Dudu Pelizzari tem se readaptado a uma nova realidade sem Reis. Após cerca de um ano e meio e dois personagens na trama, o ator encerrou as gravações da série, que define como um período especial. “Reis foi um processo transformador muito significativo na minha vida”, ressalta ele.

Em entrevista ao site oficial, o artista diz que foram 977 cenas gravadas ao longo desse tempo — além do atual comandante do exército israelita, Abner, Pelizzari ainda viveu Abiel na primeira temporada. Toda essa jornada trouxe muitos ensinamentos a ele:

• “Eu saio muito transformado como ser humano, porque confesso que eu nunca tinha estudado realmente a Bíblia e parado para escutar a Palavra, embora sempre tenha tido muita fé e sido muito devoto a Deus. Aprendi com esses personagens, com a minha própria trajetória, e a minha fé cresceu muito.”

Pelizzari também conta como foi receber tantos atores e se despedir deles nesse processo. Na segunda temporada da trama, intitulada A Ingratidão, ele acompanhou a entrada de toda a família de Saul (Carlo Porto), primeiro rei de Israel. Depois, nas fases seguintes, que começaram a mostrar a trajetória de Davi (Gabriel Vivan/Cirillo Luna), foram mais mudanças no elenco.

• “Foi muito interessante, porque eu vi tanta gente chegar, e essas mesmas pessoas eu vi sair. Das que começaram comigo, poucas permaneceram”, relembra.

O ator conta que essas novidades traziam frescor para as gravações:

• “Quando teve a história do Abner e da Kayla [Hylka Maria], gravamos tanto, e foram tão intensas as nossas cenas. Lembro que, quando a personagem morreu e acabou a história dela, eu estava exausto e triste também com a partida. Mas, assim que ela saiu, chegou um novo núcleo, com a felicidade de estar entrando no trabalho. Isso me recarregava.”

As muitas histórias da superprodução também deixaram várias marcas na trajetória dele:

• “O que eu me transformei como artista é um absurdo. A dinâmica de agilidade que essa série me deu é impressionante”.

O ator explica que o ritmo da superprodução é muito diferente do teatro ou cinema, por exemplo.

• “[Em Reis] Eu decorava 20 páginas por dia (risos), com a agilidade de estar sempre atuando com uma pessoa diferente, as histórias muito intensas, a carga dramática, então, acho que me deu muita potência como artista. Eu estava falando isso com alguns amigos, como fazer Reis me fez evoluir, o contato que eu tive com diretores fantásticos, os caras são muito legais. Eu trabalhei com tanto ator bom”, recorda.

Fique ligado!

Acompanhe a história de Abner na nova temporada de Reis, intitulada A Conquista, a partir do dia 17 de abril, na tela da Record TV.