Desemprego cai a 8,9%

Em queda desde o trimestre encerrado em julho de 2021, taxa de desocupação no Brasil é a menor dos últimos sete anos, diz IBGE

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A taxa de desemprego no Brasil manteve a trajetória de queda iniciada na última metade do ano passado e recuou a 8,9% no trimestre encerrado em agosto. O percentual é o menor apurado desde julho de 2015, segundo dados divulgados na sexta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com o recuo de 0,9 ponto percentual da taxa de desocupação, a quantidade de profissionais ainda fora da força de trabalho equivale a 9,7 milhões de pessoas. O número, que corresponde ao menor nível desde novembro de 2015, ocorre após um recuo de 8,8% (menos 937 mil pessoas) na quantidade de desocupados no trimestre e 30,1% (menos 4,2 milhões) no ano.

Um novo recorde na série histórica:

No período compreendido entre os meses de junho e agosto, o contingente de pessoas ocupadas foi de 99 milhões. Um novo recorde na série histórica da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), iniciada em 2012.

O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar foi estimado em 57,1%. Um crescimento em comparação com o trimestre anterior (de 56,4%) e acima do mesmo período do ano passado (53,4%). Para Adriana Beringuy, coordenadora da PNAD, os dados comprovam a recuperação do mercado de trabalho.

A pesquisa mostra ainda que o número de empregados sem carteira assinada no setor privado, de 13,2 milhões de pessoas, é o maior da série histórica, iniciada em 2012. Com crescimento de 2,8% no trimestre (mais 355 mil pessoas) e de 16% (1,8 milhão de pessoas) no acumulado de 2022. Por outro lado, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado cresceu 1,1% e chegou a 36 milhões.

Já a quantidade de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas. O que representa uma estabilidade na comparação com os três meses anteriores. Enquanto o número de empregados no setor público cresceu 4,1% e chegou a 12,1 milhões. Outros 4,3 milhões (3,8%) desistiram de procurar uma colocação, o que representa uma estabilidade.

Aumento de vagas com carteira assinada:

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