Ela ficou livre da epilepsia

Keila Moreira não desistiu de lutar pela cura da filha Lauany, diagnosticada com a Síndrome de Panayiotopoulos

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Em meados de 2016, a professora Keila Moreira, de 30 anos (foto abaixo), recebeu uma ligação. Ela precisava encontrar a filha Lauany Moreira Lima, que tinha 4 anos (foto acima), no hospital e não na escola, onde a havia deixado. A menina tinha desmaiado.

“A professora relatou que ela almoçou normalmente e que, quando foi escovar os dentes, passou mal e caiu no chão. Ela não soube explicar exatamente o que tinha acontecido”, conta Keila.

“Quando cheguei, Lauany estava com os olhos arregalados, fraca, não falava e não se mexia. Estava paralisada e com a pulsação baixa. Colocaram soro em seu braço”, recorda.

Os médicos suspeitaram de virose, porque a pequena vomitou, mas a mãe não se contentou com o diagnóstico e a levou para outro hospital, onde foram solicitados exames como eletrocardiograma, eletroencefalograma e tomografia. Descobriu-se que Lauany tinha Síndrome de Panayiotopoulos, um tipo de epilepsia infantil.

“Era raro ver minha filha pegar um resfriado. O diagnóstico de doença incurável, que a submeteria a remédios fortes, me deixou sem chão”, dispara.

O laudo foi uma surpresa para a mãe, pois não havia histórico familiar da doença. Até a árvore genealógica foi feita para identificar o problema em gerações passadas. Nada foi descoberto.

As crises aconteciam comumente durante o dia. O acompanhamento médico era feito a cada três meses e a menina fazia tratamento com medicamentos anticonvulsivos/antiepiléticos a cada oito horas. “Ela tomava sempre no horário certinho. Nem antes nem depois.”

O que é epilepsia?
A epilepsia é uma alteração do funcionamento do cérebro. É um dos distúrbios mais comuns do sistema nervoso e as pessoas que sofrem com ele são mais suscetíveis a convulsões recorrentes não provocadas. O diagnóstico é basicamente clínico e depende das informações dadas pelos pacientes e pelas pessoas que observam a crise e por exames complementares, como o eletroencefalograma – teste que mede a atividade elétrica do cérebro –, além de ressonância e tomografia computadorizadas. Esses exames vão auxiliar e definir o que causou a epilepsia.

Cura
No início de 2018, Keila recebeu um convite para conhecer a Universal. Na verdade, não foi o primeiro. “Minha cunhada é da Universal desde a EBI, mas estava afastada há dez anos. Voltou por conta de um problema de saúde e o meu irmão acabou indo com ela. Eu achei um absurdo, pois não gostava da Igreja.”

O irmão de Keila não deixou de agir a fé. “Ele trazia a água consagrada para a minha filha. Em janeiro do ano passado, já não aguentando mais o sofrimento, pedi que me levassem à Igreja. Estava desempregada, com a vida destruída e minha filha tinha crises constantes. Fui no domingo e a palavra dita naquela manhã foi literalmente para mim.”

Keila passou a frequentar a Universal todos os dias. Aos domingos, ela mesma passou a levar a garrafa com água para determinar a cura da filha. “Um dia falei para ela: ‘você está curada’. E ela não teve mais nenhuma crise. Solicitei um exame e nele constou que ela não tinha mais nada”, conta.

O resultado foi apresentado ao médico, que, segundo a professora, ficou sem entender. “Ele pediu outro exame, que também não constatou a doença. Com a fé, o impossível pode acontecer”, finaliza.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: Demetrio Koch e Cedidas