Ele só tinha 72 horas de vida

Daniel nasceu prematuro e teve cinco paradas cardiorrespiratórias. A entrega no Altar salvou a sua vida

Imagem de capa - Ele só tinha 72 horas de vida

Já nas primeiras semanas de vida, o pequeno Daniel Dias Melo, atualmente com 5 anos, teve que lutar por ela. Sua mãe, a professora Solange Dias Melo, de 42 anos, teve um problema quando estava com 29 semanas de gravidez, o que gerou o nascimento precoce dele. “Com 25 semanas de gestação fui internada e fiquei no hospital por uma semana para regularização da pressão. Com 29 semanas, porém, um ultrassom constatou que o bebê estava em sofrimento fetal. Tive de ir às pressas para a maternidade e, depois de fazer exames de sangue, foi detectado que eu estava com síndrome de Hellp: eu tinha 30 mil plaquetas, sendo que o normal é ter entre 150 mil e 400 mil. Além disso, minha pressão estava alta e meu corpo estava se sacrificando para manter o bebê vivo”, diz Solange.

O desespero tomou conta da família. Para preservar a vida dos dois, foi realizado o parto prematuro. “Antes da cirurgia, tive que receber plaquetas e tomei anestesia geral, pois existia o risco de ficar paraplégica com a anestesia raquidiana. Após o parto, Daniel e eu fomos para a Unidade de Terapia Instensiva (UTI). Ele nasceu com 1,55 kg e 28 cm”, relata.

Início das lutas
Mesmo precisando de auxílio para respirar, Daniel respondeu bem ao tratamento nos dois primeiros dias de vida, mas, a partir daí, a saúde dele piorou repentinamente. Solange conta que “no terceiro dia ele teve cinco paradas cardiorrespiratórias. Diante desse quadro, os médicos deram 72 horas de vida a ele e disseram que não tinha mais nada a ser feito. Ele precisou ser entubado, teve sangramento no cérebro e precisou de inúmeras transfusões de sangue por conta da anemia”.

A fé em ação
Daniel estava sem perspectiva de viver, mas seus pais decidiram usar a Fé. “Quando os médicos o desenganaram, vimos que era o momento de agir”, conta o pai do menino, Celso de Melo, de 47 anos. “Em uma terça-feira à tarde fiz um voto com Deus no Altar pela vida dele. Quando saímos do hospital, fomos direto para a Universal buscar por ele. No dia seguinte, ele continuava entubado, mas o estado dele teve uma melhora que nem os médicos conseguiram explicar. Depois de alguns dias, o tubo foi removido e ele respondeu superbem, com 100% de saturação”. Essa boa saturação mostrou que o sistema respiratório dele estava reagindo bem.

Celso conta como ele e sua esposa viviam na ocasião: “era uma guerra diária entre o que os nossos olhos viam e a decisão de crer que Deus faria o impossível. Tinha dias em que as notícias dos médicos em relação à saúde do Daniel eram boas, mas, em outros, eram ruins. Víamos bebês saindo de lá mortos depois de uma única parada cardíaca e, dia após dia, víamos a mão de Deus sobre o nosso filho”.

Mesmo com a melhora diária de Daniel, os pais continuaram na Fé e buscando pelo milagre completo. “Bebíamos a água consagrada com a gota do milagre na Universal pensando nele. Molhávamos nossa mão com a água e colocávamos sobre a cabeça dele e também fazíamos orações por ele. Daniel foi reagindo, ganhando peso e se desenvolvendo sem nenhuma sequela”, afirma Celso.

O milagre
Solange destaca como foi viver aquela situação: “como mãe, tive de lutar contra as minhas emoções. Tinha dias que parecia que eu o perderia. Me ajoelhei várias vezes no chão do banheiro do hospital para pedir socorro ao Único que poderia me ajudar: Deus”.

Depois de 59 dias, Daniel recebeu alta da UTI neonatal. Hoje, ele é uma criança saudável, inteligente e um verdadeiro milagre. “Os médicos não acreditaram quando ele teve alta. Eles diziam que nosso filho era um milagre, a ponto de o neurologista ficar sem palavras, pois estava esperando ver diante dele uma criança com sequelas permanentes”, comemora Solange. “Na primeira consulta após a internação, Daniel já teve alta do acompanhamento, pois não tinha mais nada.”

O casal enfatiza que a Fé fez toda a diferença nessa situação. “Para Deus nada é impossível. Durante todo esse processo cremos que a última palavra vinha da boca de Deus e não dos exames.

Quando manifestamos a Fé no Único que pode resolver a situação, o milagre acontece”, conclui Celso.

Corrente de cura
Se, assim como Celso e Solange, você enfrenta um problema difícil na sua saúde ou na de algum familiar, participe da Corrente dos 70, que ocorre às terças-feiras, no Templo de Salomão, em São Paulo. O Bispo Misael Silva, responsável por ela, enfatiza a importância de usar a Fé em momentos complicados como esse: “mesmo que o paciente já tenha recebido o diagnóstico dos médicos, a Fé é uma saída para que o milagre aconteça, dando sequência ao que Jesus começou com Seus discípulos”.

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Colaborador

Camila Teodoro / Foto: Demetrio Koch