Desprezo ao próximo

Imagem de capa - Desprezo ao próximo

Existe no mundo atual uma crescente onda que sugere o cuidado com o ser humano e o meio ambiente, mas o que está por trás disso?

Será mesmo cuidado com o próximo? Em plena pandemia, a Nasa anunciou os projetos escolhidos para a edição de 2021 de um programa que tem como objetivo gerar inovações em tecnologias espaciais para a exploração do universo. No mundo, 35 nações têm agências para lançar missões que cruzam a atmosfera levando astronautas e satélites. Todos os anos, bilhões de dólares são investidos em aventuras espaciais numa frívola busca para encontrar vida em outros planetas, mas como está a vida aqui na Terra?

O chefe da diplomacia americana alertou recentemente para uma limpeza étnica na Etiópia que consiste em banir, matando ou expulsando, grupos indesejados do país. Os conflitos teriam deixado meio milhão de pessoas sem casa e cerca de 100 mil soldados mortos. Enquanto isso, a guerra na Síria já fez mais de 388 mil mortes e 12 milhões de refugiados e deslocados, pessoas que precisam fugir do país ou da região onde moram para sobreviver. O terrorismo na região de Cabo Delgado, em Moçambique, fez 700 mil refugiados e 50% dos moçambicanos que fogem da guerra são crianças.

No Sudão, a fome é usada como método de guerra. Ele consiste em privar comunidades que vivem em áreas controladas pela oposição de recursos necessários para a sobrevivência. Em todo o mundo, 235 milhões de pessoas têm passado fome. Esse quadro foi potencializado pela pandemia. Pessoas que passam fome diariamente narram a situação como um profundo desespero. Por que parece que ninguém se importa? Falta dinheiro no mundo? Falta comida no mundo?

Em março de 2020, o secretário-geral da ONU pediu um cessar-fogo entre as nações para concentrar os esforços na luta pela vida contra a pandemia, mas e os milhões de mortes causadas pelas guerras e pela fome não importam? Nosso mundo seria muito diferente se todos seguissem os ensinamentos do Senhor Jesus: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Os sinais estão aí, mas nossa preocupação não deve ser sobre quando o Fim dos Tempos chegará. Em vez disso, nosso foco principal deve ser buscar a Deus para podermos partir deste mundo com a certeza da nossa Salvação. Para saber mais, participe das reuniões de domingo na Universal.

imagem do author
Colaborador

Bispo Júlio Freitas / Foto: Getty Images