Criminosos estão agindo cada vez mais na internet

Confira os golpes mais comuns e o que fazer para não ser vítima deles

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A internet pode ser considerada uma verdadeira maravilha na vida das pessoas. Por meio dela, é possível comprar os mais diversos produtos ou se comunicar com quem está do outro lado do mundo. Talvez grande parte de seu potencial nem tenha sido explorado ainda, mas a ação de criminosos que a utilizam para aplicar os mais variados golpes têm crescido. Segundo a Serasa Experian, somente no Brasil, ocorrem em média 17 tentativas de fraude por segundo contra o consumidor.

O site Reclame Aqui, por exemplo, que atua como um canal de comunicação entre consumidores e empresas e classifica a qualidade de serviços na internet, registrou 4.073 reclamações em relação ao golpe dos boletos falsos, de janeiro a agosto deste ano, um aumento de 49,6% em relação ao mesmo período de 2018, mas os golpes não param por aí. Também acontecem fraudes na venda de produtos falsos, roubo de informações e até chantagens virtuais.

Para o consultor de tecnologia da informação Fernando da Silva, de 42 anos, a maioria deles está baseada no chamado phising. “O termo em inglês está associado a mensagens falsas enviadas como isca. Quem quer dar o golpe se aproveita muitas vezes da curiosidade do usuário de internet e manda um link ou uma imagem que chame atenção dele, como uma oferta incrível, por exemplo. O curioso acaba clicando no link que pode conter vírus ou ser uma fraude para arrancar dinheiro”, explica.

De acordo com o consultor, uma dica para não cair nos golpes é: desconfie. “Se tiver dúvida em relação a um boleto bancário entre em contato com o banco e sempre suspeite de mensagens pedindo para que você revele informações pessoais. Há um grande número de pessoas que está atenta, mas os fraudadores também estão evoluindo. Se antes era possível notar que erros de português, por exemplo, denunciavam sites clonados, hoje os golpistas conseguem fazer páginas praticamente idênticas às originais. Por isso, sempre que for realizar compras ou transações, o segredo é verificar se a página tem o cadeado ao lado da URL e se começa com https (protocolo de segurança), em vez de http”, orienta.

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Colaborador

Eduardo Prestes / Arte: Éder Santos