Ela assumiu, por escrito, que poderia morrer

O hospital fez Fernanda Guimarães assinar um termo de responsabilidade que estava ciente que sua decisão poderia matá-la

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Apesar da vontade que o ser humano tem de manter tudo sob controle, a verdade é que pouco ou quase nada pode ser controlado. Quando parece que tudo segue dentro da normalidade, algo pode acontecer e trazer preocupação e medo ou um problema aparentemente simples pode tomar proporções preocupantes e tornar a pessoa refém da angústia. Mas o que fazer quando surgem aqueles dias em que parece que os problemas não têm solução? A Bíblia tem a resposta e ela está em Salmos 50.15: “E invoca-Me no dia da angústia; Eu te livrarei, e tu Me glorificarás”.

Foi essa atitude que o casal de empresários Fernanda Guimarães, de 38 anos, e seu marido, Tiago Guimarães, de 35 anos, tomaram. Ela conta que, quando recebeu um diagnóstico médico desfavorável, não se abalou, pois viu nesta situação uma oportunidade de glorificar a Deus.

Foi em uma quarta-feira que ela começou a sentir dores abdominais que se tornaram cada vez mais fortes. “Fiquei amarela e minha urina também. Eu sentia náusea e uma dor intensa na barriga”, conta Fernanda.

No hospital, ela foi diagnosticada com uma pancreatite. Fernanda conta que, mesmo debilitada, não deixou de usar a fé: “por orientação médica, tive que ficar em jejum. Eu não podia comer nem beber nada, nem água. Eu só molhava a língua com a água consagrada que recebi na Universal, a água dos maiores milagres, e, na mesma fé, meu marido tomava a água por mim”.

Mesmo sofrendo com muitas dores, Fernanda não recebeu medicação. “Às 20 horas queriam me internar e meu marido não aceitou, pois não sentimos segurança naquele hospital e, por isso, decidimos sair de lá. Assinei um termo e tive que assumir que sabia que essa decisão poderia me levar a óbito”.

Socorro que vem do Altar
Ao sair do hospital, o casal se dirigiu ao Templo de Salomão, em São Paulo. “Fomos para o Altar, pois sabíamos que o Médico dos Médicos, Deus, poderia me curar. Próximos do Altar, dobramos nossos joelhos e oramos. Nossa única alternativa era crer e confiar em Deus. Quando me levantei depois da oração, eu já não sentia mais dor, apenas um pequeno incômodo do lado esquerdo da barriga”, afirma.

No dia seguinte, acompanhada do marido, ela procurou outro médico para a realização de novos exames. Com o novo resultado em mãos, o médico constatou que o quadro clínico tinha piorado e que ela precisaria ficar internada para observação. Mesmo diante daquela notícia, Fernanda não se abalou nem desanimou. Ela permaneceu confiando que um milagre aconteceria.

Era feriado de Sexta-feira Santa e Fernanda se lembrou do que aquele dia significava: “que o Senhor Jesus tinha levado na cruz todas as nossas dores e enfermidades”.

Quase 24 horas depois, um novo médico analisou o exame que acusava a piora. Ele afirmou que não havia mais pancreatite, mas apenas uma inflamação no rim, provavelmente porque ela estava sem beber água desde quando dera entrada no pronto atendimento pela primeira vez. “O problema parecia grande, mas nossa fé no Senhor Jesus era maior. Na verdade, no dia em que um dos médicos disse que houve uma piora no quadro, eu já tinha sido curada da pancreatite, pois os resultados comprovaram”, atesta. O médico então a liberou para ir para casa e recomendou que fizesse uma boa hidratação e tomasse um antiinflamatório para que os rins se recuperassem.

Depois dessa experiência com Deus, Fernanda não teve mais nenhuma crise. Recentemente, ela passou por uma nova consulta médica para realização de exames de imagem e, segundo conta, a médica ficou surpresa quando ela falou que há pouco mais de duas semanas tivera pancreatite. “A médica voltou a imagem para a região do pâncreas, começou a examiná-la de novo e estava tudo normal. Hoje estou muito bem e nem parece que passei por essa luta”, comemora Fernanda.

Aos que estão vivendo situação semelhante por causa de uma notícia desfavorável sobre a própria saúde ou a de um familiar, Fernanda deixa um recado: “todos nós passamos por problemas. Independentemente de qual seja o diagnóstico ou a situação que você esteja passando, não desanime, não recue e parta para cima dos problemas. As promessas de Deus vão se cumprir na vida daqueles que creem. Tudo passa e seu problema também passará”.

Pancreatite

É a inflamação do pâncreas, uma glândula situada atrás do estômago que tem a função de secretar enzimas digestivas, hormônios e o bicarbonato de sódio, que é necessário para neutralizar a acidez estomacal.

A pancreatite pode ter várias causas, entre elas o consumo excessivo de álcool, cálculos biliares, uso de algumas medicações e infecções virais.

O sintoma mais frequente é a dor abdominal. Alguns pacientes também têm náuseas, vômitos, distensão abdominal e desidratação.

A febre pode surgir depois por complicações ou em decorrência da gravidade do quadro.

O diagnóstico é feito por avaliação do histórico e exames físicos, de sangue e de imagem. Inicialmente, o tratamento consiste em jejum, que é necessário para o repouso do pâncreas, hidratação endovenosa e medicações para controle da dor, das náuseas e dos vômitos. O paciente deve ficar internado e ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar.

Essa inflamação pode ser muito intensa, ter complicações graves e levar à morte.

Fonte: Andressa Gomes, Gastroenterologista

Cura total pela fé

Você também pode usar a fé. Ou para obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.

No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.

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Colaborador

Núbia Onara / Fotos: Demétrio Koch e arquivo pessoal