Curso de Serralheria oferece nova perspectiva a detentos em Quirinópolis

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Recentemente, a Unidade Regional Prisional de Quirinópolis iniciou a segunda etapa do Curso de Serralheira, promovido pelo programa social Universal nos Presídios (UNP) do estado de Goiás.

Por que isso é importante:

O curso prepara os detentos para o mercado de trabalho, desenvolvendo também habilidades em ética profissional e segurança, com o objetivo de promover a reintegração social.

Mais detalhes sobre o curso:

  • Ao todo, o professor ministrará 12 aulas, cada uma com um tópico específico;
  • Cada aula vai durar, em média, três horas;
  • Cinco voluntários participam ativamente da iniciativa;
  • Atualmente, 19 detentos participam do curso.

Sobre as técnicas:

  • Diga-se de passagem, o curso de serralheria oferece um conteúdo bastante completo. O instrutor ensinará aos detentos diversas técnicas da profissão.
  • Eles apresentarão desde os conceitos básicos da serralheria, seus setores e ferramentas essenciais, até o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), fundamentais para o bom desempenho no trabalho.
  • Além disso, os detentos também aprenderão a manusear ferramentas indispensáveis para a execução dos serviços, como máquina de solda, lixadeira, eletrodo, esquadro, trena, marreta, entre outras. Fora isso, eles também terão acesso às técnicas de medição, corte e dobra, soldagem básica e fabricação de portões, grades, escadas e corrimãos.
  • Ademais, durante as aulas, serão abordados temas como planejamento, orçamentação de projetos de serralheria e empreendedorismo. Nesse módulo, eles apresentarão o tema: “Dicas infalíveis para se tornar um serralheiro de sucesso: Atendimento, Qualidade e Compromisso e como conquistar mais clientes e ampliar sua renda.”

Depoimento do professor:

Nesse meio tempo, o professor e voluntário da UNP, Rogério Gertrudes da Silva, que assumiu a responsabilidade de ministrar as aulas de serralheria aos detentos da unidade, compartilhou sua experiência no projeto:

  • “Esse curso tem trazido para mim uma experiência muito bacana, porque, querendo ou não, tenho sido um braço com o qual o Senhor Jesus tem contado — e eu tenho estendido esse braço para alcançar pessoas que, outrora, estavam esquecidas e desacreditadas pela sociedade, pelos familiares e, diga-se de passagem, até por elas mesmas”, disse ele.
  • “Não é apenas para levar conhecimento técnico ou profissional, mas também educação e, principalmente, fé. E isso eu tenho visto de perto: o interesse, a atenção nos olhos deles”, completou o professor.

Ademais, o professor afirmou que muitos detentos — embora não a maioria — já fazem planos para comprar suas ferramentas, dar continuidade à vida e retornar à sociedade, ressocializados e transformados, junto às suas famílias.

  • “Para mim, tem sido muito gratificante. É algo que me dá prazer. Eu não vejo a hora de chegar mais uma formatura, para poder ver o sorriso nos olhos, no rosto, e a alegria dos familiares. Isso, para mim, é muito gratificante”, finalizou.

Mensagem enriquecedora:

“Mas os ímpios não têm paz, diz o Senhor” Isaías 48:22

Em geral, além de ministrar as aulas do curso, durante os encontros, eles têm acesso à Palavra de Deus.

Só para ilustrar, recentemente, em um dos ensinamentos, os detentos aprenderam que algumas “vestes” podem tirar todo o valor, a honra, a paz, a dignidade, a felicidade, a liberdade e aquilo que temos de mais precioso abaixo de Deus: o convívio com a família e o direito de abraçar e viver a vida comum.

Contudo, a pessoa só encontrará a verdadeira paz quando decidir trocar as vestes de maldade, vaidade e criminalidade por vestes de uma vida justa, limpa e sincera diante de Deus.

O que disse o responsável pela UNP no estado:

Nesse ínterim, o Pastor Márcio Silva, responsável pelo trabalho evangelístico da UNP no estado de Goiás, enfatizou que, através desse trabalho, muitas pessoas de fora estão, de fato, tendo a oportunidade de conhecer de verdade a Universal.

  • “Eram pessoas que carregavam muitos preconceitos e ideias negativas. O trabalho social desenvolvido por meio de ações como essa tem o objetivo de valorizar a pessoa privada de liberdade”, disse.
  • “Esse trabalho é importante para o desenvolvimento pessoal, profissional e social, e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Por meiodele, os detentos se sentem mais valorizados e motivados a dar o seu melhor”, finalizou.

Anote:

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Com informações da UNP do estado de Goiás.