“Eu dizia: os pastores e bispos têm de ir para a cadeia”

Para Jaqueline, o Bispo Edir Macedo era um charlatão

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A bancária Jaqueline Azambuja, de 49 anos, conta que ouviu sempre muitas notícias negativas sobre a Universal. Em sua casa, todos paravam o que estavam fazendo para ouvir o que era divulgado na TV. “Quando o assunto era o Bispo Edir Macedo, fazíamos um debate para falar da Universal. Eu dizia: ‘os pastores e bispos têm de ir para a cadeia. As pessoas são burras e ignorantes e não sabem que eles roubam o dinheiro delas”, diz Jaqueline. Ela lembra que ficou feliz ao saber da prisão dele: “eu disse: ‘eu sabia que esse charlatão seria preso. Lugar de bandido é na cadeia’. Eu desejava isso. Para mim, ele tinha um desvio de caráter muito grande e isso afetava os fiéis”.

Quando ela soube que o Bispo Macedo foi solto, ficou indignada, tentando entender como uma pessoa podia “fazer tudo isso” e ainda ser absolvida. Para ela, o Bispo tinha pagado rios de dinheiro para sair do cárcere.

A importância de enxergar a verdade
O lar de Jaqueline era repleto de brigas e violência. Quando ela nasceu, seus pais já tinham se separado. Ela não conheceu seu pai, não convivia com sua mãe e passava mais tempo na rua do que em casa. “Eu fui embora de casa, mas não tinha estrutura, um rumo, nem para onde ir”, relata.

Jaqueline consumia bebidas alcoólicas, maconha e cocaína. Deprimida, ela desejava a morte diariamente. “Eu buscava refúgio em todos os lugares e nas pessoas, algo a que eu pudesse me apegar e tentar aliviar minha dor, mas nada foi capaz de me ajudar”, afirma.

Certo dia, em um programa de TV, ela ouviu um convite para que aqueles que sofriam fossem a um endereço que ela não conhecia. Ainda assim, por estar desesperada, ela aceitou o convite. Ao chegar e perceber que era a Universal, brigou com sua irmã, que a acompanhava, para não entrar, mas foi voto vencido. Ela se sentiu tão leve ali dentro que todo o preconceito deixou de existir. Ela se libertou da mágoa e do ódio.

Jaqueline conheceu a Deus, perdoou sua mãe e passou a amar sua família. Hoje, todas as suas irmãs estão na Presença de Deus. “Para mim, a Universal é minha faculdade e me ensinou a ser quem eu sou. Sou grata a Deus e ao Bispo Macedo, pois foi por meio dele que minha vida foi salva”, conclui.

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Colaborador

Kalin Tascin / Foto: reprodução