Ele carregava a marca do fracasso

José Siqueira migrou do nordeste para São Paulo em busca de uma vida melhor, mas uma sucessão de tragédias o acompanhou

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Em busca de uma vida mais confortável e de boas oportunidades profissionais, José Arnaldo Siqueira, de 54 anos, se mudou de Pernambuco para São Paulo. Seus planos e expectativas, porém, foram frustrados. Sem estudos e sem uma profissão definida, ele foi trabalhar na construção civil. Por não ter moradia, ele ficou no alojamento da construção e dividiu o espaço com ratos e pulgas durante três meses. “Eu chorava muitas noites. Afinal, ainda que minha casa no nordeste fosse muito humilde, eu tinha conforto”, diz.

Aos poucos, sua vida melhorou, mas ele ainda sentia falta de algo. Como julgou que sua necessidade fosse ter uma companhia, ele assumiu um relacionamento e foi morar com a parceira. Ocorreu, contudo, uma piora por haver muitas brigas, verbais e físicas, entre o casal.

Como perder o que não tinha?

José conta que, na época em que enfrentava grandes sofrimentos, existia uma Igreja Universal perto de sua casa. Várias vezes, ao descer do ônibus, ele passava na frente dela e era convidado a receber orações e a participar das reuniões, mas, por preconceito, recusava as sugestões.

Um dia, porém, José entendeu que o receio de que algo fosse tirado dele não tinha fundamento, pois ele não possuía nada. Ele decidiu, então, ir a uma reunião na Universal, foi muito bem recebido e orientado a voltar.

A dor e a decisão

Oito dias depois da primeira visita à Universal, ele estava a caminho de mais uma reunião na Universal com a filha quando ela foi atropelada. O motorista estava disputando um “racha” e a filha de José faleceu imediatamente. Ele conta como reagiu ao episódio: “Entrei em desespero. Foi meu fundo do poço e o meu único desejo era matar quem me causara aquela dor. Eu lembrei, no entanto, do que ouvira falar de Jesus e decidi entregar a minha vida e aquele sentimento a Ele”.

Hoje ele tem algo precioso

Ao se entregar a Deus, o interior de José foi transformado. O desejo de vingança foi superado, assim como a dor do luto. Ele recebeu o Espírito Santo e reconstruiu sua vida e a de sua família. “Por meio do Espírito Santo, passei a ter paz e alegria. Venci o passado, o fracasso e a dor da perda. E, ainda que eu não tenha estudo, agora tenho o apoio da fé e me estabeleci profissionalmente como empresário e, pela obediência, Deus tem nos abençoado”, conclui.

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Colaborador

Camila Dantas / Foto: Reprodução