Ele se viu sem os movimentos das pernas

Diagnosticado com uma doença considerada rara, Arnaldo Couto se agarrou à fé para alcançar a cura

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Repentinamente, o operador de máquinas Arnaldo Bueno Couto, de 49 anos, começou a sentir dormência nos pés e nas mãos. Em apenas um dia, ele perdeu a capacidade de realizar tarefas simples do dia a dia, como abotoar a própria camisa.

Por conta dos sintomas, Arnaldo buscou atendimento médico até obter um diagnóstico. “Passei por três clínicas e até por um neurologista, que identificou imediatamente a síndrome de Guillain-Barré.” A confirmação veio por meio da análise do líquido cefalorraquidiano (LCR), que revelou alterações compatíveis com a doença.

Internação imediata

Ao receber o diagnóstico, Arnaldo foi internado imediatamente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para dar início ao tratamento. “Fui transferido de ambulância porque já não conseguia firmar as pernas”, conta. A partir daí, a equipe médica passou a estudar tratamentos para combater a doença, considerada rara.

Combatendo a doença e os maus pensamentos

O primeiro tratamento indicado para Arnaldo foi a plasmaférese, um procedimento de filtragem do sangue que reduz o excesso de substâncias no plasma, o que ajuda a combater os efeitos da síndrome. No entanto, ao compreender a complexidade do processo, ele enfrentou uma intensa batalha contra a própria mente: “Os conflitos internos eram diários. Eu lutava para sair bem, curado e sem sequelas”, afirma.

A revolta o levou a manifestar a fé

Apesar de ter começado o tratamento, ele não percebeu nenhuma melhora dos sintomas e, em razão disso, colocou a fé em ação: “Eu orava constantemente em pensamento e pedia a Deus para que Ele se manifestasse e, com cinco dias do tratamento aliado ao propósito da água consagrada, meu quadro evoluiu e deixou os médicos surpresos”.

Cura e recuperação total

Ele recebeu alta 15 dias depois do início do tratamento. No entanto, para recuperar os movimentos do corpo, foi encaminhado para sessões de fisioterapia. Por seguir todas as orientações médicas e usar a fé, a reabilitação, que, segundo os médicos, duraria um ano, ocorreu em um pouco mais de um mês e não deixou nenhuma sequela.

Ele encontrou um propósito na dor

A fé de Arnaldo não apenas o sustentou durante a doença e o levou à cura, mas também lhe proporcionou uma experiência única com os planos de Deus: “Ali eu senti a dor dos que sofrem e não sabem como agir a fé. Então, dentro de mim nasceu o desejo de falar do Seu poder”, conclui.

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Colaborador

Yasmin Lindo / Foto: Cedidas