Dia Mundial da Justiça Social é comemorado em presídio na Bahia

Programa social realiza “Jornada da Cidadania e da Empregabilidade” para mais de 700 detentos.

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Em comemoração ao dia Mundial da Justiça Social (20/2), os voluntários da Universal nos Presídios (UNP) estão realizando, pela primeira vez, a “Jornada da Cidadania e da Empregabilidade” no Conjunto Penal Masculino de Salvador (BA). O objetivo do evento é promover a ressocialização dos detentos, além da qualificação dos serviços públicos prestados aos 700 presos.

Para enfrentar questões como a pobreza, a exclusão e o desemprego, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou que todos os anos, dia 20 de fevereiro – a partir de 2009 – será o Dia Mundial da Justiça Social.

A programação do evento teve início no dia 13/2 e será finalizada no dia 20/2, oferecendo serviços como esclarecimentos jurídicos, atendimento psicológico, odontológico, além de ofertar palestras de empreendedorismo e empregabilidade.

Convidados como Paulo Salinas, diretor da Unidade e Fabíola Pacheco, coordenadora da Execução Penal da Defensoria Pública da Bahia, estarão presentes para contribuir com suas experiências nos contextos das palestras e eliminando as dúvidas dos participantes.

Autoridades judiciárias, políticas e institucionais também comparecerão no evento de encerramento, 20/2.

Ressocializar ou socializar?

No primeiro dia do evento, Fabíola ressaltou a importância do trabalho da UNP junto às autoridades, e afirmou que a população se preocupa em ressocializar os presos, mas na verdade, a maioria deles precisam ser socializados.

“Antes mesmo de cometerem seus delitos, muitos, foram privados de educação, de uma oportunidade de trabalho, de um curso profissionalizante, ou até mesmo se tornaram órfãos quando criança, explicou Fabíola.

Ela também relata que a defensoria apoia todas as ações que possam ao menos atenuar a crueldade da vida no cárcere e está sempre apta a garantir os direitos dessas pessoas. E que atualmente considera essa parceria com a UNP muito importante.

Márcio Silva, responsável pelo programa social da Bahia, explica que a UNP “busca de forma constante, profissionalizar e ressocializar os reclusos, para que ao atravessarem os portões dos presídios e penitenciárias em regresso a sociedade, tenham resgatado a identidade de cidadão e possam viver uma vida digna, que é o direito de todos”.

Em 2018, A UNP do estado beneficiou mais de 21 mil pessoas, entre eles, detentos, seus familiares e agentes penitenciários.

Serviços:

13/2 – Atividades da Defensoria Pública.

15/2 – Atividades nas áreas da saúde e beleza.

18/2 – Atividades na área de empreendedorismo e empregabilidade.

20/2 – Encerramento do evento com a presença das autoridades locais.

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Colaborador

UNIcom