"Dificultei meu sacrifício"
Antes desregrada moralmente, Amanda Pecker quis o Espírito Santo e intensificou sua entrega no Altar além do que Deus pedia
Amanda Pecker (foto abaixo) teve uma infância tranquila em Barra do Ribeiro (RS). Ela ia de vez em quando com a avó e a madrinha à Universal, que seus pais não frequentavam, e conta que “sempre orava e tinha consciência do céu e do inferno”. Apesar disso, na adolescência, o mundo a seduziu. “Comecei a namorar um rapaz que me influenciou mal sexualmente. Depois do namoro, eu vivia constantemente em festas, em meio à prostituição, ao álcool e às drogas. Eu bebia muito e cheguei a experimentar maconha.”

Ela conta como se sentia depois que se relacionava sem compromisso: “me sentia muito suja, mas, mesmo assim, me envolvia de novo. Eu sentia muita vergonha ao voltar de festas e encontros. Eu acordava, nas manhãs depois das festas, tremendo, angustiada e muito arrependida. Meu comportamento gerou muitas brigas em casa, sendo que antes meus pais viviam em harmonia. Como as atenções se voltavam para mim, minha irmã mais nova se sentia deixada de lado e começou a praticar automutilação”.
Por causa de tantas brigas, Amanda foi morar um tempo com a avó, pois sua mãe não aceitava seu comportamento. “Ela dizia que eu era uma vergonha para todos e em cidades pequenas, quando alguém é malfalado como eu era, os efeitos são mais graves. Cheguei a prometer à minha mãe que mudaria, que eu até iria a festas mas não faria nada de errado, como beber, mas eu não conseguia. Eu queria mudar, mas não conseguia de jeito nenhum, pois só tentava na força do braço, até que minha avó fez um voto por mim na Fogueira Santa.”
Com isso, ela passou a frequentar a Universal. “Até cheguei a ir a uma festa, mas já não me sentia bem naquele ambiente. Fui batizada nas águas e consegui forças para abandonar tudo de ruim, mas faltava algo. Eu não saía, não bebia mais nem ‘ficava’ com ninguém. Eu já estava ativa nos grupos da Igreja, mas sentia que isso não bastava. Sempre fui muito bem orientada, desde que entrei na Universal, de que a nossa prioridade deve ser o Espírito Santo. Por um tempo, até achei que O tinha, mas não era o caso, apesar das boas práticas e intenções. Entrei com tudo na Fogueira Santa seguinte. Minha prioridade absoluta era ter o Espírito de Deus em mim.”
Seguindo o exemplo de elias
O pastor de Amanda explicou no Altar a história do sacrifício que Elias fez para mostrar o poder do Verdadeiro Deus para 450 profetas de Baal (1 Reis 18.20-40). Elias fez o desafio de que ele e o grupo de profetas do falso deus queimassem um novilho em sacrifício em um altar, sendo que o fogo deveria ser aceso pela divindade que cada lado seguia.
Do lado de Baal, por mais que os profetas orassem, nada aconteceu. Na vez de Elias, ele não só pôs a lenha e tudo o mais, como regou a madeira e o altar com bastante água, assim como encharcou o solo em volta, três vezes seguidas. Desceu do céu o fogo do Próprio Deus e consumiu bezerro, lenha, pedras, solo e secou completamente a água.
“Me lembro de que o pastor destacou bastante o exemplo de Elias, de como ele não só sacrificou, mas, para que todos vissem a graça de Deus, dificultou o sacrifício. Percebi que devia não só sacrificar, mas tornar o sacrifício ainda mais difícil, o que aumentaria minha entrega”, destaca.
A entrega completa de Amanda não foi fácil. Ela lembra como ocorreu: “deixei de ir a um aniversário ao qual queria muito ir e orava nas madrugadas sem falhar. Escrevi em uma cartinha tudo o que eu queria mudar em mim e entreguei com o envelope. Oração, jejum, propósitos, tudo fazia parte. Nas chamas, pus a mim mesma e toda a minha vida para ser purificada de tudo o que Deus quisesse”.
Ela recebeu, então, o Espírito Santo. “Comecei a ver a diferença de como era viver com Ele, pois vieram Seus frutos. Antes, sem Ele, eu evangelizava, pois sabia que devia fazer isso, mas, com Ele, veio o amor por aquelas almas. Passei a ver coisas em mim que não são exatamente minhas como o amor, a paz, o discernimento e a visão completamente clara sobre tudo.”
O dia a dia da família que vivia em desordem espiritual também mudou: “meus pais, vendo minha mudança, começaram a frequentar a Universal comigo para me darem apoio para que eu ficasse.
Com o passar do tempo, começaram a também querer a Salvação. Eles foram aprendendo, se firmando e se converteram. Atualmente, meu pai é evangelista e minha mãe, minha irmã (que se libertou) e eu somos obreiras. Gozamos de ótima saúde, enfrentamos a pandemia e ninguém ficou sem trabalho ou contraiu dívidas”, relata.
Amanda, que diz agradecer a Deus todos os dias pela vida de verdade que agora tem, não vive mais em um lar de discórdia, mas em um “cheio de amor, de diálogo, o que antes não tínhamos. Por meio de minha entrega, Deus alcançou toda a minha família”.
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