Crianças são expostas a aulas sobre masturbação e pais se revoltam 

O caso aconteceu nos Estados Unidos, em uma escola de alto padrão de Nova Iorque. Entenda

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Engana-se quem pensa que as denúncias de conteúdos sexuais em escolas acontecem apenas no Brasil. Recentemente, pais de uma escola de alto padrão, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, se revoltaram ao descobrir que seus filhos, que frequentam as aulas do primeiro ano, eram expostos a conteúdos sobre masturbação e identidade de gênero.

Os pais descobriram que a professora, que já comandou um workshop sobre “alfabetização pornográfica”, vinha exibindo desenhos em que os personagens falavam por que se tocavam em suas partes íntimas.

Muitos pais se revoltaram ao tomar conhecimento sobre o conteúdo da aula. “As crianças têm nada menos do que cinco aulas sobre identidade de gênero – isso é pura doutrinação!”, disse uma mãe ao jornal New York Post. 

Outra mãe, por sua vez, pontuou que a professora deveria ter obtido “consentimento dos pais sobre o material sexualmente explícito e impróprio”, que foi transmitido para as crianças.

Outra mãe de um aluno da escola, que custa mais de U$55 mil dólares por ano, declarou que, nesta situação, é “difícil lutar”, porque “será cancelado e seu filho sofrerá”.

Diante da fúria dos pais, a escola defendeu as aulas. Eles afirmaram que seguem com um cronograma adequado e que se alinha às “metodologias e padrões reconhecidos nacionalmente”.

Caso nacional

No Brasil, o caso mais recente que revoltou pais não aconteceu na escola, mas em rede nacional. A rede de fast food, Burger King lançou um comercial onde crianças falavam sobre suas visões a respeito da relação entre duas pessoas do mesmo gênero.

A campanha “Como explicar?” foi vista como uma afronta por usar crianças para falarem de um tema tão complexo e de cunho, claramente, adulto.

O comercial também gerou revolta em autoridades, que se posicionaram. O deputado federal Otoni de Paula utilizou suas redes sociais para manifestar seu repúdio. “Ao mesmo tempo que devemos respeitar a todo ser humano, seja ele gay ou hétero, não podemos tolerar que o movimento LGBT se utilize de crianças para o seu ativismo”.

Além disso, a bancada evangélica, na Câmara dos Deputados também se manifestou em nota, dizendo que a campanha “se utilizou da imagem, inocência e da ingenuidade” das crianças para “agredir valores bíblicos e eternos com o intuito de confundir as famílias”.

E completou: “Trata-se de uma tentativa covarde para corromper as famílias, confundir os pais, e interferir na formação de menores, atacando princípios morais e éticos que devem ser preservados”.

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Colaborador

Rafaela Dias / Foto: iStock