Em boa companhia com o fala que eu te escuto
Temas atraentes e doses de descontração dão o tom ao programa que, há 26 anos, mantém uma conversa importante com o telespectador
A Folha Universal tinha apenas seis anos de existência quando, na tela da Record TV, surgiu uma atração cuja proposta permitia que o telespectador não fosse apenas parte da audiência, mas uma de suas vozes. O programa Fala Que Eu Te Escuto (FQTE) nasceu em fevereiro de 1998 e, desde então, divide com o público as madrugadas para debater assuntos atuais e, por vezes, polêmicos. Anos antes, a emissora exibia um programa no mesmo estilo chamado 25ª Hora.
Recentemente, o programa, que foi idealizado pelo Bispo Clodomir Santos, passou por uma reformulação que agradou ao público, pois mescla reportagens, participações especiais e fatos relevantes a pequenas doses de descontração, mas não deixa de lado a mensagem que é mais importante: a Palavra de Deus.
Hoje, o FQTE é apresentado pelo Bispo Marcio Carotti, pelo Pastor Anderson Freitas e pelo Pastor Filipe Santos (foto abaixo) e vai ao ar de terça a sexta-feira, ao vivo, a partir de 0h45. Apesar dos “ajustes na abordagem ou na apresentação, a essência fundamental do programa permanece a mesma”, observa o Bispo Carotti com exclusividade para a Folha Universal. “Sua missão de proporcionar um ambiente de reflexão, compartilhamento de experiências e orientação espiritual continua a ser a pedra angular. A constância dessa essência ao longo dos anos contribui para a identificação e a fidelidade do público, que encontra no programa um espaço para expressar suas dúvidas, compartilhar suas histórias e receber orientação espiritual”, afirma.

Dentre os quadros que reforçam essa proposta estão as matérias jornalísticas, que contextualizam o tema que será debatido e trazem números atualizados, informações e opiniões de especialistas; os quadros temáticos, como o Povo Fala; e as participações ao vivo e os testemunhos, que são histórias reais que permitem que o telespectador se identifique com o assunto.
O formato ao vivo, que possibilita ineditismo e interação, e a sutileza com que as reflexões espirituais desapegadas de religiosidade são apresentadas também garantem o sucesso do programa.

A ARTE DE OUVIR E FALAR
A escolha dos temas abordados no programa decorre de um processo cuidadoso, que envolve a análise do noticiário e de assuntos que impactam a sociedade. “O programa é cuidadosamente elaborado para criar uma experiência única e
significativa para os telespectadores. Atualmente, é a única produção televisiva que dá espaço para o público opinar, sem censura, sobre os assuntos mais relevantes para a sociedade”, diz o Bispo.
A equipe é formada por chefe de reportagem, editores, produtora executiva, redator, repórteres, pauteiro e assistentes. Na semana de fechamento desta reportagem, os temas abordados no FQTE foram compulsão alimentar, vida de solteiro, lado sombrio e a proibição das caixas de som nas praias no litoral paulista.
AUDIÊNCIA GENTIL
A audiência do programa chega a 2,5 pontos na madrugada. “O engajamento positivo da audiência é fundamental para o sucesso e a continuidade de qualquer programa, especialmente quando se trata de temas seculares que levam ao espiritual. O apoio e a participação ativa do público contribuem para a construção de uma comunidade sólida e fortalecem a conexão entre o programa e seus telespectadores”, afirma o Bispo.

Esse bom desempenho gerou até uma brincadeira do apresentador Danilo Gentili, do SBT, que afirmou em seu programa que está enfrentando uma “guerra contra a concorrência” com o FQTE. O Bispo também mencionou a atração do concorrente no ar. “Acreditamos que a competição pode ser saudável e estimulante para aprimorar a qualidade e a relevância de nossos conteúdos. O público, muitas vezes, se diverte com essas dinâmicas, o que é positivo para a interação e o engajamento. Além disso, é gratificante observar que conseguimos quebrar preconceitos. Lembrando que não nos preocupamos com audiência e, sim, em salvar vidas.”
MUDANÇA DE VIDA
O Bispo destaca que o programa também contribui para a mudança de vida de muitas pessoas. “Nós oferecemos esperança, apoio emocional e uma perspectiva renovada sobre a Fé e a existência de Deus. Mesmo diante de perguntas difíceis sobre a existência de Deus e o sofrimento, o programa se propõe a ser um agente de transformação e cura para aqueles que buscam respostas e apoio espiritual.”
Do ponto de vista espiritual, aliás, o programa ajuda os telespectadores a se conectarem com a Fé de maneira mais íntima. “A intenção é fazer com que as pessoas reflitam sobre seus problemas pessoais, familiares e econômicos e, também, sobre a origem e a solução para suas angústias e fragilidades espirituais”, conclui o Bispo.
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