“Eu estava decidido a abandonar tudo e ir morar na rua”
Viciado em álcool, prostituição e casas de swing, Willy perdeu tudo. Saiba o que ele fez para reverter esse quadro
O empresário Willy Monteiro Bisaffa, de 36 anos, ainda muito jovem já era independente financeiramente, mas também conheceu o lado obscuro do sucesso. De família simples, ele começou a jogar futebol aos seis anos e, à medida que se desenvolvia na vida profissional, descobria um mundo de amizades, viagens, dinheiro e facilidades.
“Com todos os privilégios que eu tinha, me envolvi com prostituição, bebidas, fumo de cigarro eletrônico e narguilé e estava sempre em noitadas, mas o maior vício foi a prostituição. Eu me envolvia com mulheres e precisava ter relações todos os dias. Buscava estar com amigos bebendo em festas. Me preenchia tanto com essas coisas que passei a ser escravo delas.”

Formado e com um bom emprego, Willy chegou a conquistar bens materiais, mas o seu ponto fraco era a vida amorosa. Ele não conseguia ser feliz com ninguém. Na tentativa de preencher esse espaço interno, Willy se afundou ainda mais no mundo dos vícios, da prostituição e das casas de swing. “Eu vivia enganando e mentindo para tentar sustentar a minha integridade, mas na verdade eu não tinha e não queria compromisso sério com ninguém. Minha família nem imaginava o que eu fazia. Eu tinha vergonha de que soubessem, então escondia tudo dela e me privava para viver minha vida”, conta.
Depois de dez anos de rotina desregrada, Willy percebeu que estava no caminho da própria destruição. “Quando dei por mim estava infectado com sífilis e HPV, duas doenças sexualmente transmissíveis (DST). Estava falido, desempregado e com uma dívida de mais de R$ 200 mil. Perdi o carro, estava com pedido de despejo e sem uma moeda para comprar pão. Com a vida amorosa destruída e princípio de depressão, eu estava decidido a abandonar tudo e ir morar na rua”, destaca.
No auge do desespero e pronto para desistir de lutar, Willy lembrou da Fé de sua mãe que já participava das reuniões na Universal. “Algo dentro de mim me fez entender que eu poderia ter uma última saída”, conta.
Naquele momento, ele deixou todo o preconceito de lado e decidiu dar uma chance para o poder de Deus. “Cheguei na igreja em junho de 2016 e estava decidido a me entregar. Recebi uma oração pela cura das DSTs e acreditei. Quando fui fazer o exame, a cura foi constatada. Ali tive um encontro com o poder de Deus. Era como se Ele falasse ‘viu o que posso fazer?’. Desde então passei a obedecer ao que vinha do Altar”, descreve.
A entrega de Willy foi demonstrada no seu batismo nas águas, no qual deixou seu passado, seus costumes e suas vontades para começar um relacionamento com Deus. “Eu ainda não entendia muito bem, mas pedi a Deus o Seu Espírito. Dessa forma, uma certeza me envolveu. A paz e a alegria já estavam em mim, mas, acima de tudo, observei uma força inexplicável para vencer.”
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