Todo mundo já deve ter ouvido falar de mulheres que adicionavam nomes de frutas aos seus. Nos anos 2000, elas viraram uma verdadeira “febre”, com presença diária em programas de TV e afins. Alguns exemplos: melancia, moranguinho, jaca, maçã, melão e assim por diante. Mas não é delas que vamos falar. Bem antes delas já existia um personagem masculino com o nome ligado a frutas. Não se sabe muito bem quando ele surgiu e, apesar de não fazer sucesso na mídia, o perfil dele sempre foi muito conhecido por todos: trata-se do homem-banana. O pior é que hoje existe cada vez mais homens desse tipo.

Com certeza, você já viu ou conhece alguém que se enquadra nos exemplos que darei a seguir. Esse homem pode ser solteiro ou casado. É aquele cara que deixa a vida levá-lo sem que ele assuma as rédeas do próprio destino. Em muitos casos, pode até estar desempregado. Ele tem dificuldade de tomar decisões e muitos deles esperam que suas esposas comandem o casamento. Ele diz que crê em Deus, mas não faz nada para mudar sua situação.

Não é raro ver aquele que, mesmo casado, ainda more na casa dos pais. Isso de alguma forma até interfere na rotina de sua família e desgasta a relação dele com a esposa. No entanto o problema não é morar na casa dos pais. Qualquer pessoa pode passar por dificuldades e isso é compreensível. O que se questiona são as ações desse homem que só se esquiva de suas responsabilidades e não tem atitude para nada, tampouco quando se trata de educar os filhos.

O homem-banana não é nenhum herói das histórias em quadrinhos com façanhas inspiradoras. O termo, que se tornou muito popular, serve para descrever o cara sem iniciativa e que procura ficar escondido atrás de alguém. Hoje, quando o assunto é comportamento, é fácil encontrar homens assim. Quando falamos na criação de filhos ou de como administrar o próprio dinheiro, esse sujeito aparece bastante, pois ele não quer aprender a fazer nada nem quer fazer coisa alguma, mas vive reclamando que a mulher não está tão presente em sua vida íntima.

Sua atitude padrão é ficar na aba dos outros e da esposa. O pior é que o homem-banana ainda reclama para os amigos que as mulheres estão ganhando espaço demais. Muitos deles ficaram à sombra delas porque, em vez de continuarem crescendo, estudando e se capacitando, estagnaram.

Eles não conseguem enxergar que uma mulher de verdade sempre vai preferir ao seu lado um homem que não seja banana, mas que se posicione e que assuma suas responsabilidades como marido e pai, se for o caso. Ela quer um homem que esteja sempre disposto a lutar por sua família e pelos valores cristãos. Um cara que seja trabalhador e que, quando se aproximar dela, seja gentil, abra a porta do carro para ela e a trate bem, por exemplo.

O homem precisa se adaptar ao tempo que vivemos. Para isso, não precisa deixar de ser homem. Ao contrário, necessita realmente deixar de ser banana. Isso passa por uma mudança de mentalidade: adotar ações que contribuam para seu crescimento pessoal e se reflitam positivamente na vida daqueles que o cercam: esposa, filhos e colegas de trabalho. Afinal, deixar de ser banana é uma atitude que pode ajudar a resgatar a sua identidade masculina e mudar a sua vida.