“Eu estava me enganando”
Apesar de frequentar a igreja, a vida de Kathleen da Silva estava muito longe de Deus
Assim como apenas ir à escola não faz de ninguém um bom aluno, frequentar uma igreja não garante um relacionamento com Deus. Apesar de ter participado de reuniões da Universal desde a infância, Kathleen Sousa da Silva, de 22 anos, conta que teve uma adolescência conturbada e era “cheia de ódio”.
Quando completou 17 anos, ela se batizou nas águas, mas diz que não havia tido uma conversão verdadeira. Então, durante dois anos ela participou do grupo de jovens da Universal, mas explica que se sentia atraída por tudo que era de fora da Igreja. E se não bastassem os conflitos internos que vivia, Kathleen começou a ter uma rotina de trabalho que comprometia as suas idas à igreja: “isso foi quando chegou a pandemia; enquanto alguns voltavam para a Presença de Deus, eu acabei me afastando”.
Ansiedade e vazio
“No início eu tentei sustentar a aparência de cristã no trabalho, mas eu estava me enganando”, diz. Interessada por um rapaz nessa empresa, Kathleen fez de tudo para chamar a atenção dele, porém, sem sucesso. “Aquilo custou muito para mim. Comecei a sair para beber e a ficar com um e com outro, mas é claro que eu perdi todo o respeito e as pessoas começaram a falar mal de mim. Eu comecei a ter crises de ansiedade, insônia, mágoas, complexos, e chorava o dia inteiro”, afirma.
Por causa do vazio que sentia, Kathleen não conseguia dormir e se sentia ansiosa em casa. Procurando preencher a lacuna que havia em sua vida, ela frequentava festas, mas sofria crises de ansiedade quando estava nesses lugares. Ainda assim, ela chegou a passar três dias fora de casa em baladas. “Eu ia do bar para o trabalho e do trabalho para o bar. Eu chegava a dormir no chão do trabalho, mas não voltava para casa. Eu estava literalmente no fundo do poço”, admite. A família de Kathleen também sofria com a sua situação. “Eu não dava alegria para os meus pais, comecei a descontar a minha angústia neles.”
Decidida
Enquanto a vida de Kathleen descia ladeira abaixo, os amigos que ela fez na igreja oravam por ela. Sua mãe também fez um voto no Altar por ela. Aceitando o convite de uma tia, Kathleen visitou uma Universal. Chegando lá, foi atendida por uma obreira e, ao voltar para casa, participou de uma oração on-line. “Tudo que o Bispo falou na oração era exatamente o meu cenário de vida”, lembra.
A partir daquele dia, a jovem tomou a decisão de estar na Presença de Deus, mas, para isso, fez escolhas desafiadoras para priorizar a vida espiritual, como sair da empresa em que atuava. “Comecei tudo do zero. Dois dias depois, eu me batizei nas águas e me livrei das mágoas. Oito meses depois de ter voltado para a fé, eu fui batizada com o Espírito Santo e encontrei a paz que buscava”, detalha.
Um dia depois de receber o Espírito Santo, ela começou a trabalhar de novo e hoje é representante de desenvolvimento de vendas. “Também integro o projeto de mídias do Força Jovem Universal, onde alcançamos muitos jovens através das redes sociais e isso me alegra muito. O Espírito Santo é meu maior tesouro”, conclui.
English
Espanhol
Italiano
Haiti
Francês
Russo