Ela teve vergonha da fé, abandonou a Deus e tentou se matar

Ao se afastar do Senhor Jesus, Juliana conheceu o crack e quase perdeu a vida

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Juliana Vasconcelos, empreendedora de vendas de 36 anos, sofreu com problemas espirituais na infância. “Eu carregava muitos medos, via vultos e ouvia vozes. Era uma criança que não conseguia ficar sozinha nos ambientes. Nas reuniões da Universal, eu manifestava com espíritos”, conta ela.

Ela frequentou a Igreja desde criança, junto a seus pais, e estabeleceu forte relação com Deus, inclusive participava do grupo de jovens. “Meu prazer era estar envolvida com as coisas do Espírito Santo. Meu sonho era servir ao Altar e ter um futuro na Obra de Deus”, diz.

Com o passar dos anos, Juliana foi batizada e se tornou obreira. “Eu tinha paz. Eu era um testemunho do Senhor aonde fosse, mas comecei a sofrer perseguições na escola, pois eu não compartilhava dos mesmos costumes das meninas da minha idade, como baladas, vícios e bebidas. Eu não soube lidar com isso e passei a ter vergonha da fé. Eu vivia de aparência: na Igreja eu era uma pessoa e fora era outra”, revela.

Nessa vida dupla, Juliana acabou se envolvendo com um rapaz.

“Caí em pecado e quando cheguei na Igreja senti um peso enorme sobre mim. Parecia que não era o mesmo lugar onde eu estava todos os dias”, relata. A partir daí, as más amizades e os vícios entraram na vida de Juliana. Ela chegou a se relacionar com traficantes, passou a usar drogas, entrou no mundo do crime e foi até presa. “Meu fundo do poço foi o uso de crack. Virei as costas para a minha família e me tornei irreconhecível”, afirma.

Ela tentou se suicidar ao se atirar de uma ponte, mas caiu em cima de um caminhão que passava. Quem a socorreu disse que isso tinha sido o agir de Deus.

Foi aí que ela resolveu voltar para a Igreja. “Eu disse a Deus que se Ele não me curasse do vício, eu não gostaria de sair viva daquela Igreja.” Ela decidiu recomeçar, passou pelo processo de libertação dos vícios, foi batizada e voltou à prática das primeiras obras. Hoje, aos 36 anos, ela afirma: “recebi o Espírito Santo porque entreguei todos os meus desejos e vontades nas mãos de Deus. Passei a ganhar almas para o Senhor Jesus e estou no Altar servindo a Ele. Deus restituiu o que perdi e me deu o que eu nunca tive”, finaliza.

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Colaborador

Kaline Tascin / Foto: Reprodução