “Decidi me entregar para Deus porque vi que Ele era o Único que poderia me ajudar naquele momento. Tudo mudou quando entendi que minha vida era valiosa para Deus. Talvez ninguém no mundo olhasse para mim com carinho, mas Deus olhava. Ele cuidava de mim.”
Ela diz que, ao receber o Espírito Santo, se tornou outra pessoa. “Não tenho mais depressão nem ansiedade. Não preciso de cigarro, de bebidas ou de amigos para me sentir inteira e não me automutilo. Tudo mudou: a minha forma de ver, de ser, de pensar e de agir. Hoje sou completa, cheia de paz e alegre. Tenho uma vida nova”, finaliza.
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