Ele só tinha mais um mês de vida

Amador Martins chegou à Universal à beira da morte. No Altar, ele foi transformado

Imagem de capa - Ele só tinha mais um mês de vida

Ainda jovem, Amador Martins, hoje com 61 anos, sonhava em obter várias conquistas e ser bem-sucedido financeiramente. No entanto, por ter, na época, uma vida bastante agitada, ele teve problemas de saúde. “Eu sentia muitas dores e, quando fui ao médico, descobri que estava com úlcera gástrica hemorrágica. Por causa da rotina de trabalho e de estudos, eu não me cuidava, até que um dia desmaiei e fui levado às pressas ao hospital.”

Com o agravamento da doença, ele ficou em coma por algum tempo. Quando recobrou a consciência, descobriu que só viveria por mais um mês. “Depois dos exames, o médico explicou que a minha situação era muito grave e que eu precisava fazer duas cirurgias urgentemente. Me vi no fundo do poço e disse a mim mesmo: ‘acabou para mim’.”

O sofrimento de Amador aumentava quando ele olhava para a sua situação financeira, que também estava desestabilizada. Seus recursos, que poderiam ser usados por sua família, estavam acabando. “O momento era de desespero. Eu ficava com várias perguntas na cabeça, mas a principal delas era o que eu poderia fazer para não morrer naqueles 30 dias”, lembra.

Esse questionamento fez Amador pedir uma oportunidade a Deus: “eu falei: ‘Deus, se o Senhor existe, me dê uma oportunidade’. Deus me ouviu e me deu essa chance. Um dos meus fornecedores, ao saber da minha situação e me ver naquele estado, me convidou para ir a um lugar onde eu seria curado. Ele disse que, antes de qualquer coisa, eu precisava cuidar da minha vida espiritual”, diz.

Esse lugar era a Universal. Ao chegar lá, Amador percebeu que realmente aquela era a chance que Deus estava lhe apresentando. “Cheguei no momento certo para ter uma reviravolta naqueles 30 dias. Era a última semana de uma Fogueira Santa de Israel, que é uma campanha de muita fé, então eu poderia decidir a minha vida. O pastor conversou comigo e me disse que eu seria curado se colocasse a minha vida no Altar com fé”, conta.

Depois de entender o que é a fé sacrificial e vendo que aquela era a solução para os seus problemas, Amador não pensou duas vezes.

“Diante da situação que eu estava vivendo, eu me agarrei àquela oportunidade e ao que me orientavam. Se aquele era o meio para que eu voltasse a ter vida, então eu iria com tudo para o Altar, pois já não tinha mais tempo para pensar”, afirma.

Apesar de sua empresa estar falida, ele sacrificou o único valor que possuía para comprar seus alimentos e, com coragem e confiança, ele subiu ao Altar. “Subi doente e morrendo e desci curado e transformado, primeiramente por dentro, pois a minha alma foi socorrida e salva.”

Em três meses, Amador viu melhoras em sua saúde. Ele se alimentava bem, começou a ganhar peso e as úlceras cicatrizaram, mas o mais importante foi que ele recebeu o Espírito Santo. “Eu me olhava no espelho e já era outra pessoa. Eu tinha aparência de vida e o que mais fazia diferença eram a paz e a alegria que eu tinha dentro de mim.”

Amador salienta que depois dessa experiência o sacrifício passou a fazer parte de sua vida. “Nunca fiquei fora de nenhuma Fogueira Santa e foi quando Deus passou a abrir portas para mim. Comecei a trabalhar com intensidade, sabedoria, saúde e principalmente com a direção de Deus. Assim, tudo fluiu”, relata.

A cada fé manifestada no Altar, Deus acrescentou mais bênçãos à vida de Amador. Ele realizou o sonho de se casar e adquiriu lojas, fábricas, casa própria e automóveis. “As pessoas me perguntam qual foi a mágica que eu fiz para ter a vida transformada, mas foram a obediência a Deus e o fato de eu andar de acordo com a Vontade dEle que mudaram tudo. Não fico fora do Altar, pois lá sei como lutar pelo que preciso. Não sei quantos anos ainda viverei, mas, independentemente disso, sempre estarei com a vida no Altar”, conclui.

imagem do author
Colaborador

Camila Teodoro - Foto: Demetrio Koch