“Eu precisava dizer que o inferno existe”

Conheça a história do bispo William de Lara, que enfrentou o coma e venceu a morte

Imagem de capa - “Eu precisava dizer que o inferno existe”

William Jefferson de Lara Campos (foto ao lado), de 35 anos, era um jovem cheio de frustrações. Filho caçula, ela sentia a necessidade de chamar a atenção dos irmãos. Para isso, ele bebia mais, fumava mais e sempre tinha mais garotas do que eles. Ele se recorda que, desde cedo, nutria ambições malignas: queria estudar química com o objetivo de desenvolver novas doenças e ser o único dono da cura, para que pudesse enriquecer facilmente.

Esses pensamentos mudaram quando ele conheceu a Universal. Por causa de um problema de saúde da mãe, que tinha sido desenganada pelos médicos, a família recebeu um convite para ir à Igreja. “Chegando na Universal, em uma sexta-feira, minha mãe ficou totalmente curada só com uma oração”, relembra.

Diante do que viu acontecer com a mãe, William teve uma experiência com Deus naquele mesmo dia e no domingo seguinte se batizou nas águas. Logo passou a se envolver mais com a Obra de Deus e não demorou para que surgisse o desejo de salvar outras pessoas. Foram 19 anos transformando vidas como pastor.

Casado há 14 anos com Ana Alice Araújo de Lara Campos, de 31 anos, ele já passou pelos Estados de São Paulo, Pará, Minas Gerais e países como Colômbia e Guiné Equatorial.

Momento difícil

O pastor, que foi consagrado bispo no dia 11 de outubro, no do Templo de Salomão, em São Paulo, recorda-se de um momento difícil que enfrentou. Com a correria do dia a dia, William se descuidou e chegou a pesar 130 quilos. Ele passou por uma intervenção cirúrgica e, durante o procedimento, houve erro médico.

William contraiu uma bactéria que entrou em sua corrente sanguínea e causou falência múltipla dos órgãos. “Me faltou o ar, comecei a sentir uma dor terrível. Desmaiei e posso afirmar que morri naquele momento”, relatou.

O bispo William afirma que sabia que estava morto. “A minha alma viu o meu corpo e eu pude ver até o que havia por cima do prédio do hospital. Vi as siglas H4 do heliponto e creio que esse fato é o que mais comprova, pois eu não tinha como saber disso. Me vi estendido, vi os médicos em cima do meu corpo. Eu estava totalmente lúcido, ouvia tudo, via tudo. Não era alucinação. Eu olhava as luzes ao meu redor, eram anjos me protegendo. Também via demônios, que vinham com velocidade para cima de mim, mas os anjos de Deus me guardavam. Eu ouvi gritos de pessoas desesperadas. Foi quando eu questionei: meu Deus, se eu tenho a certeza da minha salvação e não vou para o inferno, por que eu estou escutando isso?”

Foi quando Willian saiu do coma. Ele achou que estava no hospital há apenas alguns minutos, mas foi informado de que já estava internado há cinco dias.

O bispo, que não tem sequelas, acredita que Deus permitiu que isso acontecesse para que ele alertasse as pessoas. “Eu precisava dizer que o inferno existe. Quantos estão preocupados em manter a aparência e querem ser reconhecidos? Eu morri e voltei. Tenho provas disso. Será que nem assim as pessoas vão rever sua vida espiritual?”

Atualmente, o bispo e sua esposa estão na Índia. “Eu aprendi com o Bispo Edir Macedo uma frase que uso sempre: “Se Deus dá a missão, Deus dá a condição”.

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Colaborador

Por Maiara Máximo e Sabrina Marques / Fotos: Demetrio Koch e Cedidas