Atualmente, mais de 30 milhões de famílias no Brasil são chefiadas por mulheres que se dividem entre trabalho, cuidar da casa e dos filhos. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 45% dos lares estão sendo comandados por elas.

Esse número se tornou mais expressivo após o governo conceder às mães a oportunidade de se enquadrar no benefício de renda básica do plano emergencial, uma das medidas de alívio à crise econômica provocada pelo novo coronavírus.

Papel importante

Para debater sobre esse tema atual, no domingo último, dia 10 de maio, comemorado Dia das Mães, o programa Entrelinhas foi especialmente dedicado ao assunto. Na oportunidade, estiveram presentes Cristiane Cardoso, Ester Bezerra, Viviane Freitas e Nanda Bezerra. Juntas, elas contaram suas experiências de filhas e como desenvolveram o papel de mães.

Cristiane explicou que amar é muito mais do que falar, mas, sim, sacrificar, renunciar e deixar de ter para si para a pessoa que a gente ama poder ter. Contudo, essas atitudes não têm sido muito praticadas. “A mãe de verdade ama incondicionalmente”, salientou ela.

Durante o bate-papo, Ester Bezerra ressaltou que muitas mães não têm esse amor porque não conheceram o verdadeiro amor. “Eu comparo o amor de mãe próximo ao amor de Deus. Um amor desinteressado, que tudo espera e tudo crê”, disse ela.

Limites da autoridade

Definitivamente, maternidade não é um trabalho fácil, pois exige grandes responsabilidades, dedicação diária. Viviane explicou que a mãe não pode ultrapassar seus limites de autoridade, impondo as coisas, mas sim, dar conselhos e fazer a sua parte, dando um bom testemunho de si mesma. “A vida vai fazer o seu filho lembrar dos seus conselhos”, acrescentou ela.

Viviane ainda completou: “o fato da criança não aceitar a disciplina que a mãe dá é porque a mãe, muitas vezes, também não faz a sua parte, por exemplo, não é atenciosa”, alertou.

Assista abaixo ao programa Entrelinhas na íntegra e entenda mais sobre o papel da mãe: